Ruas de Ribeirão Preto – Letra E

Índice

Edgard Colombini; rua

Nasceu em Luca, Itália, no ano de 1905, filho de Umberto Colombini e Laura Pasqui Colombini. Em Ribeirão Preto, atuou como engenheiro civil e arquiteto. Realizou várias obras, dentre as quais a colocação do sino da Igreja Santo Antônio, o projeto arquitetônico do complexo das Sete Capelas e a reforma do Mosteiro São Bento. Casou-se com Rosina Eurilla Itala Giuseppina com quem teve os filhos Laura e Giovanni. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 2/3/1961.

Edgard Cajado, Doutor; praça

Nasceu em São Carlos, SP, em 25/1/1885. Filho de Antonio Rodrigues e Maria M. Lemos Cajado, foi médico em Ribeirão Preto por mais de 30 anos. Foi também diretor do Ginásio do Estado (atual escola Otoniel Mota) e membro da Santa Casa. Ocupou o cargo de presidente da Sociedade Recreativa de Esportes nos períodos de 1917 a 1919, de 1925 a 1927 e de 1929 a 1934. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1956.

Edgard de Moura Bittencourt, Desembargador; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 2/10/1908, filho de Joaquim Macedo Bittencourt e Amélia de Moura Bittencourt. Seu pai foi abolicionista e republicano, delegado de polícia em Barra Mansa-RJ e prefeito municipal em Ribeirão Preto, onde atuou também como médico. Edgard passou parte da infância em Ribeirão Preto, em seguida mudou-se com a família para São Paulo. Em 1926, ingressou na faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde se formou em 1930. Foi advogado nas cidades de Igarapava, São Joaquim da Barra e Orlândia. Ingressou na Magistratura e foi juiz substituto em Bariri e Taubaté. Em 1945, foi promovido a juiz titular da 16ª Vara da cidade de São Paulo. Em 1954, foi nomeado para o Tribunal de Alçada e, em 1957, desembargador. No ano de 1962, integrou a comissão de reforma do Código Civil, ao lado de Orlando Gomes e Torquatro Tasso. Foi também professor de Direito Civil, na Faculdade de Direito de Bauru. Participou de congressos jurídicos na Áustria, Bélgica e Uruguai. A partir de 1957, exerceu a função de cronista judiciário nos jornais “Folha de S. Paulo” e “Tribuna da Justiça”. Em decorrência do golpe militar de 1964, no ano de 1968, foi afastado dos cargos de professor e cronista. Dedicou-se ao estudo e produção de várias obras jurídicas e atuou num escritório de advocacia em São Paulo. Dentre as várias obras de sua autoria, des-tacam-se “Vítima” e “Recordações da Casa Paterna”, de 1983. Foi casado com Ce-cília A. M. Bittencourt e, dessa união, nasceram cinco filhos. Faleceu em 26/11/1983.

Edgard Rodrigues; rua

Nasceu em São Simão, SP, filho de Antônio Delgado Rodrigues e Maria de Lourdes Pires Rodrigues. Mudou-se para Ribeirão Preto em 1935, onde foi gerente do Banespa, agência centro. Foi sócio do clube Palestra Itália e do Iate Clube. Prestou inúmeros serviços ao Lar Santana, contribuindo para a melhoria de vida dos menos favorecidos. Foi casado com Maria José Carbonaro Rodrigues, tendo os filhos Antônio e Maria. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 16/11/1985.

Edina Rocha de Freitas, Professora; rua

Nasceu em Casa Branca, SP, filha de Herculano Carlos de Freitas e Maria Rocha Freitas. Em Ribeirão Preto, foi professora e diretora do Grupo Escolar Guimarães Júnior e, posteriormente, professora no Grupo Escolar de Bonfim Paulista, onde se aposentou. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 4/10/1957.

Edmo Bernardes Mello; rua

Nasceu em 26/5/1915. Foi diretor e gerente do Laboratório Roche – Químicos e Farmacêuticos em Ribeirão Preto e representante comercial da empresa Macarrão Reimassas de Uberlândia. Em 1952, foi diretor do Comercial Futebol Clube, sendo um dos baluartes da campanha daquele time no ano de 1962. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/12/1970.

Edmundo Donato; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 17/2/1925. Sob o pseudônimo de Marcos Rey, foi escritor e um grande contador de histórias, tendo vendido, ao longo de sua carreira, cerca de 5 milhões de livros. Produziu obras literárias reconhecidas como romances urbanos, livros juvenis e séries para a TV. Suas obras foram traduzidas e comerciali-zadas em diversos países, como EUA, Espanha, Itália, Alemanha e Rússia. Para a TV, escreveu “Vila Sésamo” e adaptou as obras “A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, e “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato. Sua obra também foi adaptada para o cinema, entre elas “Memórias de um Gigolô”, “O Enterro da Cafetina” e “Café na Cama”. Foi cronista da revista “Veja São Paulo”. No ano de 1986, foi eleito para a Academia Paulista de Letras e, em 1994, ganhou o prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu conto “O Último Mamífero do Martinelli”. Em 1996, conquistou o Troféu Juca Pato. Faleceu em São Paulo, em 1º/4/1999.

Edmundo Pereira Brites; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 6/11/1919. Filho de Antônio Pereira Brite e Tereza Alves da Silva, trabalhou nos Correios e Telégrafos. Durante muito tempo, participou de programas radiofônicos, como cantor, imitando Vicente Celestino. Casou-se com Mercedes Gabaldo Pereira Brites e, dessa união, nasceram os filhos José Antônio, Regina e Ailton. Faleceu em Ribeirão Preto em 17/10/1988.

Edson Granzotto; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/10/1961, filho de Santos Granzotto e Perciliana Ferreira Granzotto. O jovem Edson havia concluído o Tiro de Guerra e cursava a 8ª série do Colégio Brasil, quando foi vítima de um grave acidente de moto que lhe ti-rou a vida. Faleceu em Ribeirão Preto em 15/3/1981.

Edson Prandini; rua

Nasceu em Salto, SP, em 19/11/1942, filho de Domingos Prandini e Páscoa Bassaneli. Na sua cidade natal, participou da secretaria estadual da JOC – Juventude Operária Católica; foi vereador, eleito pela Frente Operária, uma organização de militância em prol da causa popular, fundada por ele e outros companheiros na cidade de Salto. Em seguida, trabalhou em livrarias nas cidades de São Vicente e Campinas. Em 1980, mudou-se para Ribeirão Preto onde foi funcionário da Livraria Acadêmica e deu continuidade à sua militância política. Filiou-se ao PT em 1981; no período entre os anos de 1985 e 1989, foi membro do Diretório Municipal de Ribeirão Preto, ocupando o cargo de tesoureiro. Foi presidente do Círculo de Ação Popular José Rosa Neto – CAP. No início de 1982, participou da criação de comunidades de base da Igreja Católica, no conjunto habitacional Adelino Simione, e foi membro do Conselho Paroquial. Participou ativamente pela melhoria do transporte coletivo urbano para os bairros do Quintino, Avelino e Simioni, da luta dos mutuários contra aumentos abusivos do BNH (Banco Nacional de Habitação), contra despejos de moradores e por uma passarela sobre a linha da Fepasa. No ano de 1983, concorreu à eleição no Sindicato dos Comerciários e, em 1984, participou da Fundação do CEDHEP (Centro de Direitos Humanos e Educação Popular). Foi casado com Maria Cândida Vidal Prandini e, dessa união, nasceram os filhos Edmar, Raquel, Regina, Everson, Edgar e Rute.

Édson Souto; rua

Nasceu em Belém, PA, em 24/2/1950, filho de Maria de Belém de Lima Souto. De família muito pobre, começou seus estudos primários na Escola Estadual Augusto Meira, em sua cidade natal. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde prosseguiu seus estudos secundários no Instituto Cooperativo de Ensino. Durante a ditadura militar, instalada no país após o golpe de estado de 1964, Édson Souto participou das manifestações pacíficas em prol da democracia. Durante a repressão policial, utilizada para desalojar os estudantes que ocupavam o Restaurante Calabouço, foi morto, vítima de um tiro da polícia, em 28/3/1968. O seu sepultamento foi acompa-nhado por milhares de estudantes em passeata até o Cemitério São João Batista.

Eduardo Andrea Matarazzo; avenida

Filho de Francisco Matarazzo Júnior e Mariângela Matarazzo, foi diretor-gerente das organizações Matarazzo no Brasil. Em Ribeirão Preto, foi o responsável pela remodelação das Indústrias Matarazzo, no bairro Campos Elíseos; doou uma faixa de terra para a construção de uma avenida e foi o doador da locomotiva que se encontra na Praça Schmidt, ao lado do Pronto Socorro, na avenida Jerônimo Gonçalves.

Eduardo Franco de Lima; rua

Foi comandante da Guarda Noturna de Ribeirão Preto. A Guarda Noturna, destinada a serviços de vigilância noturna e policiamento em geral, foi fundada em 1º/5/1933, diretamente subordinada à Delegacia Regional de Polícia. O primeiro comandante da Guarda foi o Sr. Elias Augusto Silva. Por ocasião do seu falecimento, o comando foi passado para Eduardo Franco de Lima que ocupou este cargo por cerca de 25 anos. Durante o seu comando, prestou relevantes serviços à comunidade ribeirão-pretana, além de auxiliar na formação da Guarda Noturna da cidade de Franca, em 1934. Após a extinção da Guarda Noturna de Ribeirão Preto, Eduardo Franco de Lima trabalhou como motorista profissional. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/7/1971.

Eduardo Leite; rua

Nasceu em Conservatória, RJ, no ano de 1867, filho de João Leite Ribeiro e Firmina Cândido de Barros Leite. Em Ribeirão Preto, atuou como advogado e foi o primeiro promotor público da Comarca de Ribeirão Preto, nomeado em 1892. Foi também professor da cadeira de História Universal do Colégio Estadual (atual escola Otoniel Mota). Foi prefeito municipal de Ribeirão Preto, nomeado pelo interventor estadual, nos períodos de 8/11/1930 a 12/9/1932 e 30/10/1932 a 1933. Era irmão de Floriano Leite Ribeirão, vereador e presidente da Câmara de Ribeirão Preto, de 1902 a 1903. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16/2/1944.

Eduardo Lopes da Silva; avenida

Nasceu em Queluz, MG, (antiga denominação de Conselheiro Lafaiete, MG). Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. Médico-sanitarista, foi um dos primeiros a exercer essa profissão em Ribeirão Preto. Trabalhou no Centro de Saú-de, enfrentando epidemias e prestando relevantes serviços à população. Colaborou com inúmeras iniciativas assistenciais em Ribeirão Preto. Casou-se com Maria Tereza Ferreira de Castilho e teve 9 filhos. Seu filho Vergílio Lopes da Silva foi secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Faleceu, possivelmente, no início da década de 30, do século XX.

Eduardo Martins Neto; rua

Nasceu em Seixas do Pinho, Portugal, em 25/2/1911. Chegou ao Brasil em 1924. Em Ribeirão Preto, foi representante comercial das empresas: Almeida Silva & Cia; Indústrias Martins Ferreira; Souza Noscheze; Max Lowestein; Ferragens Haga; Cia. Paraf. Metais Santa Rosa; Indústrias de Parafusos Roberto Ugolini; Garma S/A Indústria e Comércio; Irmãos Venturacci S/A; Metalúrgica Volta Redonda; Indústrias Brasileiras de Condutores Elétricos; Importadora Valter Maciel. Pertenceu ainda às seguintes entidades sociais: foi presidente do 9º Quarteirão de Amigos; secretário da Sociedade União dos Viajantes – SUV; secretário do Grupo dos Cravos Verme-lhos; diretor social da Casa de Portugal; diretor da União dos Viajantes e Represen-tantes do Brasil Central, de Uberlândia. Foi o fundador do 1º Quarteirão de Amigos na cidade de São Carlos. Foi casado com Névia Piuli Martins Neto, tendo os filhos: Eduardo, Esperança, Névia, Dante Manoel e Fátima.

Eduardo Prado; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 27/2/1860, filho de Martinho da Silva Prado e Veredia-na Valéria da Silva Prado. Desde a mocidade escrevia para revistas literárias e dedicava-se aos estudos históricos. Formou-se em direito pela Faculdade de São Paulo. Nesta época, já era colaborador do jornal “Correio Paulistano” onde assinava artigos de crítica literária e política internacional. Durante o Império, trabalhou como adido na delegação brasileira em Londres. Conheceu diversos países europeus e também o Egito. Monarquista convicto, com a proclamação da República, em 1889, passou a combater, em livros e jornais, os atos praticados pelo governo republicano. Sob o pseudônimo de Frederico de S, escreveu para a “Revista de Portugal”, então dirigida por Eça de Queirós. Foi amigo do Barão do Rio Branco e travou amizade com os escritores portugueses Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e Oliveira Martins. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, na qual ocupou a cadeira nº 40, cujo patrono é o Vis-conde do Rio Branco. Dirigiu o jornal “Comércio de São Paulo” e foi proprietário de uma das mais notáveis bibliotecas particulares de São Paulo. Era irmão de Martinho Prado Júnior, formador da Fazenda Guatapará em Ribeirão Preto. Foi casado com Carolina Prado da Silva Prado e não teve filhos. Faleceu em São Paulo em 30/8/1901.

Eduardo Soares de Azevedo; rua

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2/8/1910. Filho de Antônio Antunes Azevedo e Maria Joaquina Correia Azevedo, chegou a Ribeirão Preto ainda jovem. Foi morador do bairro Vila Virgínia por 46 anos. Foi um dos fundadores do Clube de Bocha, na avenida 1º de Maio e participou da campanha de doação financeira para a construção da Igreja Maria Goretti. Casou-se com Gertrudes Soares de Azevedo com quem teve os filhos: Avelino, Waldomiro, Wilson e Walter. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/9/1976.

Educandário; avenida

Homenagem à Fundação Educandário Coronel Quito Junqueira de Ribeirão Preto. Em 1938, uma campanha lançada pelo jornal Diário da Manhã mobilizou a comunida-de ribeirão-pretana em prol da construção de um abrigo para menores, que ofere-cesse condição de estudo, moradia e alimentação. Em 4/9/1938, o jornal anunciou a doação de cem contos de reis feita pelo Cel. Quito Junqueira para o abrigo. A co-missão encarregada da constituição do abrigo decidiu intitular o futuro abrigo de Educandário Quito Junqueira, homenagem a Francisco Maximiano Junqueira, em agradecimento à sua doação. Em novembro de 1938, o Cel. Quito Junqueira fez uma nova doação à instituição: 10 alqueires de terras. Todavia, em 19/11/1938, o coronel veio a falecer, interrompendo os projetos do abrigo. Em julho de 1940, sua viúva, Dona Theodolina de Andrade Junqueira, conhecida como Sinhá Junqueira, assumiu a liderança da implantação do Educandário. Neste mesmo ano, Dona Sinhá adquiriu a Fazenda Morro da Vitória e, em 1941, iniciaram-se as obras da construção. Em 19 de novembro de 1943, o Educandário Cel. Quito Junqueira foi inaugurado.

Edwirges de Carvalho Chaim; rua

Nasceu em Pirangi, SP, em 24/1/1928, filha de João Theodoro de Carvalho e Maria José de Carvalho. Em Ribeirão Preto, realizou diversos trabalhos de cunho filantrópico e foi presidente do Lar Santa Rita de Cássia no período de 1977 a 1979. Era casada com Geraldo Gonçalves Chaim, proprietário da empresa Dínamo Imóveis e, dessa união, nasceram os filhos João, Geraldo e Maria Aparecida. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 3/5/1985.

Egidio Bacalá; rua

Nasceu em Itapuã, SP, em 22/11/1914, filho de José Bacalá e Ada Zampieri Bacalá. Em janeiro de 1957, mudou-se para Ribeirão Preto onde trabalhou e constituiu família, legando aos seus familiares dotes de conduta cristã. Nesta cidade cultivou um largo círculo de amizade. Foi casado com Maria Aparecida Bacalá e, dessa união, nasceram os filhos Wilton, Maria José, Cléa, Heloísa e Eduardo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/6/1980.

Egydio Petean; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/1/1897, filho de José Petean e Judith Petean. Foi funcionário dos Correios e Telégrafos durante 11 anos e, em seguida, trabalhou no setor de higiene e saúde. Posteriormente, foi proprietário fundador da casa co-mercial Foto Esporte, localizada na rua General Osório. Trabalhou como inspetor da Cia. Cervejaria Paulista, sob a orientação do Dr. Camilo de Mattos e exerceu a função de avaliador do Estado, juntamente com Dr. Heitor Bittencourt, na cidade de São Paulo. Foi casado com Maria Graça Petean e, dessa união, nasceram os filhos Hilton, Haroldo, Nelson e Wilson. Faleceu em Ribeirão Preto em 2/3/1978.

Egisto Marim; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, no dia 5/8/1901. Mudou-se para Ribeirão Preto ainda criança. Trabalhou, desde a juventude, no comércio de gêneros alimentícios e outros. Foi comerciante estabelecido na rua Guatapará, no bairro Vila Virgínia, onde traba-lhou por 40 anos, colaborando com o desenvolvimento e progresso de Ribeirão Preto. Foi casado com Lídia Lemes de Carvalho Marim, tendo com ela 11 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 9/1/1958.

Egydio Pedreschi; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 23/12/1912. Filho de Alfredo Pedreschi e Zelinda Bianchini Pedreschi, desde garoto, trabalhou no estabelecimento comercial de seu pai, um imigrante italiano. Em 1952, ingressou no Magistério, ficando responsável pelas cadeiras de Contabilidade e Racionalização do Trabalho na “Escola Profissional José Martimiano da Silva”. Em 1953, fundou a filial da empresa Sadia, ocupando o cargo de gerente daquela empresa até março de 1968. Em 1932, participou da Revolução Constitucionalista, combatendo ao lado de Sebastião Fernandes Palma, Malito de Lucca, José Caliento, Antônio Machado Sant’Anna, entre outros. Foi sócio-fundador, tesoureiro, vice-presidente e presidente do Clube de Regatas. Integrou a diretoria do Sanatório Espírita Vicente de Paula e foi um dos fundadores da Apae, tendo sido presidente daquela instituição por 20 anos. Recebeu o título de Presidente Vitalício e de Honra da Apae. Foi casado com Lina Pizzoli e, dessa união, nasceram os filhos Fernando, Irene, Maria Cristina e Olívia. Faleceu em Ribeirão Preto em 10/2/1988.

Egydio Stefanelli; rua

Nasceu em Batatais, SP, em 26/1/1920, filho de Tadeu Stefanelli e Joana Zanelato Stefanelli. Em 1925, chegou a Ribeirão Preto onde cresceu, sempre vocacionado dos valores humanísticos do cristianismo. Atuou, profissionalmente, na área da pu-blicidade; foi sócio-proprietário, com Ismar Salata, de uma oficina de letreiros, lay-outs e pintura artística em geral. Foi membro participante de várias entidades, entre elas: Sociedade Socorros Mútuos, Maçonaria, Rosa Cruz, Clube de Regatas, Escola de Belas Artes, Lar dos Cegos, etc. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/5/1963.

Egydio Tréz; rua

Nasceu na cidade de Pádua, Itália, no dia 31/8/1888. Chegou ao Brasil aos três anos de idade, com seus pais. Foi funcionário, por vários anos, da Cia. Antarctica Paulista, onde angariou a simpatia e admiração de quantos tiveram a felicidade de conhecê-lo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 15/11/1930.

El Príncipe Negro; rua

Nasceu na cidade de Cravinhos, SP, em 3/5/1901, filho de Matheus Elizeu de Araújo Sena e Vergília de Araújo Sena. Conhecido como “El Príncipe Negro”, começou seus estudos de música ainda criança, na sua cidade natal, com o maestro Jorge Fonseca. Em Ribeirão Preto, foi aluno do maestro José Delfino. Foi um grande instrumentista e saxofonista de renome internacional. Por volta do ano de 1929, excursionou pela América do Sul, América Central e parte da Europa. Com o apelido de “Borracha” participou, no México, de um concurso mundial de saxofonistas, quando recebeu o prêmio de 3º lugar. Nesta ocasião, foi aclamado pela imprensa mexicana como “El Príncipe Negro”, desde então passou a adotar este nome. Participou ainda de concursos no Chile e Argentina. Após 22 anos de sucesso no exterior, voltou ao Brasil e, em 1950, foi contratado pela TV Tupi, para realizar uma série de apresentações. Em 1952, apresentou-se em Ribeirão Preto, quando foi contratado pela Sociedade Recreativa. Em seguida, excursionou pelo Triângulo Mineiro, retornando, posteriormente, para São Paulo, onde trabalhou por três anos na Rádio Nacional. Com uma carreira consolidada de músico, consagrado em todo o Brasil e no exterior, resolveu voltar para Ribeirão Preto para realizar um grande sonho: ensinar a arte da música para as crianças. Assim, foi professor de música no Educandário Quito Junqueira, onde formou uma banda com crianças das mais variadas idades, tendo se aposentado nessa atividade em 1974. Foi casado com a modista de nacionalidade argentina, Gualberta Açunã de Araújo Sena, conhecida como Madame Berta, sem descendentes. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/2/1976.

Elaine Gomes Paulini; rua

Nasceu em Serra Azul, SP, em 16/7/1942. Em Ribeirão Preto, trabalhou com grupos de assistência social e foi voluntária na instituição “Cantinho do Céu”. A sua vida foi marcada pela amizade, carinho e dedicação para com os familiares e amigos, conquistando estima e admiração de todos aqueles que tiveram a feliz oportunidade de conhecê-la. Foi casada com Caetano Paulini e, dessa união, nasceram os filhos Claudinei, Jeferson, Klécius, Alexandre, Emerson, Elaine, Caetano e Orlando. Fale-ceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 23/6/1995.

Eli Alves; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/12/1949, filho de Arlindo Alves e Maria Benedita Alves. Aos sete anos, foi matriculado no Primeiro Grupo Escolar Guimarães Júnior, onde fez o curso primário e preparação para admissão ao ginásio. Em 1963, ingressou no Conselho Florestal Municipal onde trabalhou como patrulheiro das árvores. Entre 1963 e 1965, trabalhou como auxiliar de mecânico, na oficina de propriedade de seu irmão, Jairo. Eli Alves era solteiro. Durante a participação num curso para cabo, em treinamento numa lagoa próxima ao acampamento do seu destacamento, faleceu, vítima de afogamento, em Pirassununga, SP, em 25/9/1968. Foi sepultado no Cemitério da Saudade, em Ribeirão Preto. Em 1967, trabalhou na Livraria e Editora Capitólio Ltda. Em seguida, alistou-se no exército, integrando o 1º Esquadrão de Fuzileiros.

Elias Craim; rua

Pessoa benquista que gozava de grande estima e consideração nos meios sociais de Ribeirão Preto. Foi casado com Maria de Almeida Ferreira Craim. Faleceu aos 78 anos de idade, em Ribeirão Preto, SP, no dia 17/3/1983.

Elias Dib; rua

Nasceu em Antioquia, Síria, no dia 20/6/1892. Chegou ao Brasil no dia 6 de abril de 1912, fixando residência em Ribeirão Preto. Trabalhou no comércio de variadas mercadorias, as quais levava aos distantes lugares da zona rural de Ribeirão Preto. Nesta cidade, constituiu numerosa família e, entre os seus descendentes, destaca-se o filho Raul Dib, conceituado comerciante e ex-diretor do Botafogo Futebol Clube. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 14/9/1947.

Elídio Marchesi; rua

Nasceu numa fazenda em Pitangueiras, SP, no dia 13/5/1916, filho de João Marchesi e Maria Biagi Marchesi. Foram seus irmãos Elisa, Elpídio, Olívia e Zulmira; Anselmo morreu aos seis meses de idade. Desde jovem, trabalhou com os negócios de seu pai. Em 1945, diante do delicado estado de saúde de sua mãe, seu pai realizou a divisão e doação de bens, cabendo a Elídio, em sociedade com o irmão Elpídio, a propriedade da Usina São Vicente e fazenda Palestina. A partir de 1951, em sociedade com o pai e o irmão Elpídio, adquiriu diversas fazendas: São Francisco, no município de Itápolis-SP, fazenda Sapucaí, em Franca, SP, a usina Barbacena, em Pontal, SP, entre outras. No ano de 1957, a família Marchesi se lançou a um novo empreendimento: fundou o Banco Marchesi S/A, vendido em 1967. Em 1960, com o pai, adquiriu terras no Estado de Goiás, fundando a fazenda Canadá, transformada, em seguida, na Sociedade Agropastoril e Comercial Canadá Ltda. Em 1961, também em sociedade com o pai e o irmão, adquiriu o Frigorífico Morandi, que recebeu o nome de Frigorífico Marchesi. Ainda neste ano, foi projetado e construído o edifício Irmãos Marchesi, edifício comercial e residencial. Em 1978, seguindo o exemplo do pai, dividiu suas propriedades entre os filhos. Foi casado com Anna Maria Bonini Marchesi e, dessa união, nasceram os filhos Eliana, João, Vera, Lúcia, Maria Elizabeth e Elídio. Faleceu em 2/12/1989.

Elídio Massaro Dini; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 25/1/1915, filho do imigrante espanhol João Dini. Em 1920, sua família mudou-se para Barretos, SP, onde cursou o primário e freqüentou a Escola Bíblica Dominical da Igreja Metodista. Ainda jovem, começou a trabalhar como ajudante de uma barbearia. Em seguida, adquiriu uma barbearia. Prestou serviço militar no exército. Ainda em Barretos, integrou a Loja Maçônica. Entre 1949 e 1958, esteve à frente do Departamento de Trabalhos para Cegos, con-tando com a colaboração de sua esposa neste trabalho. Em 1959, mudou-se para Ribeirão Preto, a convite de José Ferreira Martins, presidente da Associação de Cegos de Ribeirão Preto, para assumir o cargo de diretor interno do Lar dos Cegos. Durante 20 anos, foi colaborador desta instituição. Foi casado com Dolores Ramos Munoz e, des-sa união, nasceu o filho Francisco. Faleceu em Ribeirão Preto em 12/6/1978.

Elis Regina; rua

Nasceu em Porto Alegre, RS, no dia 17/3/1945. Começou sua carreira aos sete anos de idade, cantando na Rádio Farroupilha, no programa Clube do Guri. Gravou seu primeiro LP – Viva a Brotolândia, aos 15 anos de idade e, aos 18, mudou-se para o Rio de Janeiro. Com uma voz inigualável, começou a participar de shows em clubes noturnos, rádios e na televisão. Em 1965, venceu o festival de música da TV Excelsior (atual TV Globo), interpretando a música “Arrastão”, de Edu Lobo. Durante a década de 1970, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal. Em 1975, com o espetáculo “Falso Brilhante”, atingiu enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Elis Regina fez várias críticas à ditadura brasileira, seja por meio de declarações públicas ou pelas canções que interpretava. A sua popularidade foi o que a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelos militares a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio. Sempre engajada politicamente, participou de uma série de movimentos de renova-ção política e em prol da cultura brasileira. A música “O bêbado e a Equilibrista”, interpretada por Elis Regina, virou o hino da anistia. O seu último espetáculo foi “Trem Azul”, no ano de 1981. Em meio a uma grande comoção nacional, Elis Regina, conhecida como Pimentinha, faleceu em São Paulo, SP, aos 36 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de drogas, tranqüilizantes e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi. Era mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano

Elisa Alves de Jesus; rua

Nasceu em Vila Platina, MG, em 29/6/1902, filha de Claudemir Alves de Camargo e Maria Magdalena de Jesus. Em 1925, casou-se em Cristais Paulista e em seguida, mudou-se com o marido para a fazenda Tamanduá, em Aramina, SP. Morou também em Igarapava,SP. Em 1940, ficou viúva e, em meados de 1956, mudou-se com as filhas para Ribeirão Preto. Dona Elisa, à revelia de todas as dificuldades, conseguiu dar educação e uma sólida formação para suas filhas. Em Ribeirão Preto, promoveu a ajuda aos menos favorecidos, sempre oferecendo palavras de estímulo e confiança em um futuro melhor. Foi casada com Jacob de Paula Ribeiro e, dessa união, nasceram as filhas Benedita, Irene, Rosa e Maria Magdalena. Faleceu aos 77 anos de idade, em Ribeirão Preto, SP, em 11/3/1980.

Eliseu Guilherme; rua

Filho de José Guilherme Christiano e Maria Guilherme de Campos. Seus avós paternos eram de origem alemã e seu pai foi um grande estudioso de filosofia e literatura, além de ter sido, durante muitos anos, diretor do colégio em Bragança e guarda-livros da Cia. Bragantina de Estrada de Ferro. Eliseu Guilherme nasceu, possivelmente, em Bragança Paulista, SP, Bacharel em direito, foi o segundo juiz de direito de Ribeirão Preto. Exerceu o cargo de juiz da 1ª Vara de Ribeirão Preto no período de 10/7/1897 a 17/12/1910 e juiz da 2ª Vara de Ribeirão Preto de 26/10/1910 a 17/12/1919. Antes de chegar a Ribeirão Preto integrou o Conselho de Intendência do município de Bragança Paulista, de 1889 a 1890 e foi o primeiro juiz de direito da Comarca de São José do Rio Pardo. Ocupou também o cargo de desembargador do Tribunal de Apelação do Estado de São Paulo. Foi casado com Domitila de Castro e teve três filhos. Faleceu, possivelmente, no ano de 1945.

Elísio Tavares de Oliveira; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/12/1912, filho de Fernandes Tavares de Oliveira e Georgina de Oliveira. Seus pais eram de origem portuguesa e, em Ribeirão Preto, constituíram família. São irmãos de Elísio: Francisco, Hermelinda (funcionária da prefeitura municipal), Antonio (maquinista da Cia. Mogiana), Aurélio (escrivão de polícia em São Caetano) e Isaura. Durante a 2ª Guerra Mundial, Elísio se alistou como voluntário do exército, ficando, durante dois anos, sediado em Pirassununga; não chegou, todavia, a ser enviado para o combate. Após dar baixa, retornou para Ribeirão Preto onde integrou a Guarda Civil, prestando serviços à comunidade ribeirão-pretana com competência, zelo e dedicação. Foi casado com Elvira Serra de Oliveira, de cujo consórcio nasceram os filhos: Marcelina, Francisco e Marlene. Faleceu em Ribeirão Preto em 27/10/1980.

Eloísa; travessa

Refere-se ao nome de origem francesa. Deriva de Heloise que é uma variação de Luísa, sendo esta a forma feminina de Luís que significa “guerreiro famoso”.

Eloy Petean; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 5/3/1927. Filho de Antônio Petean e Antonieta Fazolini Petean, foi uma pessoa bastante atuante nos meios comerciais de Ribeirão Preto. Foi proprietário de uma indústria de artigos para laboratórios e hospitais, comerciante de remédios e artigos médicos e proprietário, também, de uma indústria de plástico para hospitais. Era membro da loja Maçônica “Elias Nechar” de Ribeirão Preto. Casou-se com Vera Cruz Nogueira Petean e teve os filhos Eloy e Eliana.

Elpídio Falleiros; rua

Nasceu em Patrocínio Paulista, SP, em 2/9/1898, filho de Francisco Custódio Faleiros e Maria Cristina Falleiros. Na sua cidade natal, trabalhou como lavrador e comerciante. Foi prefeito de Patrocínio Paulista de 1936 a 1940. Em seguida, mudou-se para Ribeirão Preto, visando oferecer melhores condições de estudo para seus filhos. Nessa cidade, exerceu o cargo de caixa da Coletoria Estadual, foi tesoureiro-chefe da Delegacia Regional da Fazenda, cargo em que se aposentou em 1963. Entre suas atividades sociais, destacam-se: membro da Confraria do Santíssimo da Catedral de Ribeirão Preto e diretor da Associação Portuguesa de Desportos. Foi casado com Justa Falleiros e, dessa união, nasceram os filhos: Mauro, Maria Ligia, Maria Terezinha, Maria Antonieta, Francisco, Rita, Marlene e Maria José. O casal teve ainda dois filhos de criação: Luiz Péricles Conrado e Maria de Jesus Roque. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/3/1995.

Elpídio Gomes; rua

Nasceu em Valença, RJ, filho de Pedro Gomes de Souza e Maria Perpétua Bernardi-no de Souza. Na sua cidade natal, trabalhou como advogado. Em Ribeirão Preto, foi fazendeiro, proprietário da fazenda Santa Maria e da fazenda São Pedro. Foi um dos fundadores do Banco Construtor e Auxiliar de Ribeirão Preto. Em 1891, integrou o grupo liderado por Juvenal de Sá Macedo na fundação do jornal “O Repórter”, ocupando o cargo de diretor político daquele jornal. Foi também eleito deputado estadual. Foi casado com Anna Delfina de Azevedo Gomes e não teve filhos. Tendo adoecido em Ribeirão Preto, partiu para o Rio de Janeiro, RJ, a fim de realizar tratamento de saúde, vindo a falecer naquela cidade em 23/5/1896. Foi enterrado na cidade de Valença, RJ. Elpídio Gomes deixou em testamento a quantia de 20 contos de réis para a Santa Casa de Misericórdia das cidades de Ribeirão Preto e Sertãozinho.

Elvira Amador Biasoli; rua

Nasceu em Ibiraci, MG, no dia 18/1/1921. Filha de José Amador e Tentoni Tulia Amador. Em Ribeirão Preto, foi participante ativa do Centro Comunitário do Jardim Presidente Dutra. Dedicada à família, legou aos seus descendentes exemplos de conduta digna e ensinamentos cristãos. Casou-se com Vitorino Biasoli, tendo os filhos: Maria Floripes, Olga, Luiza, Jurandir, José, Túlia, Carlos, Ademir, Ana Maria, Aurelúcia, Luís e Alexandre. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no mês de janeiro de 1990.

Elvira Cezar Vitaliano; rua

Nasceu no bairro Campos Elísios, em Ribeirão Preto, SP, em 20/2/1912. Filha de Cezar Loddi e Antonieta Triques Loddi, cursou o primário na antiga Escola do Círculo Operário, porém, para auxiliar a família no sustento da casa, deixou os estudos e começou a trabalhar como costureira. Trabalhou no ateliê de costura da famosa modista Catarina Zeli, onde adquiriu experiência. Depois de alguns anos, começou a trabalhar por conta própria. Ainda jorvem, pertenceu a diversas irmandades da Igreja e integrou o Coral da Igreja Santo Antônio. Após o casamento, trabalhou nos negócios do marido: Lenhadora Glória, localizada na rua São Sebastião, e na empre-sa de cargas e transporte Rápido Rodoviário Vitaliano. O marido, Orlando Vitaliano, foi empresário e vereador em Ribeirão Preto por mais de 25 anos e, dessa união, nasceram os filhos: Wagner, Marlene, Weber, Maria Antonieta, Sonia, Orlando Filho e Elvira. Faleceu em Ribeirão Preto em 19/6/1981

Elvira Fanini Casadio; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/7/1919, filha de Eugênio Fanini e Argia Ca-rolina. Esposa dedicada e mãe extremosa, deixou para seus descendentes dotes de conduta digna e plena de ensinamentos cristãos. Foi esposa de José Casadio, ten-do com ele os filhos Laércio, Luci e Laerte. Faleceu em Ribeirão Preto em 26/9/1988.

Elydio Vieira de Souza; rua

Nasceu em Batatais, SP, em 27/3/1906. Filho de Francisco Cícero Vieira de Souza e Maria Xista Violin Vieira de Souza, chegou a Ribeirão Preto, em 1928, e trabalhou, durante toda sua vida, como ferroviário. Foi funcionário da Estrada de Ferro Araraqua-rense, da Estrada de Ferro São Paulo e Minas e da Fepasa. Foi casado com Izaura Martinho de Souza, nascendo dessa união os filhos: José Divino, João Baptista, Jacy, Jair e Jarbas. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/3/1973.

Elyseu Baldini; rua

Nasceu em Treviso, Itália. Chegou ao Brasil aos nove anos de idade e, com os seus pais, morou inicialmente em Americana. Após o casamento, mudou-se com a esposa para Bonfim Paulista. Em Ribeirão Preto, ao lado do Dr. Waldemar B. Pessoa e da enfermeira Isolina, colaborou para a fundação do Hospital São Francisco. Nesse hospital, exerceu suas atividades profissionais por cerca de 30 anos. Casou-se com Leonor Pellegrini Baldini, tendo com ela os filhos: João, Maria, Iracema, Eurico e Erasmo.

Elza Apparecida Dinamarco Spinelli, Professora Doutora; praça

Nasceu em Vila Bonfim, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 28/6/1919. Filha de Reynaldo Dinamarco e Claudina de Almeida Dinamarco, estudou na Escola Normal “Barão de Mauá” e formou-se em Pedagogia pela Faculdade Barão de Mauá. Em 1977, graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de Franca, sendo aprovada no exame da OAB em 1978. Ao longo de sua vida, fez vá-rios cursos nas áreas de magistério, administração escolar e orientação educacional. Foi diretora-geral da Faculdade Barão de Mauá e da Faculdade de Bebedouro. Foi casada com Domingos João Baptista Spinelli e, dessa união, nasceu o filho: Nicolau Dinamarco Spinelli. Faleceu em Ribeirão Preto em 26/11/1987.

Elza dos Santos Achê; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/7/1924, filha de Joaquim Gervásio dos Santos e Amélia de Oliveira Santos. Seu pai, de nacionalidade portuguesa, atuou na construção civil. Elza realizou seus estudos em Ribeirão Preto onde exerceu o magistério durante toda sua vida. Foi casada com Alfredo Achê, tendo com ele o filho Valdir. Faleceu em Ribeirão Preto em 17/11/1979.

Elza Silveira Ferlim; rua

Pertencente a uma tradicional e conceituada família local, sempre residiu em Ribei-rão Preto, onde conquistou estima e simpatia em largos círculos de amizade. Exerceu o magistério por toda sua vida, ministrando aulas a várias gerações de alunos. Foi casada com Alfredo Ferlim e, dessa união, nasceu a filha Maria Lúcia Silveira Ferlim, médica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

Ema Bordon Vecchi; rua

Filha de Nicodemo Bordon e Luisa Bordon. Residiu durante muitos anos na rua Capitão Salomão esquina com avenida Costa e Silva. Casou-se com Guido Vecchi (filho de Tancredo Vecchi e Sofia Moçambane) e, dessa união, nasceram os filhos Leonor e Alpheu. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Emília de Oliveira Hailer, Professora; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 25/6/1922, filha de Antônio Fernandes de Oliveira e Balbina de Souza Oliveira. Formou-se professora pela Escola Normal da Associação de Ensino e lecionou no Colégio Metodista. Além de eficiente educadora, Emília se destacou no esporte amador, defendendo a Seleção de Basquete de Ribeirão Preto. Foi casada com Frederico Penna Hailar e teve os filhos Frederico e Marta.

Emília Garcia de Souza; rua

Nasceu em São João da Boa Vista, SP, no dia 20/4/1908, filha de Rafael Garcia e Joana Garcia. Filha de imigrantes espanhóis, mudou-se para Ribeirão Preto logo após o seu casamento. Viúva, aos 36 anos de idade, lutou com afinco e dedicação para criar e educar os filhos. Foi casada com Francisco Romualdo de Souza, tendo os filhos: Laerte, Maria de Lourdes, Dinorah e Eduardo.

Emília Pinto Pinheiro Pessini; rua

Nasceu em Amarante, Vila Cham, Portugal, em 23/4/1900, filha de José Pinto Pinheiro e Maria Carvalhães Pinheiro. Durante toda a sua vida, Emília seguiu a trilha deixada por seus pais, praticando o bem, distribuindo carinho aos seus e a to-dos aqueles que necessitassem de amparo. Foi casada com Alberto Pessini, lavrador e pessoa largamente conhecida em todas as camadas sociais. Dessa união, nasce-ram os filhos Aldo, Elvira, Luzia e José; o casal teve ainda mais um filho de criação, Fernando Antônio Martins de Oliveira. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/8/1975.

Emilia Semprini; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/1/1906. Filha de Pedro Pasquini e Angela Pasquini. Deixou para seus descendentes dotes repletos de conduta digna e plena de ensinamentos cristãos. Pertenceu à Igreja de Santo Antônio, onde foi colaboradora ativa. Foi casada com João Semprini e teve os filhos: José, Antônio, Angelina, Helena, Pedro e Sebastião. Faleceu em Ribeirão Preto em 10/3/1991.

Emiliano Cardoso de Moraes; praça

Nasceu em Itaberaí, GO, em 6/11/1878. Após se casar, mudou-se para Barretos, onde exerceu atividades comerciais nos ramos de hotelaria, bar e restaurante entre os anos de 1916 e 1921. Em 1921, transferiu residência para Ribeirão Preto, onde exerceu a atividade de fotógrafo ambulante na Praça XV de Novembro. Dedicado à família e dotado de amor fraterno aos seus semelhantes, é considerado um dos fundadores da Doutrina Espírita em Ribeirão Preto. Fundou e instalou o centro espírita localizado na confluência das ruas Amador Bueno e Campos Sales. Em 1925, instalou o centro espírita da rua João Ramalho, denominado de União Espírita de Ribeirão Preto. Foi um dos idealizadores do Sanatório Espírita Vicente de Paula, com a finalidade de abrigar doentes mentais, sob a supervisão clínica do Dr. Hortêncio Medonça Ribeiro. Junto a um grupo de amigos, todos os anos, no dia 18 de setembro, levava aos presidiários da cadeia de Ribeirão Preto, alimentos, medicamentos e roupas. Nesta mesma data, realizava uma festa e distribuía ali-mentos e brinquedos para crianças. Para divulgar a doutrina Espírita, tornou-se jornalista inscrito na Associação Brasileira de Imprensa, e passou a editar um jornal “Amor e Verdade”, com uma tiragem de 5.000 exemplares. Publicou um livro auto-biográfico “Ao Raiar de uma Aurora”, no qual relata as suas experiências e cresci-mento espiritual após adotar a doutrina espírita e praticar o bem ao próximo. Foi ca-sado com Isabel Soares de Moraes e teve 12 filhos: Felipe, Celina, Edmundo, Caruso, Manuel, Alencar, Aquedy, Jesuina, Elisabeth, Euripedes, Antônio e Emiliano Filho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 11/9/1962.

Emílio Fávero; rua

Nascido na Itália, chegou ao Brasil por volta de 1900. Em Ribeirão Preto, SP, constituiu família e trabalhou na fabricação de veículos de tração animal. Um imigrante italiano que contribuiu com seu trabalho para o progresso de Ribeirão Preto.

Emilio Frigori; rua

Nasceu em São Carlos, SP, em 31/5/1917, filho de Antônio Frigori e Angelina Assunta Gigliotto Frigori. Em 1936, iniciou suas atividades profissionais no Banco do Comércio e Indústria de SP, na sua cidade natal, até o ano de 1942. Em seguida, foi gerente do Banco Moreira Salles até 1965. Em janeiro de 1966, mudou-se para Ribeirão para ocupar o cargo de inspetor regional do Banco Moreira Salles. Posteriormente, trabalhou como gerente do Unibanco até aposentar-se em 1972. Durante sua vida exerceu o seu trabalho com honestidade e dedicação. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/10/1976.

Emílio Gritti; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 16/11/1903. Desde os 15 anos de idade, tra-balhou como carroceiro com seus irmãos. Foi também funcionário da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, prestando serviços de transportes. Trabalhou como carroceiro autônomo com ponto na praça Santo Antônio, no bairro Campos Elíseos. Foi tesoureiro da Sociedade dos Carroceiros e sócio-fundador do Atlântico Futebol Clube, posteriormente, Palestra Itália Esporte Clube. Faleceu em Ribeirão Preto em 5/11/1988.

Emílio Gullaci; rua

Filho de Sovério Gullaci e Ana Petruza Gullaci, foi funcionário do antigo Ginásio do Estado (escola Otoniel Mota) durante muitos anos, onde desenvolveu seu trabalho com boa vontade e dedicação. Um humilde trabalhador que, com sua honestidade e esforço, contribuiu para o engrandecimento de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 21/1/1961.

Emílio Moço; rua

Nasceu em Pereira do Campo, distrito de Coimbra, Portugal, em 10/6/1872. Chegou ao Brasil com 17 anos de idade, fixando residência em Ribeirão Preto. Nessa cidade, trabalhou na Cia. Mogiana em várias funções até chegar ao cargo de maquinista. Em 1906, passou a trabalhar no comércio, estabelecendo-se na rua Saldanha Marinho esquina com a Lafaiete. Foi proprietário da pedreira localizada próxima à atual avenida Santa Luzia; foi doador de um terreno para abertura da atual avenida Nove de Julho e foi também sócio-fundador da Beneficência Portuguesa. Durante toda sua vida demonstrou um grande amor por Ribeirão Preto.

Emílio Moço de Castro (Tunga); rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/4/1930, filho de José Moço de Castro e Dimpina Pinto Castro. Conhecido como Tunga, estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus em São Paulo. Desenvolveu suas atividades profissionais nas seguintes empresas: Expresso Goiano, Transportadora Baroni, Fábrica de Balas Rin-Tin-Tin, Fábrica de Balas Apache e Usina Santa Lídia. Foi um grande desportista, tendo defendido os times São Cristóvão Futebol Clube e Clube Atlético Paulista, onde se sagrou campeão. Foi um grande incentivador do esporte em Ribeirão Preto e diretor do Botafogo Futebol Clube. Além de contribuir ativamente com a Apae, Santa Lídia, Associação dos Cegos, Lar Granja de Jesus, Casa Emannuel, Lar Santana e Creche das Irmãs de Angola, foi diretor da Sociedade Beneficência Portuguesa, da Sociedade União dos Viajantes e do Clube de Regatas de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto em 17/10/1976.

Emílio Moreno de Alagão, Coronel; rua

Nasceu na cidade de Valença, RJ, em 1864. Chegou a Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, no ano de 1890. Fazendeiro, era proprietário da fazenda Boa Vista. Em Bonfim, atuou como delegado e juiz de paz. Casou-se com Ludolia Pereira de Alagão tendo com ela um filho. Faleceu em Bonfim Paulista no ano de 1931.

Emílio Negri; travessa

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 29/5/1927. Filho de João Negri e Giusepina Pelorca. Foi funcionário público estadual, tendo ocupado o cargo de diretor de divisão na tesouraria do Campus da USP em Ribeirão Preto. Foi casado com Maria de Lourdes Henriques Negri e, dessa união, nasceu o filho Paulo Henrique Negri.

Emilio Padula; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 14/9/1910, filho de Antônio Padula e Leonilda Tezin Padula. Foi comerciante do ramo de confecções em Bonfim Paulista, durante muitos anos. Foi casado com Maria Gilda Costa Dias, tendo com ela a filha Maria Helena Aparecida. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/5/1982.

Emilio Princivalli, Doutor; rua

Nasceu em Franca, SP, em 14/11/1901, filho de Salvador Princivalli e Michelina Pesce Princivalli. Formou-se pela Faculdade de Farmácia de São Paulo e realizou residência na Santa Casa do Braz. Durante a faculdade, trabalhou como músico no Café Guarani, tocando pistão e violino. A música sempre esteve presente na sua vida, pois o seu pai fora um maestro e, assim, Emilio recebeu uma sólida educação musical. Após o casamento, residiu em Boa Esperança do Sul e em Jardinópolis. Em 1931, mudou-se para a fazenda São Luiz, em Ribeirão Preto, onde atuou como dentista, prestava os primeiros serviços médicos aos colonos, realizando inclusive inúmeros partos e transportando os doentes mais graves para a Santa Casa no seu Ford 29. Em 1941, montou a Farmácia Tiradentes, na rua Visconde do Rio Branco. Em 1950, mudou-se para Formosa, GO, onde formou três fazendas. Em 1958, retornou a Ribeirão Preto onde construiu uma das primeiras casas da avenida Portugal. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932 como farmacêutico-chefe. Em Ribeirão Preto, atuou junto às entidades: foi presidente do Sindicato do Comércio Varejista, secretário do Partido Democrata Cristão, foi professor de enfermagem na Escola Adventista, integrou a diretoria da Associação Orquidófila de Ribeirão Preto, pertenceu ao grupo Recreio Paulista. Como passatempo, gostava de bocha e palavras-cruzadas, além de se dedicar ao estudo do cristianismo e de línguas estrangeiras. Foi casado com Carmela Ignacchitti, filha de José Ignacchitt, proprietário do Pastifício Savoia em Ribeirão Preto. Dessa união, nasceram os filhos Waldir, Vilma e Wanda. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/5/1978.

Emydio Rosseto; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 22/3/1928, filho de Atílio Rosseto e Amélia Micheleto Rosseto. Em Ribeirão Preto, trabalhou por muitos anos como mestre-de-obras nas Empresas Cozac, na Casa da Lavoura e no Hotel Bradesco. Humilde e trabalhador, era dotado ainda de um bom humor contagiante, cultivando, assim, um grande nú-mero de amigos. Foi casado com Olga Lorenzato e teve com ela os filhos: José, Helena, Sônia, Waldir, Márcia, Magda, Carlos e Sandra. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 6/1/1981.

Enéas Carvalho de Aguiar, Doutor; rua

Nasceu em Capivari, SP, em 14/2/1902, filho de Antônio Dias de Aguiar Júnior e Josefina Carvalho Aguiar. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Após a formatura, atuou na área de saúde pública. Foi organizador e diretor do Sanatório Aimorés, em Bauru, instituição esta que se tornou referência no tratamento de hanseníases. Foi sócio da Sociedade Paulista de Leprologia e ocupou o cargo de diretor do Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo. Faleceu em circunstância trágica no dia 5/9/1958.

Enzo Morandi; rua

Nasceu em Montova, Itália, no dia 10/3/1923. Filho de Rômulo Morandi e Natalina Bernarde, foi comerciante e, em 1946, fundou, em sociedade com seu pai e irmãos, Romano e Brasilina, o Frigorífico Morandi, um frigorífico industrial e matadouro. Foi casado com Ercília Colombo Morandi. Faleceu aos 28 anos, em Ribeirão Preto, SP, no dia 23/10/1951

Epitácio Pessoa; rua

Nasceu em Umbuzeiro, PB, em 23/5/1865, filho do tenente-coronel José da Silva Pessoa e Henriqueta Barbosa de Lucena. Foi estadista, jurisconsulto, diplomata, parlamentar, catedrático e político. Foi presidente da República dos Estados Unidos do Brasil de 28/7/1919 a 15/11/1922. Órfão de pai e mãe aos oito anos de idade, estudou com a ajuda do Tesouro Provincial de Pernambuco, tendo finalizado seus estudos em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife, em 1886. Ocupou o cargo de promotor público das comarcas de Bom Jardim e Cabo. Foi deputado constituinte por Pernambuco em 1890, ministro da justiça durante o governo Campos Sales (1898-1902) e ministro do Supremo Tribunal Federal em 1901. Em 1919, chefiou a delegação brasileira na Conferência de Paz em Versalhes e ainda estava no exterior quando foi eleito presidente. Ao assumir a presidência, desagradou a ala militar por ter nomeado dois civis para os Ministérios da Guerra e da Marinha. Durante seu governo, enfrentou greves em São Paulo, mandando fechar o jornal operário “A Plebe”. Em 1922, enfrentou novas crises com os militares, culmi-nando com a Revolta do Forte de Copacabana. Após concluir seu mandato presiden-cial, foi eleito senador pela Paraíba e juiz da Corte Permanente de Justiça Interna-cional de Haia, cargo que exerceu até 1930. Faleceu, acometido pelo mal de Parkin-son, em Petrópolis, RJ, em 13/2/1942.

Equador; rua

País localizado na América do Sul, cuja capital é Quito. A palavra refere-se também à linha imaginária que divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul.

Ercole Verri; rua

Nasceu em Broni, província de Pavia, Itália, no dia 20/11/1873. Filho de Cel. Luiz Verri e Maria Lovigioni Verri, chegou a Ribeirão Preto, em 1895, onde trabalhou e criou seus filhos. Foi o mais antigo sócio da Sociedade Dante Alighieri. Recebeu, por ocasião do aniversário da cidade, uma homenagem do poder público, por seus serviços prestados: o diploma de cidadão italiano mais antigo de Ribeirão Preto. Foi casado com Amélia Prandato Verri, tendo os filhos: Hercolina, Natalia, Armindo, Bruno e Mário. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 5/4/1963.

Erico Veríssimo; rua

Nasceu em Cruz Alta, RS, em 17/12/1905. Filho de Sebastião Veríssimo da Fonseca e Abegahy Lopes Veríssimo, nasceu em uma família tradicional, mas economica-mente arruinada. Fez curso colegial em Porto Alegre, mas não chegou a diplomar-se, pois, para ajudar a família, voltou para sua cidade natal onde trabalhou num armazém de secos e molhados. Em seguida, foi bancário e sócio de uma farmácia. Em 1930, retornou a Porto Alegre disposto a viver de seus escritos. Em 1931, foi contratado como secretário e depois como editor da Revista do Globo. Em 1941, mudou-se com a família para os Estados Unidos para lecionar literatura na Univer-sidade de Berkeley, até 1945. Entre 1953 e 1956, foi diretor do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos em Washington. Publicou várias obras entre contos, peças de teatro e romances, dentre os quais se destacam o romance “Clarissa”, “Incidente em Antares” e a trilogia histórica “O Tempo e o Vento” na qual estão os personagens mais populares de sua obra: Ana Terra e Capitão Rodrigo. Foi casado com Mafalda Volpi e, dessa união, nasceram os filhos Luis Fernando e Clarissa. Faleceu em Porto Alegre, RS, em 28/11/1975.

Ermelinda Corrado; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, filha de Antenor Corrado e Benilde Corrado. Durante cerca de 50 anos foi parteira, atendendo aproximadamente 25 mil partos. Sempre exerceu sua profissão com eficiência e dedicação. Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu da Câmara Municipal de Ribeirão Preto o Diploma de Honra ao Mérito. Faleceu em Ribeirão Preto.

Ermerlinda Minelli Alves; rua

Nasceu em Monte Azul Paulista, SP, no dia 12/10/1919, filha de José Minelli e Delciza Bertelli Minelli. Em Ribeirão Preto, morou durante muitos anos na travessa Ceconi nº 97, no bairro Ipiranga, onde atuou na comunidade com ações beneficentes materiais e espirituais, ajudando a todos que a procuravam. Foi casada com José Alves, tendo os filhos: Maria do Carmo, Pedro, Antônia Aparecida, Benedita, Francisco e os filhos adotivos Luiz, Aparecida e Osmar de Jesus. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 17/8/1997.

Ermelino Del Rosso; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/3/1922. Filho de Lourenço Del Rosso e Marieta Del Rosso. Foi comerciante, tendo atuado nesse ramo durante toda a sua vida. Foi casado com Leonor da Silva Del Rosso com quem teve um filho, José Lourenço Del Rosso. Faleceu em Ribeirão Preto em 24/5/1956.

Ernesta Ceoloto Del Vecchio; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/10/1897, filha de Honório Ceoloto e Antônia Ceoloto. Viveu por mais de cinqüenta anos no bairro Vila Tibério, onde constituiu família e se dedicou ao lar e à criação de seus filhos, os quais se tornaram profissionais e cidadãos atuantes na comunidade ribeirão-pretana. Foi casada com Natal Del Vecchio e, dessa união, nasceram os filhos: Horácio, Elza, Oswaldo, Orlando, Wilson e Ivo. Faleceu em Ribeirão Preto em 19/7/1975.

Ernesto Guevara La Serna; avenida

Nasceu na cidade de Rosário, Argentina, em 14/6/1928, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de La Serna. Conhecido como Che Guevara ou El Che, foi um dos mais famosos revolucionários marxistas da História. Em 1932, visando melhorar a saúde de Ernesto, que sofria de asma, sua família mudou-se para uma pequena estância próxima à cidade de Córdoba. Em 1946, Ernesto Guevara mudou-se para Buenos Aires onde ingressou na faculdade de medicina. Em 1951, iniciou, com Alberto Granados, uma viagem de motocicleta (La Poderosa) pelo continente sul- americano. Nessa viagem, visitou minas de cobre, povoações indígenas e leprosá-rios, interagindo profundamente com a população. Em 1953, Ernesto Guevara traba-lhou como repórter fotográfico, cobrindo o Pan-Americano e iniciou sua segunda viagem pela América Latina. Em sua passagem pela Guatemala, presenciou a luta do governo de cunho popular para realizar reformas de base e a oposição armada do governo americano. Estas experiências foram decisivas na construção de sua consciência política e, a partir de então, Ernesto Guevara se posicionou como um revolucionário contra o imperialismo americano. Em 1954, no México, ele conheceu Raúl Castro e seu irmão mais velho, Fidel Castro, líder do movimento guerrilheiro 26 de Julho – M26. Em 1956, Ernesto Guevara integrou o grupo de 82 homens que partiram para Cuba com o objetivo de tomar o poder; o grupo se instalou nas mon-tanhas da Sierra Maestra. Neste período, Che Guevara largou definitivamente a maleta médica e empunhou uma arma. Após a vitória dos revolucionários em 1959, Che Guevara tornou-se o braço direito de Fidel Castro: foi embaixador, presidente do Banco Nacional, ministro da Indústria. Em abril de 1961, visitou oficialmente o Brasil quando foi condecorado pelo então presidente Jânio Quadros. Em 1965, Che Guevara deixou Cuba com o propósito de propagar os ideais da revolução pelo mundo. Participou de combates no Congo, na África e, em seguida, partiu para a Bolívia. Em 9 de outubro de 1967, Che Guevara foi capturado e executado por soldados bolivianos, na aldeia de La Higuera. O seu corpo ficou desaparecido por 30 anos. Somente em 1997, seus restos mortais foram encontrados e transferidos para Cuba, onde foram enterrados com honrarias de Estado, em 17/10/1997. Che Guevara foi casado com Hilda Gadea e, dessa união, nasceu a filha, Hildita. A reprodução da imagem de Che Guevara em camisetas e pôsteres tornou-se a segunda imagem mais difundida da era contemporânea, atrás apenas da imagem de Jesus Cristo (a pintura é de autoria do artista plástico irlandês radicado nos EUA, Jim Fitzpatrick, a partir da fotografia tirada por Alberto Korda).

Ernesto Baroni; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 5/8/1908. Foi funcionário da fábrica de cigarros Sudan, por 17 anos. Foi o fundador da fábrica de Balas “Sumaré”, fabricante das balas Rin-Tin-Tin. Dando continuidade aos negócios da família, a fábrica foi posterior-mente administrada por seus filhos sob a denominação de Irmãos Baroni. Foi casado com Ernesta Castaldelli Baroni.

Ernesto de Paula Veiga; rua

Nasceu em 1917. Esteve sempre ligado aos movimentos comunitários de Ribeirão Preto, deixando um exemplo de vida voltada ao trabalho e de ajuda ao próximo. Foi casado com Anita Russomano, tendo com ela os filhos: Antônio, Joel, Geraldo, Eliana e José Paulo. Faleceu em 17/10/1987.

Ernesto Gallo; rua

Antigo morador de Ribeirão Preto, SP, atuou nesta cidade como comerciante. Foi casado com Rosa de Paschoal Gallo. Faleceu em Ribeirão Preto em 31/3/1953.

Ernesto Petersen; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 13/2/1905, filho de Francisco Schmidt Petersen e Hermídia Josepha Paschoalin Petersen. Seu pai era sobrinho do Cel. Francisco Schmidt, assim, desde jovem trabalhou no escritório central da Fazenda Monte Ale-gre, de propriedade do coronel. A partir de 1925, trabalhou no armazém da Fazenda Monte Alegre, de propriedade de seu pai. Esse armazém, de secos e molhados, estava localizado onde hoje se encontra a avenida Bandeirantes, esquina com a estrada para Dumont. Em 1926, trabalhou no escritório do Sr. Paschoal Innecchi, localizado na rua Amador Bueno. Aos 23 anos, com a morte de seu pai, assumiu, com seus irmãos, a chefia da família, época em que sua mãe possuía uma pensão no bairro Vila Tibério. Trabalhando durante o dia e estudando à noite, formou-se como guarda-livros (contabilidade) e, em 1927, começou a trabalhar na Cia. Antarc-tica Paulista. No ano de 1951, foi promovido para o cargo de encarregado do Departamento de Contabilidade Comercial do Controle de Filiais e, em 1960, assumiu o cargo de diretor-gerente da Cervejaria Bavária, na cidade de Marília-SP. Em 1963, aposentou-se e retornou a Ribeirão Preto. Durante sua vida, participou ativamente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Ribeirão Preto, do Sin-dicato dos Contabilistas, do Rotary Clube de Marília e foi delegado da Fiesp. Foi fi-liado ao antigo Partido Trabalhista Brasileiro. Casou-se com Luiza Tessarolli Peter-sen e, dessa união, nasceram os filhos: Roberto, Rubens, Walter e Adelaide. Faleceu em Ribeirão Preto em 14/05/1969.

Erwin Seignemartin; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/8/1912, filho de Edmundo Seignemartin e Ema Seignemartin. Formado em ciências contábeis, fez vários cursos de aperfeiçoa-mento no Brasil e exterior. Ocupou vários cargos de expressão no cenário nacional, entre eles, diretor-geral das empresas General Motors, Goodyear do Brasil, Brastemp, Ford e Willys Financeira. Foi professor em diversos cursos de administração e integrou a Grande Secretaria das Relações Exteriores. Pelos serviços profissionais e culturais prestados ao Brasil, recebeu a comenda Ana Néri, da Sociedade Brasileira de Educação e Integração; recebeu também honrarias nos países: Áustria, Espanha, Inglaterra, Rússia e Itália. Foi grão-mestre da Grande Loja do Estado de São Paulo e membro honorário da Loja Universal da Suíça. Foi casado com Amélia Turassa e não teve filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 30/4/1990.

Esio José Lorencete; rua

Nasceu na cidade da Apucarana, PR, em 26/10/1950, filho de Antônio Lorencete e Maria de Souza Lorencete. Cidadão atuante, trabalhou como funcionário da empresa Época Aparelhos Hospitalares, foi diretor da Associação de Bairro da Vila Virgínia. Casou-se com Edna Lúcia Macedo Lorencete e, dessa união, nasceram os filhos Everton e Evandro.

Esmeralda; travessa

É uma variedade do mineral berilo. A sua cor verde é devido à presença de crômio e ferro. Considerada a pedra mais valiosa do mundo, foi utilizada em algumas culturas no tratamento de epilepsia e disenteria

Esmeraldo Tarquínio, Deputado; rua

Nasceu na cidade de São Vicente, SP, em 12/4/1927. Ainda jovem, trabalhou como “office-boy”, formando-se técnico em contabilidade pelo Ginásio José Bonifácio. Cursou a Faculdade de Direito de Niterói, concluindo-a em 1965. Foi eleito vereador em Santos pelo Partido Socialista Brasileiro – PSB e, deputado estadual. Eleito prefeito municipal de Santos, não chegou a tomar posse, pois, 48 horas antes, o então presidente Costa e Silva cassou seu mandato. Para muitos, a cassação, além de um ato autoritário dos militares, foi também um ato racista, dada a afro-descen-dência de Tarquínio. Por 13 anos, ficou afastado das atividades políticas, tendo, neste período, atuado como jornalista. Em 1979, candidatou-se à Assembléia Legislativa pelo partido PMDB, mas faleceu cinco dias antes das eleições. Assim mesmo, foi eleito. Casou-se com Alda Teresinha Camargo de Campos. Faleceu em Santos, SP, em 10/11/1982.

Espanha; rua

Referente ao país europeu, localizado na Península Ibérica, cuja capital é Madri. A região onde hoje está localizado o país foi, a princípio, ocupada por fenícios, gregos e cartagineses. Em 45 a.C., foi anexada ao Império Romano. Durante o século V d.C., os mouros ocuparam a região e, nos séculos X e XI, surgiram os pequenos reinos cristãos: Navarra, Castela, Leão e Aragão. Com a unificação desses reinos, em 1469, surgiu o país Espanha. Para muitos, o nome Espanha deriva da palavra Span, que significa coelho, pois, quando os cartagineses chegaram àquela região encontraram muitos destes animais. Durante o Império Romano, a região era denomi-nada Hispania, assim, o nome Espanha seria uma derivação desta denominação.

Esperanto; rua

É um idioma planejado, amplamente conhecido em todo o mundo. Suas regras fundamentais estabelecem critérios de expansão lógicos e naturais, de modo que a língua se enriquece continuamente. Seu iniciador foi Ludwik Lejzer Zamenhof, oftalmologista, filólogo, judeu e polonês; ele publicou a versão inicial da língua no ano de 1887. Embora nenhum Estado-Nação tenha adotado a língua, segundo estimativas, ela é falada por cerca de 2 milhões de pessoas em todo o mundo.

Espírito Santo; rua

Homenagem ao Estado do Espírito Santo, cuja capital é Vitória. Durante o período colonial, foi uma capitania hereditária e seu donatário era o português Vasco Fernan-des Coutinho. Os colonizadores chegaram àquela região em 23 de maio de 1535.

Esporte, do; praça

Homenagem ao Esporte ou Desporto. O esporte pode ser definido como um fenô-meno sociocultural, que envolve a prática voluntária de atividade predominante-mente física competitiva, com finalidade recreativa ou profissional, ou predominante-mente física, não competitiva, com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes.

Estephania Servidoni Carneiro; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/12/1903. Filha de João Servidoni e Maria Fabiana Servidoni. Durante muitos anos, participou de campanhas de auxílio aos pobres e levou os ensinamentos evan-gélicos a milhares de pessoas, por meio de palestras e conferências. Membro do grupo “Damas de Boa Vontade” do Centro Espírita União e Caridade, foi diretora fundadora do Sanatório Espírita Vicente de Paula, onde era conhecida como “Mãe do Sanatório”. Foi sócia man-tenedora de várias instituições de caridade, tais como: Casas de Bethânia, Missão Ramacrisna e Fundação Espírita Allan Kardec. Foi casada com Euclydes Augusto Carneiro, vereador em Ribeirão Preto de 1948 a 1951. Dessa união, nasceram os filhos: Clélia, Zélia, Euclydes, Estela, Margarida e Francisco. Faleceu em Ribeirão Preto em 29/3/1979.

Ettore e Aurora Coraucci; rua

Ettore Coraucci nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 24/11/1912. Aurora Giachetto Coraucci nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 24/2/1915, filha de Amadeu Giachetto e Ignês Mantovani Giachetto. Ettore foi marceneiro, trabalhou na fábrica de móveis Delloiagono e na Fábrica de Móveis Robusti. Os seus trabalhos, considerados verdadeiras obras de arte, estão espalhados por diversos pontos da cidade, inclusive nos altares da Igreja Matriz de Vila Tibério. Pertenceu à Diretoria do Sindicato de Marceneiros e foi membro da Liga dos Cavalheiros de São José, entidade religiosa e assistencial ligada à Igreja São José. Ettore casou-se com Aurora Giachetto Coraucci, uma mulher de grandes dotes morais que legou, a todos que tiveram a felicidade de conhecê-la, exemplos de dignidade, fé cristã e solidariedade humana. O casal teve os filhos: Ana Tereza Coraucci, José Nillo Coraucci Neto, Valdemar Coraucci Sobrinho e Dilma Coraucci. Aurora faleceu em Ribeirão Preto em 11/12/1986 e Ettore, também em Ribeirão Preto, em 30/11/1987.

Ettore Gianconi; rua

Nasceu no bairro Bexiga, em São Paulo, SP, no dia 1º/12/1907, filho de José Antônio Gianconi e Rosa de Mário Gianconi. Conhecido como “Lobo da Área”, chegou a Ribeirão Preto, no ano de 1934. Aqui, trabalhou no jornal “Diário da Manhã, quando o proprietário era o Sr. Costábile Romano. Foi redator esportivo do jornal e integrou a comissão realizadora de vários eventos esportivos na cidade: prova de “São Silvestre”, prova “Rio Pardo”, “Travessia de Ribeirão Preto”, prova “Maria Lenck”, prova ciclística de Ribeirão Preto, prova “tico-tico” para crianças de cinco anos, entre outras. Foi técnico do time juvenil do Botafogo Futebol Clube e dirigente do quadro de futebol do Grêmio Estudantil Carneiro Leão da Faculdade de Odontologia. Integrou a diretoria da Portuguesa, Paineira, São Bento, Conde da Praça XV e foi presidente do São Cristóvão Futebol Clube por quatro anos. Foi ainda presidente da Liga Ribeirão-pretana de Futebol. Em reconhecimento aos serviços prestados ao esporte amador, recebeu diversas homenagens, dentre as quais, medalha do 1º Centenário, oferecida pela Câmara Municipal, medalha por Honra ao Mérito, oferecida pela Ordem dos Velhos Jornalistas, dois distintivos de ouro, oferecidos pela Federação Paulista de Futebol. Foi casado com Helona Cézar Gianconi e teve uma filha, Maria Cecília.

Euclides, Padre; rua

Nasceu em Itajubá, MG, no dia 14/8/1879, filho de José Vieira e Silva e Cândida Ribeiro Santiago Carneiro e Silva. Estudou no Seminário Episcopal de Mariana, MG, entre 1896 e 1899. Chegou a Ribeirão Preto em 1902, nomeado para trabalhar como coadjutor do padre Joaquim de Siqueira. Posteriormente, padre Euclides foi nomeado o sexto vigário, sucedendo ao padre Siqueira. Em Ribeirão Preto, com um grupo de jovens, fundou, em 1903, a Associação dos Catequistas Voluntários, posteriormente denominada de Sociedade Legião Brasileira de Cultura e Civismo. Em 1904, foi adquirido um terreno na rua Visconde de Inhaúma onde foi construída a sede da entidade. Nessa sede, foi instalada uma biblioteca, posteriormente denominada “Biblioteca Padre Euclides”, uma das mais antigas da cidade. Padre Euclides foi um dos idealizadores e diretor da Santa Casa de Misericórdia e participou do grupo que promoveu, em 1905, o início das obras da nova Matriz. Foi o idealizador do asilo de mendicidade e participou do movimento para a construção de um prédio, cuja inauguração se deu em 12 de outubro de 1920. Mais tarde, essa entidade foi denominada de “Asilo Padre Euclides”. No ano de 1915, padre Euclides foi removido para a Paróquia de São José do Rio Pardo, onde permaneceu cerca de quatro anos, fundou o Asilo de Mendicidade e reformou a Igreja Matriz. Em seguida, foi pa-ra a cidade de Botucatu e ali também fundou um asilo para a velhice desamparada. Trabalhou durante um ano em Piraju, SP, e, em 1939, foi transferido para o Rio de Janeiro, RJ, como capelão do Convento do Santíssimo Sacramento. Faleceu no Rio de Janeiro, em 26/2/1945. Os restos mortais do padre Euclides jazem na capela Nossa Senhora Aparecida, do Asilo Padre Euclides, em Ribeirão Preto, SP.

Euclides da Cunha; rua

Nasceu no arraial de Santa Rita do Rio Negro (hoje Euclidelândia), município de Cantagalo, RJ, em 20/1/1866. Filho de Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha, ficou órfão com três anos de idade e foi criado por uma tia. Estudou no Rio de Janeiro nos colégios Caldeira e Anglo-Americano. Em 1883, ingressou no Colégio Aquino onde fundou, com outros colegas, o jornal “O Demo-crata”. No ano de 1885, começou a cursar engenharia da Escola Politécnica, mas abandonou o curso por razões financeiras. No ano seguinte, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha, onde conheceu Benjamin Constant, então professor da escola. Neste período, já escrevia para revistas e era colaborador do jornal “A Pro-víncia de São Paulo”. Em 1888, após um ato de protesto contra o ministro da Guerra, foi expulso da escola. Foi readmitido após a proclamação da República, por influência de seu sogro, major Sólon Ribeiro. Formou-se bacharel em matemática, ciências físicas e naturais. Em 1896, abandonou a vida militar. Foi contratado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” para acompanhar, como correspondente, o movimento liderado por Antônio Conselheiro em Canudos. Entre 1898 e 1901, mudou-se para São José do Rio Pardo, SP, onde trabalhou na construção de uma ponte metálica sobre o Rio Pardo e, neste período, começou a redigir a obra “Os Sertões”. Euclides da Cunha morou na cidade de São Carlos entre 1901 e 1903, onde trabalhou como engenheiro das obras de construção da Escola Paulino Carlos. Em seguida, Euclides trabalhou em Lorena, Santos e Guarujá. Foi chefe da Comissão Brasileira para demarcação dos limites entre o Brasil e o Peru e, nessa ocasião, viajou por cerca de 6.000 km pela Amazônia. Em 1906, retornou para o Rio de Janeiro como adido do gabinete do Barão do Rio Branco. Euclides da Cunha foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras. Foi casado com Ana Emília Ribeiro com quem teve os filhos: Sólon da Cunha, Euclides Filho, Manuel Afonso Albertina (nascido em São José do Rio Pardo) e Mauro (falecido com poucos dias de vida). Euclides da Cunha faleceu em 15/8/1909, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, assassinado pelo tenente Dilermando de Assis, durante um duelo ou emboscada.

Euclydes Augusto Carneiro; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/1/1892, filho de Francisco Carneiro e Márcia Maria de Jesus. Ainda criança, trabalhou como auxiliar de alfaiate. Aos 12 anos, co-meçou a trabalhar na Companhia Mogiana de Estradas de Ferro na função de caldeireiro. Ainda jovem, aprendeu a tocar instrumentos de sopros, entre eles clari-nete, flauta e saxofone, sendo que, foi o saxofone que mais o atraiu. Integrou o con-junto musical “Jazz do Bico Doce”, quando tocava em bailes, casamentos e no car-naval. Participou ativamente das obras de fundação do Sanatório Espírita Vicente de Paula. Após aposentar-se como ferroviário, trabalhou como porteiro na Indústria Matarazzo. Foi vereador em Ribeirão Preto, eleito pelo partido PTB, no período de 1947 a 1951. Foi casado com Estephania Servidone, tendo os filhos: Célia, Zélia, Euclides, Estela, Margarida e Francisco. Faleceu em Ribeirão Preto em 30/9/1990.

Euclydes de Figueiredo, General; avenida

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12/11/1883. Filho de João Batista de Oliveira Figueiredo, ingressou no Colégio Militar em 1893. Era alferes quando participou da Revolta da Vacina, foi preso e anistiado em 1905. Em 1908, foi promovido a tenente e, em 1910, bacharelou-se em ciências físicas e matemáticas. Foi combatente na Revolta do Contestado. Em 1919, foi promovido a capitão e, em 1922, promovido a major. Foi oficial-de-gabinete do ministro da Guerra e, no ano de 1924, foi promovido a tenente-coronel. Foi combatente e um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Foi deputado federal e, em 1950, candidato não eleito ao Senado. Foi ainda presidente da Rádio Guanabara e vice-presidente do Conselho Deliberativo do América Futebol Clube. Foi um dos fundadores da Assistência Beneficente do Clube Militar e da Associação dos Ex-Alunos do Colégio Militar. Foi sócio da firma Euclides Figueiredo & Cia. Ltda. Escreveu o livro “Contribuição para a História da Revolução Constitucionalista de 1932”. Casou-se com Valentina Silva de Oliveira Figueiredo e teve 6 filhos. Faleceu em Campinas, SP, em 20/12/63.

Eugênia Fortini Vasoin; rua

Nasceu em Ituverava, SP, em 22/2/1932. Filha de Virgílio Fortini e Ana Machado. Em 1939, mudou-se, com os pais para Ribeirão Preto, onde constituiu família e se dedicou ao lar. Pessoa profundamente religiosa e de rígidos princípios morais, ca-sou-se com Francisco Vasoin, proprietário do escritório de Contabilidade “Chiquinho Contabilidade”, e teve uma filha: Carmem Cecília. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em agosto de 1988.

Eugênio Assugênio; praça

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 15/5/1915. Filho de Silvio Assugênio e Maria Bevilaqua, trabalhou por muitos anos no Frigorífico Morandi e na Cia. Cervejaria Paulista. Foi uma pessoa dotada de virtudes e de um carisma fantásticos. Secretário da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, casou-se com Corina Ana Qualio Assugênio e teve três filhos

Eugênio Basile; rua

Nasceu em Sapri, província de Salerno, Itália, em 22/1/1893. Chegou ao Brasil em 1907, radicando-se na cidade de Limeira, onde trabalhou como representante comercial. Em 1925, montou, em Ribeirão Preto, uma fábrica de macarrão e, para garantir a qualidade do produto, usava como matéria-prima a semolina pura. Ficou à frente da empresa Massas Alimentícias Basile por 50 anos. Foi membro de várias obras de benemerência e um dos fundadores da Sociedade Lítero-Musical. Casou-se com Maria Tereza Monici, com quem teve os filhos: Filomena, Rosa, Antônio e Pedro.

Eugênio Casilo, Doutor; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP. Médico, prestou serviços à Santa Casa de Misericórdia, ao Pronto Socorro Municipal e à Cruz Vermelha Brasileira. Faleceu em Ribeirão Preto em 12/5/1947.

Eugênio Assugênio; praça

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 15/5/1915. Filho de Silvio Assugênio e Maria Bevilaqua, trabalhou por muitos anos no Frigorífico Morandi e na Cia. Cervejaria Paulista. Foi uma pessoa dotada de virtudes e de um carisma fantásticos. Secretário da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, casou-se com Corina Ana Qualio Assugênio e teve três filhos

Eugênio Del Lama; rua

Nasceu na Itália, no dia 11/2/1865. Chegou ao Brasil em 1897, acompanhado de sua esposa e três filhos. Mudou-se para Ribeirão Preto onde trabalhou na Fazenda Monteiora. Nesta cidade, seus filhos e descendentes, trabalhando e atuando em vários setores (social, comercial e industrial), contribuíram para o engrandecimento da região. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 6/9/1948.

Eugênio do Val; rua

Nasceu na fazenda Santa Thereza, em Ribeirão Preto, SP, em 16/4/1915, filho de Eugênio Gomes do Val e Alzira de Andrade Junqueira do Val. Seu avô, o engenheiro João Gomes do Val, por influência de Luiz Pereira Barreto, chegou à região por volta de 1879 e formou a fazenda Santa Thereza. Após a morte do avô, sua avó,Francisca Carolina Silveira do Val, transformou a fazenda numa das mais prósperas propriedades agrícolas da região: um milhão de cafeeiros, duas estações de trem: Estação Santa Tereza e Estação Silveira do Val. Após a divisão da fazenda, a sede e parte das terras foram herdadas por seu pai. Eugênio do Val assumiu a administra-ção da fazenda Santa Thereza, em 1938. Foi o responsável pela modernização das técnicas agrícolas e pela melhoria da qualidade de vida dos empregados; ao lado da esposa, implantou o serviço de atendimento ambulatorial médico-odontológico, conseguindo uma redução na mortalidade infantil. Foi casado com Diva Procópio Ferraz do Val com quem teve os filhos: Eugênio Filho, Luiz e Carlos. Faleceu em Ribeirão Preto em 23/1/1987.

Eugênio Falasco; rua

Nasceu em Padova, Itália, no ano de 1882. Filho de Olivo Falasco e Maria Eliza Falasco, chegou ao Brasil, com seus pais, por volta de 1900. Trabalhou como carroceiro e, para garantir os direitos funcionais da sua classe, foi um dos fundadores da Sociedade dos Carroceiros. Foi também diretor da Sociedade Amiga dos Pobres e colaborador efetivo na construção da primeira capela católica do antigo bairro Barracão (atual Ipiranga). Casou-se com Dirce Sarti, tendo os filhos: Cézar, Ida, Maria, Américo, Vitalina e Elvira. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 9/1/1965.

Eugênio Gallo; rua

Esportista e incentivador do esporte amador, pertenceu aos quadros sociais de várias entidades recreativas de Ribeirão Preto. Foi funcionário da Prefeitura Munici-pal de Ribeirão Preto, onde se aposentou. Casou-se com Júlia Nasser Gallo e, des-sa união, nasceram os filhos Carlos e Esmeralda. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 13/5/1983

Eugênio Marzola, Doutor; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/1/1905. Foi um dos primeiros dentistas de Ri-beirão Preto, montando seu primeiro consultório na rua Saldanha Marinho e, pos-teriormente, na rua Visconde do Rio Branco nº 41. Trabalhou, por muitos anos, atendendo, gratuitamente, na Santa Casa de Misericórdia. Foi casado em primei-ras núpcias com Zília Janotti Marzola e, em segundas núpcias, com Neuza Michelu-tti Marzola. Deixou os filhos Nelson, Clóvis e Delza. Faleceu em Ribeirão Preto em 12/5/1976

Eugenio Rodrigues Bicas; rua

Nasceu em Conceição do Castelo, ES, em 3/12/1895, filho de Joaquim Rodrigues Bicas e Anna de Almeida Rodrigues Bicas, ambos portugueses. Mudou-se para Ri-beirão Preto, onde seu pai foi administrador de fazenda. Em 1910, a família fixou re-sidência em Cravinhos, SP, onde estabeleceu a Confeitaria Paulicéia. Eugênio Bi-cas colaborou com a fundação e edição de três jornais de Cravinhos: Lira, Espião e Albor. Em 1922, já casado, mudou-se para Ribeirão Preto onde se formou contador. Nesta cidade, trabalhou com a escrituração contábil de várias fazendas e compa-nhias agrícolas. Na década de 1940, tornou-se inspetor regional da Companhia Internacional de Capitalização. Em 1954, participou dos empreendimentos imobiliá-rios de loteamento do Jardim Paraíso, Jardim Vera Cruz e Recreio Santa Rita. Fez parte da Loja Maçônica de Ribeirão Preto, pertenceu à diretoria da Sociedade Portuguesa de Beneficência, do Lar Anália Franco e do Asilo Padre Euclides. Foi casado com Odette Amaral Muniz e, dessa união, nasceram os filhos Zuleika e Harley. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/1/1985.

Eugênio Zimmermann; rua

Nasceu em Berlim, Alemanha, filho de Carlos Zimmermann e Augusta Crok. Chegou ao Brasil por volta do ano de 1922, fixando residência em Ribeirão Preto. Trabalhou na antiga Companhia Mogiana de Estrada de Ferro. Músico, fez parte da Banda Santa Cecília, como pistonista. Pertenceu à Sociedade São Vicente de Paulo, durante 30 anos. Foi casado com Adelaide Favero Zimmermann, com quem teve os filhos: Henrique, Cecília, Aparecida, Carlos, Walter e Mafalda.

Eulália Simões; rua

Nasceu em Lorena, SP, no dia 5/11/1894. Chegou a Ribeirão Preto com 11 anos de idade e aqui constituiu família. Dedicou-se ao lar e à criação dos filhos, enfrentando com coragem as dificuldades para o sustento da família. Casou-se com José Fernandes e teve nove filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 24/9/1979.

Eulogio Artal; rua

Nasceu em São João da Boa Vista, SP, em 9/8/1915. Filho de Sebastião Artal e Josepha Gauna, chegou a Ribeirão Preto em 3/3/1919, onde trabalhou e constituiu família. Conhecido como Elói, foi funcionário do antigo Daet (atual Daerp). Tendo trabalhado por muitos anos na instalação da rede de águas da cidade, foi um grande conhecedor dos sistemas hidráulicos implantados. Foi casado com Ernestina Ronzo-ne Artal e, dessa união, nasceram os filhos: Antônio, Maria Helena, José Carlos e Paulo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/8/1980

Eurides Maria de Andrade; rua

Nasceu na Fazenda Lagoa do Campo (hoje Parque Internacional), em Ribeirão Preto, SP, em 22/5/1897. Filha de Manuel Ferreira de Andrade e Maria Theodora de Moraes, morou com a família na fazenda onde nasceu até os sete anos. Em seguida, mudou-se para a Fazenda Espraiado onde estudou e se casou, aos dezoito anos. O seu marido, José Villela de Andrade, era bisneto de Manoel Fernandes do Nascimento, um dos doadores de terras para a fundação de Ribeirão Preto. Foi residir com o marido em Serra Azul, na Fazenda Corredeira e, posteriormente, na Fazenda Catingueiro. Em 1921, mudou-se para uma gleba de terra herdada pelo marido, na Fazenda Barra da Figueira, entre o município de Ribeirão Preto e Serrana. Essas terras, na ocasião, eram constituídas por uma densa mata fechada por onde transitavam animais selvagens. Em 1922, por ocasião das comemorações do 1º Centenário da Independência do Brasil, os moradores da zona rural que tinham filhos reservistas esconderam por meses seus filhos na mata, com medo que eles fossem convocados para uma guerra. Eurides Maria conseguiu esclarecer a eles sobre a real natureza daquele episódio, ou seja, tratava-se de uma convocação pa-ra participarem de um desfile comemorativo e não de uma guerra. Em 1923, durante um surto de malária que assolou a região, Eurides Maria hospedou, por meses, a equipe médica responsável pela erradicação da doença. Em 1927, novamente mostrou a sua generosidade hospedando os engenheiros da Estrada de Ferro São Paulo-Minas, entre eles Leandro Duprê, que mais tarde viria a ser o marido da ro-mancista brasileira Maria José Duprê, autora do livro “Éramos Seis”. Em 1929, mu-dou-se para Ribeirão Preto com o marido e os filhos. Durante a Revolução de 1932, residindo próximo ao Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota), onde foi alojado o Batalhão Anhangüera, Eurides Maria colaborou ativamente na assistência aos sol-dados, fornecendo água e alimentos. Foi sempre caridosa, ajudou os leprosos que vagavam pelas estradas da região e contribuiu com várias entidades: Asilo Anália Franco, Ropeiro de Santa Rita, Asilo Padre Euclides, Santa Casa, além de colaborar com as quermesses da Igreja Matriz, do Colégio Auxiliadora, e com a APM – Associa-ção de Pais e Mestres da Escola Antônio Diederichsen. Nas fazendas de propriedade da família, cuidava da administração na ausência do marido e zelava pela saúde dos funcionários. De sua personalidade, guardam-se belas recordações: foi torce-dora fanática do Comercial Futebol Clube, era alegre, comunicativa, fazia lindas pe-ças de crochê e adorava jardinagem; apreciava música e gostava de festas. Foi eleitora entusiasmada, tendo tirado o seu título de eleitor em 1934, assim que este direito foi estendido às mulheres. Casada com José Villela de Andrade, dessa união nasceram 12 filhos: Maria, Jacy, Heroilia, José, Alzira, Laurinda, Boaventura, Pru-dência, Luzia, Célia, Manoel e Lucy. O casal teve também dois filhos de criação: La-zinho e Maria Rosa. Faleceu em Ribeirão Preto, em 23/8/1984, e foi sepultada no Cemitério da Saudade.

Eurípedes Barsanulfo; praça

Nasceu na cidade de Sacramento, MG, em 1º/5/1880. Filho de família pobre, sempre trabalhou para custear seus estudos. Na sua cidade natal, foi secretário e presidente da Irmandade de São Vicente de Paulo; fundou a Gazeta de Sacramento e o Liceu Sacramento, onde lecionou durante quatro anos. Foi também vereador e, durante o seu mandato, apresentou vários projetos para atendimento da população mais po-bre. Fascinado com os fenômenos espíritas, aderiu à doutrina e desenvolveu mediu-nidade curadora e vidência auditiva. Em virtude da seriedade com que encarara sua missão mediúnica, dedicou toda sua existência em favor daqueles que pre-cisavam. Fundou, com seus próprios recursos, uma farmácia que, durante 12 anos, distribuiu remédios gratuitamente. Foi ainda fundador do Colégio Allan Kardek. Em reconhecimento ao seu trabalho e idealismo, várias cidades brasileiras renderam-lhe homenagens. Em Ribeirão Preto, SP, no dia 18 de abril de 1926, foi fundado o Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, com sede na rua Mariana Junqueira, 504.

Evangelina de Carvalho Passig, Doutora; praça

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5/1/1890. Filha de Luiz Carlos de Carvalho e Virgínia Falcão de Carvalho, formou-se em direito, sendo uma das primeiras mulheres a obter um título universitário no Brasil. Em Ribeirão Preto, foi a primeira mulher a ocupar um cargo como vereadora, durante a legislatura de 1952 a 1955. Foi membro do Grupo dos Cravos Vermelhos e fundou, em Ribeirão Preto, o pro-grama “Sopa dos Pobres” para atendimento à população carente. Casou-se, em primeiras núpcias, com Victor Desiré Pujol, tendo com ele os filhos: Ivan C. Pujol, Arlete C. Pujol e Luiz Carlos Pujol. Em segundas núpcias, casou-se com Dr. Antônio Alves Passig, médico, filho do fotógrafo João Passig, e, dessa união, nasceu a filha Sônia Maria Carvalho Passig. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/8/1973. Evomnir Ramazzotto; r Nasceu em Igarapava, SP, no dia 17/7/1925. Filho de João Gregório Ramazzotto e Anália Vieste de Oliveira Ramazzotto. Chegou a Ribeirão Preto, com seus pais, aos três anos de idade. Trabalhou durante toda a vida no jornal “Diário da Manhã, onde desempenhou suas funções com consciência e generosidade. Foi casado com Leonor Milani Ramazzotto e, dessa união, nasceu a filha Daniela. Faleceu em Ri-beirão Preto, SP.

Expedicionários Brasileiros; praça

Homenagem à Força Expedicionária Brasileira – FEB. A força militar brasileira, composta por 25.300 homens, lutou ao lado dos Aliados, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi constituída em agosto de 1943, e tinha como emblema uma cobra fumando. Adotou este emblema em resposta àqueles que consideravam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. Seu comandante foi o general João Batista Mascarenhas de Morais. Foi integrada ao V Exército dos EUA, comandado pelo general Mark Clark. O distintivo do V Exército americano foi inserido em nossa farda. A FEB desembarcou na Itália em julho de 1944 e entrou em combate em setembro, no norte da cidade de Pisa. As primeiras vitórias da FEB ocorreram em setembro de 1944 com a ocupação de Massarosa, a tomada de Camaiore e Monte Prano. Durante o rigoroso inverno daquele ano, combateu nos Apeninos onde enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos e muita neve. No início de 1945, conquistou Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. Na sua arrancada final, conquistou a cidade de Turim. No final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de 20.000 soldados inimigos.

Ezio Lucchiari; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, no dia 24/10/1912. Filho de Antero Lucchiari e Idalmira Panin Lucchiari, foi criado na Fazenda Tamboril, de propriedade de seus pais. Formou-se em odontologia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto e aqui estabeleceu um consultório. Em 1945, foi nomeado professor de história natural do Instituto de Educação Otoniel Mota e, paralelamente, continuou atendendo em seu consultório. Foi colaborador do esporte amador, ocupando vários cargos na Liga Ribeirão-pretana de Futebol, como secretário, vice-presidente e presidente. Casou-se com Elza Rocha Lucchiari e teve um casal de filhos.