Ruas de Ribeirão Preto – Letra D

Índice

D’Eu, Conde; rua

Nasceu em Castelo de Neuilly, França, em 28/4/1842. Filho de Luís Carlos Felipe Rafael de Orléans, Duque de Nemours, e de Vitória Francisca Antonieta Juliana Luísa, princesa de Saxe-Coburgo e Gota. Recebeu o título de Conde D’Eu ao nascer, dado por seu avô Luís Felipe, Rei da França. Aos seis anos de idade, fugiu com a família para a Inglaterra, onde passou a infância e juventude. Posteriormente, morou na Espanha onde estudou na Academia Militar de Segóia. Casou-se em 15 de outubro de 1864, no Rio de Janeiro, com a Princesa Isabel, filha de D. Pedro II, com quem teve os filhos: Luísa de Orléans e Bragança, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, Luís Maria Felipe de Orléans e Bragança e Antônio Gastão de Orléans e Bragança. Participou da Guerra do Paraguai como responsável pela Co-missão de Melhoramentos do material de guerra e, em 1869, participou das batalhas de Peribebuí e Campo Grande. Ocupou o cargo de presidente honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Com a proclamação da República, em 1889, partiu com a família para a Europa, residindo no castelo d’Eu no norte da França. Faleceu em 28/8/1922, a bordo do navio Massilia, no oceano Atlântico, quando voltava para o Brasil para participar das comemorações do centenário da Independência. Ele está sepultado na Catedral de Petrópolis, junto de sua esposa Princesa Izabel.

Dagmar Pereira Lima; rua

Dedicou grande parte de sua vida ao amparo de crianças carentes. Na sua trajetória, deixou uma grande legião de amigos.

Damasco; praça

Homenagem à cidade de Damasco, capital da Síria. Com cerca de seis mil anos de idade, é a mais antiga capital do mundo, considerada uma cidade sagrada pelos cristãos e pelo Islã. A palavra damasco refere-se também ao fruto do damasqueiro

Damazio Garção; rua

Nasceu na província de Salamanca, Espanha, em 24/8/1884. Filho de Antônio Gar-ção e Carolina Alves Garção, chegou ao Brasil em 29/10/1894, desembarcando no porto de Santos. Em Ribeirão Preto, adquiriu um coche de tração animal e trabalhou no transporte de cargas e pessoas no ponto da estação de trem da Cia. Mogiana (hoje praça Schmidt). Em 1905, trabalhou também no transporte de volumes e correspondências para a prefeitura municipal. Foi um dos fundadores da Sociedade dos Cocheiros e Carroceiros, então instalada na rua Capitão Salomão, ocupando o cargo de conselheiro. Com o tempo, adquiriu alguns imóveis na cidade. Cumprindo as exigências do decreto nº 3.010, de 20/8/1938, conseguiu o registro de per-manência definitiva no Brasil no ano de 1940. Casou-se com Severina Brigatto Garção, de nacionalidade italiana, e teve 14 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 6/4/1943.

Daniel Esteves; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 5/5/1927. Filho de Antônio Esteves e Leonora Frazon Esteves, veio para Ribeirão Preto em 1960, onde trabalhou e se aposentou como bancário. Prestou serviços por vários anos para o banco Comind. Foi casado com Viderma Paradela Esteves e, dessa união, nasceram os filhos: Wilson, Vilma e Luzia.

Daniel Ferranti; rua

Nasceu na província de Piza, Itália, em 10/10/1879, filho de Luiz Ferranti e Maria Gambassi. Em Ribeirão Preto, trabalhou durante 38 anos como ferroviário na Cia. Mogiana. Desde 1903, pertenceu à Sociedade Socorros Mútuos, ocupando o cargo de tesoureiro de 1903 a 1904, vice-presidente no ano de 1906, e de presidente nos períodos de 1910 a 1912, de 1930 a 1940. Foi casado com Catarina Ferranti e teve os filhos: Sílvio, Anunciata, Josefina, Maria, Olga, Júlio, Justina e Eugênio. Quando faleceu, deixou 35 netos e 30 bisnetos.

Daniel Kujawski; rua

Nasceu em Breslau, Alemanha, em 21/12/1883. Filho adotivo de Joseph Nieder-brucker, veio para o Brasil, fixando-se na cidade de Ituverava, onde passou a infância e a adolescência com o pai adotivo. Casou-se com Maria de Mello Kujawsky em Nuporanga, onde nasceu seu primeiro filho, Luiz. Mudou-se para Ribeirão Preto, onde nasceram seus três outros filhos: Ernesto, Fausto e Gilberto. Nesta cidade, atuou como correspondente do jornal Folha da Manhã, manteve uma livraria e foi professor de alemão no antigo Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota). Foi res-ponsável pelo loteamento da Vila Paulista. Quando sua esposa faleceu, em 1936, mudou-se para São Paulo onde prosseguiu nas atividades comerciais. Faleceu em 5/5/1971.

Daniel Solera; rua

Nasceu na província de Ferrara, Itália, em 3/1/1863. Chegou ao Brasil em agosto de 1890, a bordo do navio Norte América. Desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, onde residiu durante um ano. Em seguida, mudou-se para Ribeirão Preto e aqui morou por 72 anos. Nesta cidade, exerceu a atividade de comerciante, inicialmente de calçados e, posteriormente, de secos e molhados. Constituiu numerosa família e seus descendentes se destacaram em variadas profissões e atividades na cidade. Casou-se com Ana Luiza Solera, tendo os filhos: José Bráulio, funcionário das Industrias Matarazzo; Alberto, coletor estadual; Agostinho, gerente da Cia. Antarctica Paulista; Celso, gerente do Banco Santa Catarina; Maria Joana, Maria Luiza e Ruth. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/6/1963.

Daniel Torrieri; rua

Nasceu em Cupela, Itália, em 14/11/1891. Chegou ao Brasil em 1894, residindo ini-cialmente na cidade de São Simão. Em seguida, mudou-se para a Fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto. Trabalhou como vendedor de aguardente e, poste-riormente, teve uma plantação de legumes e verduras que eram vendidas para co-merciantes do Mercado Municipal. Especializou-se no cultivo de alho, desenvolvendo uma tecnologia de produção que, na época, superou a todos. O seu produto de qua-lidade participou de várias exposições em São Paulo. Esta atividade de produção de alho foi desenvolvida, inicialmente, na Chácara Torrieri e, depois, na Chácara Albanezi (São Judas Tadeu), localizada na antiga estrada de Sertãozinho, atual Avenida Bandeirantes. Foi religioso, devoto de São Judas Tadeu. Participou como ouvinte de inúmeras sessões na Câmara, acompanhando, assim, os trabalhos dos prefeitos e políticos. Foi freqüentador assíduo do Clube Italiano (Clube Palestra Itália) e sócio do Politeama. Casou-se com Genoveva Spador e, dessa união, nasce-ram as filhas: Maria Anábile, Alzira e Silvia. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1941.

Dantas, Conselheiro; rua

Nasceu no Engenho Itapororoca, em Inhambupe, BA, em 21/2/1831. Bacharel em direito pela Academia Jurídica de Olinda, foi deputado provincial e deputado-geral pela Bahia, em diversos mandatos. Em Salvador, foi provedor da Misericórdia e juiz de órfãos. Foi membro do Conselho de Estado em 1878; ocupou o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, de 1866 a 1868; foi ministro da Justiça entre 1880 e 1882 e presidente das províncias da Bahia e Alagoas. Ocupou também o Ministério da Fazenda e, interinamente, o dos Estrangeiros. O marco de seu governo foi o grande impulso que deu ao abolicionismo, ideário que ultrapassava a bandeira da libertação dos escravos. De fato, o popular senador Dantas sustentava uma ampla reforma social, que abrangia uma gama de assuntos, entre eles reforma agrária e democratização do ensino. Elaborou um projeto que redundou na denominada “Lei dos Sexagenários”, todavia, muitíssimo menos abrangente do que o projeto original de Souza Dantas que previa o assentamento de famílias de ex-escravos ao longo das ferrovias do Império, entre outras providências. O senador Dantas, filiado ao Partido Liberal, foi integrante do Conselho de Estado (daí, também, a denominação de Conselheiro Dantas), tornando-se presidente do Conselho de Ministros, ou seja, em linguagem moderna, Conselheiro Dantas foi primeiro-ministro do Brasil de 6 de junho de 1884 a 6 de maio de 1885 (no regime parlamentarista, instituído no Império desde 1847, o presidente do Conselho de Ministros era o Chefe de Governo, o Chefe de Estado, era o Imperador). Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29/1/1894.

Dante Bim; rua

Nasceu em Rígola, Itália, em 7/9/1892. Filho de Francisco Bin e Angela Celina Bin. Foi colono na Fazenda Boa Esperança, no município de Cravinhos e sócio-proprietário do Engenho Palmeira, na Fazenda Pedra Branca. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/5/1972.

Dante Alighieri; praça

Não há registro oficial da data de seu nascimento. Dante teria nascido sob o signo de Gêmeos, entre fim de maio e meados de junho. A data provável do seu nascimento é 29 de maio de 1265, na cidade de Florença, Itália. Filho de Alighiero di Bellincione e Dona Bella Degli Abati. Sua mãe morreu quando Dante contava apenas 5 ou 6 anos de idade. Seu pai casou-se, em segundas núpcias, com Lapa di Chiarissimo Cialuffi e, dessa união, nasceram os irmãos: Francesco e Tana (Gaetana). Com a idade de 12 anos, em 1277, casou-se, por imposição da família, com a jovem Gemma e, dessa união nasceram os filhos: Jacopo, Pietro e Antonia. Aos 18 anos, conheceu e se apaixonou por Beatrice Portinari, e foi sob o signo deste amor que Dante produziu toda a sua poesia lírica. Dante participou da vida militar da época, foi médico e farmacêutico. Apesar de não pretender exercer essas profissões, segundo uma lei de 1295, todo nobre que pretendesse acessar a um cargo público devia pertencer a uma das Guildas ou Corporação de Artes e Ofícios. Assim, ao entrar na guilda dos boticários, Dante pode então ter acesso à vida política. Esta profissão tinha ainda uma outra vantagem, já que na época os livros eram vendidos nos boticários. Dante dedicou-se também ao estudo da filosofia em escolas religiosas, como a Dominicana de Santa Maria Novella, tornando-se membro da Ordem Terceira de São Domingos. Em razão das suas atividades políticas, foi condenado ao exílio por dois anos, além de ser condenado a pagar uma elevada multa em dinheiro. Como não pagou a multa, foi condenado ao exílio perpétuo. Se voltasse a Florença, poderia ser sumariamente executado (queimado vivo). Mudou-se para Verona, onde foi hóspede de Bartolomeo Della Scala; depois foi para Sarzana (Ligúria) e, em se-guida, supõe-se que tenha vivido algum tempo em Lucca. Algumas fontes indicam que teria estado em Paris, entre 1308 e 1310. Outras fontes, menos confiáveis, di-zem que Dante tenha estado também em Oxford. Em 1318, foi convidado por Guido Novello da Polenta, para morar em Ravena. Dante Degli Alighieri escreveu inúmeras obras e poemas, foi o autor do poema de viés épico e teológico “A Divina Comédia”, que se tornou a base da língua italiana moderna. A sua grande capacidade visionária o transformou no mais importante pensador de sua época. Faleceu em Ravena, Itália, possivelmente vítima de malária, no anos de 1321, com 56 anos. Foi sepultado na Igreja de San Pier

Dante Rolando Guazelli, Professor; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/7/1912. Filho de Carlos Guazelli e Elvira Biagine Guazelli, estudou nas escolas “Guimarães Júnior” e no Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota). Em 1931, prestou prova para ingresso na Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, da Universidade do Rio de Janeiro, onde se formou em 1937. Neste mesmo ano, retornou para Ribeirão Preto onde trabalhou como clínico na Santa Casa de Misericórdia e no Pronto Socorro Municipal. A partir de 1949, foi professor de biologia na Escola Normal Otoniel Mota. Nesta escola, além do trabalho educacional, realizou trabalhos sociais com as crianças carentes do curso primário anexo. Integrou o grupo de trabalho composto pelo Dr. Renato Woisk e Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira, para conhecimento e difusão da soja na alimentação humana, trabalho este apoiado pelo então Secretário da Agricultura de São Paulo, Sr. José Silva. Foi ainda diretor do Serviço de Alimentação Pública Municipal, cargo que ocupou até se aposentar. Casou-se, em 1942, com Lucila Camargo Guazzelli com quem teve os filhos: Fernanda e José Luiz. Faleceu em Ribeirão Preto no outono de 1988.

Dante Senno; rua

Filho de Batista Senno e Emma Rosseto Senno, trabalhou no setor de obras do serviço de pavimentação da prefeitura municipal. Faleceu em 24/6/1961.

Dario Guedes; travessa

Nasceu em 1890, filho de Manuel Lopes Guedes e Julieta Condovil. Foi engenheiro e professor de desenho do antigo Colégio do Estado (atual Otoniel Mota). Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/7/1950.

David dos Santos; rua

Nasceu em Corticeiro, Portugal, em 2/3/1904, filho de João Antônio dos Santos e Maria Rosa da Silva. Veio para Ribeirão Preto em 1911, onde exerceu a atividade de comerciante autônomo. Foi membro da Casa de Portugal e da Sociedade Bene-ficência Portuguesa. Participou de vários movimentos em defesa da população ca-rente da cidade. Casou-se com Anita Luiza Polizzan dos Santos com quem teve os filhos: João Antônio, José Antônio, Diva, David, Deise Aparecida e Djair. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/3/1992.

David Salomão; rua

Filho de Rogelino Salomão e Enedina Salomão, possuiu um estabelecimento comercial no bairro da Vila Tibério. Contribuiu com várias atividades filantrópicas e era ligado também ao setor esportivo de Ribeirão Preto, notadamente do Clube de Regatas. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 16/6/1967.

Deilson Baptista de Carvalho; rua

Nasceu em Guará, SP, em 7/4/1932. Chegou a Ribeirão Preto em 1954. Trabalhou nas Lojas Cruzeiro, na Cia. Anderson Clayton e também como corretor de imóveis. Casou-se com Maria Aparecida Ortolan de Carvalho e com ela teve os filhos: Maria e Anderson. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em fevereiro de 1975.

Delelmo Mazzo; travessa

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 18/9/1913. Veio para Ribeirão Preto em 1955 e, desde 1961, residiu na travessa denominada com seu nome, sendo o morador mais antigo. Trabalhou na Chácara Marincek por mais de 20 anos. Casou-se com Palmira Basso Mazzo e com ela teve os filhos: Antônio, Ari, Maria Aparecida e Nadir Mazzo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/4/1976. A denominação da travessa com o nome de Delelmo Mazzo foi requerida pelos próprios moradores, em homenagem ao seu morador mais antigo.

Delloiagono; rua

Homenagem à família Delloiágono, pioneira na implantação da indústria de móveis finos em Ribeirão Preto.

Demetrio Chaguri, Doutor; rua

Nasceu em Beirute, Síria, em 25/1/1877. Residiu em nossa cidade por aproximada-mente 30 anos. Nesse período, exerceu a função de dentista e contribuiu para inúme-ras campanhas filantrópicas. Foi o doador do terreno onde se construiu a Igreja Nossa Senhora dos Milagres, na rua Padre Euclides. Casou-se com Carolina Milani Chaguri e, dessa união, nasceram nove filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/4/1930.

Deodoro, Marechal; rua

Nasceu em Alagoas (atual Marechal Deodoro), AL, em 5/8/1827. Filho do tenente-coronel Manoel Mendes da Fonseca Galvão e Rosa Maria Paulina da Fonseca, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro em 1843. Em 1848, combateu na Revolução de Praieira em Pernambuco. Foi inspetor das companhias militares nas províncias da Bahia e de Pernambuco, no ano de 1875. Em 1885, foi presidente da província do Rio Grande do Sul e, em 1886, retornou ao Rio de Janeiro onde assumiu a liderança da facção do exército favorável à Abolição da Escravatura, sendo presidente do Clube Militar de 1887 a 1889. Seu prestígio colocou-o à frente do movimento da tropa que comandou o cerco ao gabinete Ouro Preto em 15/11/1889, que culminou com a Proclamação da República. Assumiu a chefia do governo provisório da República em 15 de novembro de 1889 e, por meio de eleição indireta feita pelo Congresso Constituinte, foi eleito presidente do Brasil em 25 de fevereiro de 1891. Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo de presidente em 23 de novembro de 1891. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 23/8/1892.

Deolinda; rua

Nome de origem alemã. Numerosos nomes femininos terminados em “linde” passaram para os países de línguas românicas, com pequenas modificações, exemplos: Rosalinde (que deu Rosalinda), Theodelinde ou Theodolinde (que deu Teodolinda e Deolinda). Há referência também do nome Deolinda como feminino de Deolindo, de origem teutônica, com o significado de “aquele que gosta de atividades do lar. Há ainda referência a Deolinda como um nome de origem grega com o significado de “serpente adorada pelo povo”.

Deolinda Carvalho Bim; rua

Filha de Felisberto de Carvalho e Adelaide de Carvalho. Com uma personalidade amável e meiga, sua alegria de viver contagiava a todos que a cercavam. Era casada com Valentim Bim com quem teve os filhos João Bim Neto e Edson Bim.

Deolinda Dias de Souza; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/3/1915, filha de Manoel Dias de Souza e Maria Conceição. Oriunda de família humilde e mesmo com poucas posses, criou várias crianças, algumas órfãs e outras sem condições financeiras. Foi uma filha exemplar, uma excelente irmã e uma cidadã emérita. Faleceu em Ribeirão Preto em 17/12/1977

Dercy Cruz Gallachon; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 30/10/1924. Filha de José Maria da Cruz e Marieta de Pai-va Cruz, trabalhou muitos anos como servidora municipal. Casou-se, em primeiras núp-cias, com Osvaldo com quem teve o filho Flávio e, em segunda núpcias, com José Gla-con Gallacho, com quem teve a filha Jane. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/3/1994.

Descalvado; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1832, por iniciativa de José Pereira da Silva, foi levantada a primeira capela, sob a invocação do nome Nossa Senhora de Belém. Tornou-se Freguesia pela lei nº 21 de 28/2/1844 e foi elevada à Vila pela lei nº 72 de 22/4/1865. Em 1908, deixou de chamar Belém do Descalvado, tornando-se apenas Descalvado. Várias personalidades da história de Ribeirão Preto residiram no município de Descalvado antes de chegarem a Ribeirão Preto, entre eles: João Franco de Moraes Octávio, Tibério Augusto de Senna, Francisco Schmidt e Arthur de Aguiar Diederichsen.

Dezenove de Junho; rua

Data comemorativa de aniversário da fundação da cidade de Ribeirão Preto: 19 de junho de 1856. Esta data foi oficializada por meio da lei municipal nº 386, de 24 de dezembro de 1954.

Di Cavalcanti; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6/9/1897, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo e Rosalia de Sena. Estudou no Colégio de Aldeia Noronha e no Colégio Militar. Em 1908, foi aluno do pintor Gaspar Puga Garcia. Em 1914,publicou seu primeiro trabalho como caricaturista na Revista Fon-Fon. Foi um dos idealizadores e organizadores da Semana de Arte Moderna no ano de 1922. Em 1924, viajou para a Europa, onde participou de exposições. Ilustrou revistas e livros brasileiros. Foi correspondente do Correio da Manhã do Rio de Janeiro, ilustrador no Diário da Noite e desenhista no Teatro de Brinquedo, de Eugênia e Álvaro Moreyra. Foi um dos fundadores do CAM (Clube dos Artistas Modernos). Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista foi preso, durante três meses, acusado de getulista. Participou do comitê de redação do semanário Marcha, ao lado de Caio Prado Júnior, Carlos Lacerda e Rubem Braga. Em 1937, recebeu a medalha de ouro durante a exposição Internacional de Artes e Técnicas, em Paris. Em 1938, trabalhou na rádio Diffusion Française. Teve dois poemas publicados na Antologia de Poetas Brasileiros, organizada por Manoel Bandeira. Em 1952, fez a doação de 550 desenhos de sua autoria ao MAM/SP. Participou da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo, quando foi premiado como melhor pintor nacional ao lado de Alfredo Volpi. Criou figurinos para balés e espetáculos de dança. Em 1955, no Rio de Ja-neiro, publicou um livro de memórias. Em 1958, pintou a via-sacra para a Catedral de Brasília. Desenhou jóias executadas pelo joalheiro Lucien e, em 1969, ilustrou os bilhetes da Loteria Federal das extrações da Inconfidência Mineira, São João, Independência e Natal. Faleceu no Rio de Janeiro em 26/10/1976.

Diamantino de Oliveira Nabão; travessa

Nasceu em Mogi Mirim, SP, em 29/6/1903, filho de Antônio de Oliveira Nabão e Gertrudes do Amaral Nabão. Casou-se com Luzia Oranges Nabão, tendo com ela os filhos: Nadir e Omar. Em Ribeirão Preto, foi um dos empreendedores na construção do mercado municipal, na década de 1950. Fundou, com alguns sócios, uma rede de açougues na cidade. Foi também um dos grandes incentivadores do Botafogo Futebol Clube, trabalhando para seu ingresso na Divisão Especial e para a construção do Estádio de Vila Tibério. Faleceu na cidade de Ribeirão Preto, SP.

Dimas Laurindo Leite; rua

Nasceu em Cabrobó, PE, em 6/2/1896, filho de Laurindo Leite e Antônia Ferreira Leite. Veio para Ribeirão Preto no ano de 1932, onde trabalhou na Fazenda Canaã. Em seguida, mudou-se para Uberlândia, retornando a Ribeirão Preto em 1959. Foi comerciante e um grande defensor do “verde”, zelando pelas árvores de sua rua e de seu bairro. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1º/6/1978.

Dina Rizzi, Professora; avenida

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 6/8/1909, filha de Torquato Rizzi e Olderiga Fioretti. Estudou no Colégio Metodista no período de 1920 a 1926 e no Colégio Piracicabano nos anos de 1927 a 1929. Em Ribeirão Preto, foi professora primária no Colégio Metodista, onde ocupou também as funções de auxiliar de bibliotecária, auxiliar de direção e diretora. Em 1933, fez sua profissão de fé, tornando-se membro da Igreja Metodista de Ribeirão Preto. Foi também professora de Educação Religiosa para mulheres, mudando-se para a cidade de São Paulo quando este curso foi transferido para a Chácara Flora, naquela cidade. Foi presidente da Associação das Ex-Alunas do Instituto Metodista e redatora da revista “Voz Missionária”. Membro da Junta de Educação Cristã e da Sociedade de Jovens, foi ainda presidente da Federação de Mulheres e membro da diretoria da Confederação de Mulheres Metodistas da Amé-rica Latina. Foi membro da 1ª Diretoria Nacional do Dia Mundial da Oração e presi-dente da Comissão do Dia Mundial de Oração de Ribeirão Preto. Atuou também como tradutora da edição internacional e periódica “No Cenáculo” e, durante muitos anos, participou do Conselho Diretor do Instituto Metodista de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/7/1994.

Dina Sassi Steagall; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/12/1930. Filha de Amleto Sassi e Josefina Gerardi Sassi, foi enfermeira e esteve ligada aos mais nobres movimentos comuni-tários de nossa cidade. Casou-se com Denisarth Steagall e, dessa união, nasceram os filhos: William, Wilma, Denise, Elizabeth, Denisarth Júnior, Milton, Margart e Marina. Faleceu em Ribeirão Preto em 25/1/1991.

Dino Martinelli; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/12/1903. Filho de Frederico Martinelli e Teresa Martinelli, ainda menino, foi balconista na banca do seu pai no Mercado Municipal. Aos 20 anos, começou a trabalhar na agência de filmes da Distribuidora Matarazzo, onde permaneceu por cinco anos. Em seguida, foi gerente da Universal Pictures e, logo após, gerente da filial da Warner Bross Corporation em Ribeirão Preto. Em 1945, foi nomeado gerente da Cooperativa da União dos Viajantes. Foi também conselheiro da União dos Viajantes e representante comercial de Ribeirão Preto. Trabalhou para as Indústrias Peroco & Irmãos Ltda., Moinho Fluminense e S/A Martinelli, como viajante e representante comercial. Fez parte da diretoria da Sociedade Italiana (Socorros Mútuos) e da Dante Alighieri. Foi membro da Loja Maçônica e integrou a diretoria do orfanato Anália Franco, entidade de amparo a meninas sem lar, mantido pela maçonaria. Durante a primeira gestão do prefeito Alfredo Condeixa Filho, foi presidente da Comissão Municipal de Abastecimento e Preços. Casou-se com Eliza Borelli Martinelli e com ela teve seu único filho: Sérgio. Faleceu em Ribeirão Preto em 10/10/1976.

Diogo Jorge Mega; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23/4/1900, filho de Luiz Mega e Flora Sabani Mega. Em Ribeirão Preto, trabalhou nas atividades imobiliárias. Foi proprietário de terras no bairro Campos Elíseos onde foi instalada a fábrica de tecidos Cia. Mata-razzo. Loteou sua propriedade, contribuindo para a urbanização e crescimento da-quele bairro. Casou-se com Isolina Orlandini Mega e, dessa união, nasceram os fi-lhos: Dario, Dora, Deusdedit, Djanira, Décio, Delacir e Dinorá. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/11/1988.

Dirceu Lavoasier C. Fernandes, Professor; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 22/8/1936. Filho de Lindolpho Fernandes e Isabel Miranda Fernandes, foi professor, diretor de escola e músico. Faleceu em Ribeirão Preto em 8/3/2000.

Dirceu Pereira de Almeida; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/6/1949, filho de Oswaldo Pereira de Almeida e Luzia de Almeida. Desde criança, apresentou talento para música. Tornou-se cantor, compositor e tocava vários instrumentos, com destaque para o violão e o acordeão. Descoberto pelo radialista Coraucci Neto, participou de programas de calouros e de shows do Compadre Canarinho, entre outros. Fez parte do conjunto de música sertaneja os Príncipes D’oeste, lançando um disco (LP) em 1980. Casou- se com Sônia de Almeida e, dessa união, nasceram os filhos Kelli e André Luiz. Faleceu em 9/7/1981.

Dircinha Batista; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 7/5/1922, filha de João Batista de Oliveira (o Batista Jr.) e de Emília Grandino de Oliveira. Incentivada pelo pai, começou a se apresentar como cantora aos seis anos. Seguindo carreira artística, passou a participar, a partir de 1931, do programa de Francisco Alves, na Rádio Cajuti, no Rio de Janeiro. Em 1935, estreou no cinema nacional com apenas 13 anos, cantando no filme Alô, alô Brasil, de Wallace Downey. A partir desta época, adotou o nome artístico de Dircinha Batista. Ainda em 1935, assinou contrato com a RCA Victor e gravou quatro discos. Junto com a irmã, Linda Baptista, integrou as “Irmãs Batistas”. Na década de 1960, trabalhou na TV Tupi como repórter e animadora de programas. Em 40 anos de atividade artística, realizou mais de 300 gravações em 78 rpm e lançou várias músicas de sucesso. Na década de 1970, encerrou sua carreira, acometida de profunda de-pressão psicológica. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 18/6/1999, vítima de uma parada cardíaca.

Diva Ignácio Ambrósio; rua

Nasceu em Santa Cruz das Posses, SP, em 28/5/1930. Filha de Joaquim Ignácio, foi mãe, esposa extremosa e figura, entre seus familiares e círculo de amigos, como exemplo digno a ser imitado. Foi casada com Sebastião Ambrósio e, dessa união, nasceram os filhos Fátima Aparecida e Mário.

Dois de Julho; rua

Alusivo ao dia 2 de julho de 1823, dia da retirada, da cidade de Salvador, BA, das tropas portuguesas que apresentaram resistência à Independência e entrada triunfal do exército brasileiro, terminando com a Guerra da Independência no Recôncavo. As tropas portuguesas foram comandadas pelo general Inácio Luiz Madeira de Melo.

Domingos Angerami; rua

Nasceu em Mococa, SP, em 24/10/1899, filho de Leonardo Angerami e Theresa Rinaldi Angerami. Estudou no Colégio Rosa de Mococa e no Instituto Cezário Motta de Campinas. Formou-se em Farmácia pela Escola de Farmácia e Odontologia de São Paulo. Foi combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Em Ribeirão Preto, foi suplente de vereador e, posteriormente, vereador. Em 1959, foi nomeado para o cargo de Professor Catedrático de Química Orgânica, na Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto. Em 1964, ocupou o cargo de diretor da Faculdade de Farmácia e Odontologia da USP. Foi casado, em primeiras núpcias, com Maria Luiza Lima Argerami, tendo com ela a filha Maria do Carmo; em segundas núpcias, com Mafalda Giudide Angerami e nasceram os filhos José Carlos e José Roberto. Casou-se, em terceiras núpcias, com Maria Aparecida Guedes Angerami.

Domingos Azenari; rua

Nasceu em Rosário, Argentina, em 15/7/1895, filho de Antônio Azenari e Maria M. Azenari. Em Ribeirão Preto, foi funcionário do antigo “Banco Construtor”, de Antônio Diederichsen. Trabalhou também como comerciante, no setor de compra e venda de veículos e foi jogador do Comercial Futebol Clube. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 6/4/1979.

Domingos Centola; rua

Nasceu em Mococa, SP, em 9/8/1909. Filho de Jacinto Centola e Maria Concetta Eboli, cursou o primário em São José do Rio Pardo e o secundário no Ginásio Estadual “Otoniel Motta”. Formou-se em direito pela Faculdade do Largo São Francisco, na cidade de São Paulo. Foi chefe do Departamento Jurídico da Cia. Nitro Química Brasileira e também do Banco União Comercial S/A, na cidade de São Paulo. Em Ribeirão Preto, foi vereador nos anos de 1948 a 1955, ocupando o cargo de presidente do Legislativo nos anos de 1953 e 1954. Casou-se com Alice Nóbrega Cêntola, tendo com ela os filhos: Roberto, Renato e Maria Alice. Faleceu em São Paulo, SP, em 26/2/1976.

Domingos Chicarelli Neto; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 4/4/1914. Filho de Antônio Chicarelli e Filomena Flagiongli Chicarelli, foi farmacêutico da farmácia Santa Marta, da farmácia Popular e da farmácia Leão. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/9/1980.

Domingos Collura; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 21/11/1935, filho de Carlos Collura e Antônia Partoni. Foi funcionário da empresa Quimivan Comercial Ltda., desempenhando a função de motorista. Foi casado com Hilda Irene Ribas Collura e, dessa união, nasceram os filhos Carlos Augusto, Rosane Aparecida e Reginaldo. Faleceu em Ribeirão Preto em 24/4/1999

Domingos F. Villas Boas; rua

Nasceu em Santa Rosa do Viterbo, SP, em 16/10/1916, filho de Manuel Villas Boas e Maria Villas Boas. Veio para Ribeirão Preto com sua família aos 12 anos de idade e aqui estudou no antigo Colégio do Estado (atual Otoniel Motta). Sua vida profissional transcorreu no Campus da USP de Ribeirão Preto: foi funcionário da Faculdade de Farmácia e Odontologia, passando por várias funções até chegar a chefe do biotério. Foi casado com Odette Perdiza Villas Boas, tendo os filhos Adilson, Márcio e Tereza. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/6/1973.

Domingos Fávero; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/5/1899, filho de Jordão Fávero e Cecília Codognoto Fávero. Trabalhou na Estação Ferroviária da Mogiana como carroceiro, na Escola Prática de Agricultura, na Cervejaria Antarctica Paulista e foi também funcionário de um curtume. Foi membro da Conferência Vicentina, movimento da Paróquia de Vila Tibério. Doou uma área na rua João Bim à Cúria Metropolitana, onde foi construída a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré. Doou também outra área para o executivo municipal, propiciando a abertura da rua Rondônia, no alto do Ipiranga. Foi um membro atuante da Associação dos Carroceiros. Foi casado com Maria Tonetto Fávero e com ela teve os filhos: Yolanda, Antônio, Vicente, Victor, Helena e Ignez. Faleceu em Ribeirão Preto em 9/10/1987.

Domingos Ferreira Filho; rua

Nasceu em Guará, SP, em 6/12/1930, filho de Domingos Ferreira da Silva e Maria Rufina da Silva. Chegou a Ribeirão Preto no ano de 1947 e, nesta cidade, trabalhou e constituiu família. Homem de caráter inatacável, figurou entre seus familiares e amigos como um exemplo a ser imitado. Foi casado com Dalva Bazan Ferreira e com ela teve as filhas: Magali, Marlene, Maria Amélia, Marta, Maristela, Mariléia e Marilene Auxiliadora

Domingos Humberto Barillari; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 2/8/1930, filho de Vicente Barillari Sobrinho e Noemia Cimmino Barillari. Foi empresário de destaque em Ribeirão Preto, proprietário do atelier de móveis artísticos “A Renascênça”, empresa que mereceu grande destaque na cidade pelas obras artísticas em madeira estilo barroco e renascentista. Foi também proprietário do “Empório Tiradentes” e da indústria de jóias “A Diamantina”. Foi membro da SUV – Sociedade União dos Viajantes e associado do clube poliesportivo do Comercial Futebol Clube. Foi ainda diácono da Igreja Batista Livre, onde atuou como professor de teologia. Foi casado com Edna Moreira Barillari com quem teve os filhos: Carla Denize e Carlo Denis. Faleceu em Ribeirão Preto em 28/11/1991

Domingos Javaroni; rua

Nasceu em Nápoles, Itália, em 3/5/1890. Filho de Pascoal Javaroni e Joana Franco Javaroni, veio, com seus pais, para o Brasil em 1893. A família permaneceu, durante um ano, trabalhando numa fazenda em Campinas e, em seguida, transferiu-se para uma fazenda de café na antiga Vila Bonfim, atual Bonfim Paulista. Em 1899, Domin-gos Javaroni mudou-se com os pais para Ribeirão Preto, onde adquiriram terras e formaram uma chácara. Trabalhou como agricultor e chacareiro, na produção e plantio de frutas, verduras e legumes. Após a Segunda Guerra Mundial, naturalizou-se brasileiro. Casou-se em 1909, mas logo em seguida ficou viúvo. Em segundas núpcias, casou-se com Carolina Covino no ano de 1913 e, dessa união, nasceram nove filhos, sendo que o primeiro faleceu nos primeiros meses de vida. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/6/1973.

Domingos João Baptista Spinelli, Doutor; praça

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/1/1914. Filho de Nicolau Spinelli e Stela Innecche Spinelli. Estudou no Grupo Escolar Gui-marães Júnior de 1922 a 1926 e no Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora de Campinas, sob regime de internato, durante os anos de 1926 a 1929. Em 1931, ingressou na Faculdade de Ciências Eco-nômicas de Ribeirão Preto, diplomando-se em 1934. Foi combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. No ano de 1937, assumiu a subgerência das Indústrias Matarazzo e ingressou como professor na Faculdade de Ciências Econômicas. Entre 1940 e 1947, ocupou o cargo de gerente da Cia. Mata-razzo e, neste período, trabalhou para a implantação da industria têxtil e construção do prédio na atual avenida Costa e Silva, no bairro Campos Elíseos. Em 1948, im-plantou a fábrica de cerveja São Domingos; em seguida, assumiu a gerência do Banco Paulista do Comércio. Em 1965, associado a José Favaro Júnior, planejou a implantação de um estabelecimento de ensino no bairro Jardim Paulista, destinado a promover o ensino primário, secundário e superior, com a denominação de “Ateneu Barão de Mauá”. Em 1969, foi autorizado, pelo presidente da República, o funciona-mento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Barão de Mauá”. Atuou, durante muitos anos, como professor e diretor das Faculdades Barão de Mauá. Foi ainda professor das faculdades de Franca e Uberaba. Ocupou o cargo de presidente do Botafogo Futebol Clube, vice-presidente do Comercial Futebol Clube e secretário do Conselho da Sociedade Recreativa e de Esportes. Em 1976, foi eleito “Educador do Ano”, prêmio oferecido por entidades jornalísticas do Estado de São Paulo. Foi ainda agraciado com o título de Cidadão Emérito, oferecido pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto. Foi casado com Elza Aparecida de Almeida Dinamarco e, dessa união, nasceu o filho Nicolau Dinamarco Spinelli. Faleceu em Ribeirão Preto no ano de 1979.

Domingos Orange; travessa

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/8/1906. Foi um dos sócios-fundadores da firma Irmãos Orange S/A, em Ribeirão Preto. Nesta cidade constituiu família e trabalhou no comércio de venda de carnes. Foi também o construtor de diversos prédios, contribuindo para o crescimento econômico de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto em 1º/1/1957.

Domingos, São; rua

Nasceu em Caleruega, região de fronteira com o Reino de Castela (atual Espanha), em 24/6/1170. Filho de Felix de Gusmão e Joana de Aza, foi o fundador da Ordem Dominicana. Filho de família pertencente à nobreza guerreira que lutou pela expulsão dos muçulmanos da região, Domingos apresentou, desde pequeno, inclinação para a vida religiosa. Em 1189, estudou em Palência, tornando-se, em seguida, membro do cabido da Diocese de Osna. Em 1205, durante viagem realizada ao lado do bis-po Diogo, pelo norte da Europa, surpreendeu-se com o desconhecimento que a maioria das pessoas tinha da doutrina cristã. A partir de então, começou a realizar peregrinações para evangelizar o maior número de pessoas. Adotou um estilo de vida simples, baseada na vida de Cristo e dos apóstolos. No ano de 1216, foi funda-da, em Toulouse, França, a Ordem dos Pregadores, também conhecida como Ordem dos Dominicanos ou Ordem Dominicana. Seguidores da Ordem são então enviados como pregadores para a Inglaterra, Escandinávia, Polônia, Hungria e Alemanha. Os dominicanos não são monges, mas sim religiosos: realizam voto de pobreza, castidade e obediência. Vivem em comunidade que se designa por convento e não como abadia ou mosteiro. Os seus conventos são tradicionalmente instalados junto às cidades. Domingos de Gusmão faleceu em Bolonha, Itália, em 6/8/1221 e foi canonizado no ano de 1234.