Ruas de Ribeirão Preto – Letra C

Índice

Catarina, Santa; rua

Denominação anterior: Rua Barracão Refere-se ao Estado brasileiro Santa Catarina, cuja capital é Florianópolis. A região, ocupada hoje pelo Estado de Santa Catarina, foi visitada por navegantes de várias nacionalidades. Existe também uma versão sobre a presença do francês Binot Paulmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504. Os portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, deram o nome de Ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. Em 1514, Juan Díaz de Solís passou em direção ao Prata, quando onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e iniciaram com eles intensa miscigenação. Os aborígines da região foram catequizados a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Com a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, a costa catarinense formou a capitania de Santana doada a Pero Lopes de Sousa. Nem o donatário nem seus herdeiros providenciaram a colonização. O território, após um litígio de dois séculos entre os herdeiros de Pero Lopes e os de seu irmão Martim Afonso de Sousa, foi, no começo do século XVIII, comprado pela Coroa, junto com as terras do Paraná e grande parte de São Paulo. Em 1534, D. João VI outorgou a Pero Lopes de Souza a posse do território. A sua colonização foi largamente efetuada por imigrantes europeus: os açorianos portugueses colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães coloni-zaram o Vale do Itajaí e o norte catarinense em meados do século XIX e os italianos colonizaram o sul do Estado no final do século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e alemã. Também se refere a Santa Catarina e com esse nome são conhecidas: Santa Catarina de Sena, nascida em Sena/Itália (1347-1380); Santa Catarina de Ricci, nascida em Florença/Itália (1522-1590); Santa Catarina de Gênova, nascida em Gênova/Itália; Santa Catarina Labouré, nascida na França; Santa Catarina da Suécia, nascida na Suécia em 1331 e Santa Catarina de Alexandria, cujo nome verdadeiro é Ecatarina e vivia no Egito.

Cabedelo; rua

Denominação anterior: Rua Camerine. Homenagem a um município localizado no Estado da Paraíba. Fundado no final do século XVII, pertencia ao município de João Pessoa. Em 1908, o povoado foi elevado à Vila, mas perdeu os foros de vila e município em 1928, sendo o seu território anexado ao município da Capital. Em divisão administrativa de 1933, voltava a figurar como distrito do município de João Pessoa. Em 1956, mais uma vez voltou Cabedelo à categoria de Município.

Cabreúvas; rua

Homenagem ao município paulista Cabreúva. Em 1830, foi criado o Distrito de Paz, pertencente a Itu. Em 1859, foi elevado à categoria de Município. O nome do município deve-se à existência de muitas cabreúvas, muito utilizadas naquele município. Palavra de origem tupi, kaburé yba, significa “árvore de coruja”. Referente a uma planta da família das leguminosas, de flores verde-amareladas, cuja madeira de cor pardo-escura, muito pesada e resistente, é utilizada para construção de móveis, canoas, etc.

Caçapava; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1705, as primeiras famílias já habitavam a região; porém, por questões políticas, os habitantes se dividiram em duas facções. Uma delas instalou-se a alguns quilômetros do núcleo primitivo, dando origem a Caçapava. Em 1835, a povoação foi elevada à categoria de Vila. Palavra de origem tupi, significa “caminho ou clareira da mata”.

Cáceres; travessa

Homenagem ao município do Estado do Mato Grosso. O povoado foi fundado em 1778 por Antônio Pinto Rego e Carvalho, por ordem do Capitão Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, quarto governador do Estado do Mato Grosso. Deno-minado em princípio de Vila Maria do Paraguai, o município passou a se chamar Cáceres no ano de 1938.

Caconde; rua

Denominação anterior: Rua Mococa. Homenagem ao município paulista de mesmo nome. O povoamento da região de Caconde foi iniciado em 1765, com a descoberta de ouro. O pequeno arraial foi elevado à Freguesia em 1775 com o nome de Nossa Senhora da Conceição das Cabeceiras do Rio Pardo. Com a escassez do ouro, a população migrou para outras localidades. A partir de 1810, iniciou-se uma nova ocupação da região. Em 1822, Miguel da Silva Teixeira e sua esposa, Maria Antônio dos Santos, doam terras para o Patrimônio de Nossa Senhora. Foi elevada à Vila em 1864; a instalação do Município ocorreu em 1865. A origem do nome da cidade tem várias versões: segundo a língua tupi, Caconde significa “quebrada bem notável, por onde passam muitos” e, para alguns estudiosos, o nome faz alusão a uma região da África Portuguesa (atual Angola), denominada Caconda.

Caetano Mancuso; rua

Nasceu em 15/6/1894 na cidade de Levole, na Itália, e chegou ao Brasil em 1914. Foi casado com Esther Maccagnan, nascendo, dessa união, sete filhos. Caetano Mancuso foi comerciante e faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/7/1964.

Caetano Spadoro Cropanise; rua

Nasceu em Olímpia, SP, em 27/7/1920. Filho de Domingos Francisco Spadaro Cropanise e Maria Spineli Spadaro Cropanise, chegou a Ribeirão Preto em 1920, onde trabalhou no Laboratório Pravaz de 1944 a 1955 e, a partir de 1955, como corretor de imóveis. Casou-se com Norma Nieri Spadaro Cropanise e teve três filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/2/1995.

Caetano, São; travessa

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1631, os frades receberam porções de terra e formaram a fazenda São Caetano, que foi utilizada com a finalidade de receber os imigrantes. Em 1905, São Caetano se tornou um Distrito Fiscal e, em 1907, Distrito de Paz. Em 1948, foi elevado à categoria de Município com o nome de São Caetano do Sul. Refere-se ao santo: São Caetano (1480-1547), fundador da Ordem dos Padres Regulares ou Teatinos. Foi canonizado em 1671; é festejado em 7 de agosto.

Café, do; avenida

Denominação anterior: antiga estrada de ferro que, partindo da Estação Ribeirão Preto seguia, via Fazenda Monte Alegre, até a Fazenda Dumont. Em 1949, passou a chamar-se Via do Café e, em 1966, Avenida do Café. Café: do árabe qahuã – vinho; pelo turco qahvé. Refere-se ao fruto do cafeeiro, de coloração vermelha com polpa adocicada e com duas grandes sementes; estas sementes, quando torradas e moídas, constituem a matéria-prima da bebida. O café chegou ao Brasil no início do século XVIII, trazido por Francisco de Melo Palheta e se alastrou pelo Norte-Nordeste do país, onde era plantado nos quintais das casas e em pequenos sítios. No final do século XVIII, chegou ao Rio de Janeiro onde foi inicialmente plantado em pequena escala. Somente por volta de 1830 começou a ser plantado em escala comercial nos Estados do Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo. Em 1870, o café chegou a Ribeirão Preto, e sua produção e comercialização foi o principal fator de desenvolvimento da região até a década de 1930.

Caiapós; travessa

Referente aos indivíduos da etnia Caiapó, da família lingüística jê. Os caiapós do sul situavam-se no sertão, entre as cabeceiras do rio Araguaia e a bacia superior do rio Paraná, e os caiapós do norte, na região entre o rio Araguaia e rio Xingu. As pesquisas, até o momento realizadas, apontam os caiapós como os primeiros habitantes da região de Ribeirão Preto, muito antes da chegada dos europeus.

Cairu; rua

Denominação anterior: Rua Tókio. Homenagem ao município de Cairu do Estado da Bahia. Cairu é o único município-arquipélago brasileiro (formado por 26 ilhas). Foi criado em 1608 com o nome de Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairu, após a guerra contra os aimorés. Provavelmente em 1610, foi construída sua fortaleza. Na língua dos aimorés, Cairu significa “casa do sol”, e o local conserva o nome com que foi batizado. A Freguesia foi criada em 1606 e a Vila, em 1610.

Cajueiro; rua

Referente à árvore da família das anarcadiáceas; possui folhas grandes e é cultivada para obtenção do fruto, a castanha. A parte comestível, que erroneamente é chamada de fruto, é o caju, o qual é utilizado na preparação de doces e bebidas. Crônicas dos primeiros colonizadores da costa brasileira contam que, na época da frutificação dos cajueiros, nações indígenas do interior vinham ao litoral, território dos tupinambás e tupiniquins, e com eles travavam guerras pela colheita dos frutos: eram as “guerras do acayu”. Durante o domínio holandês no Nordeste do Brasil, diversos autores ressaltaram o valor da fruta do cajueiro, especialmente suas virtudes terapêuticas. Presume-se que o cajueiro chegou a Goa, principal colônia de Portugal, nas Índias Orientais, entre 1560 e 1565. Os portugueses levaram a planta para a Índia, entre 1563 e 1578, onde ela se adaptou extremamente bem. Depois da Índia foi introduzida no sudeste asiático, chegando à África durante a segunda metade do século XVI, primeiro na costa leste e depois, na oeste e, por último, nas ilhas.

Cajuru; avenida

Denominação anterior: General José Isaias. Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Por doação de terras, Dona Maria Pires e seus cinco filhos são considerados os fundadores da cidade. O Distrito foi criado junto ao município de Casa Branca e, depois, transferido para Batatais, até sua emancipação. Foi elevado a Município em 18/8/1866 . Segundo a língua tupi, Cajuru significa “boca da mata”.

Califórnia; avenida

Refere-se a um Estado dos Estados Unidos da América. Os espanhóis foram os primeiros a explorar e colonizar a área onde atualmente fica o Estado da Califórnia. Após a independência mexicana, o seu território integrou o México. Os americanos anexaram a Califórnia na década de 1850, em uma guerra contra o México. O nome do Estado vem da novela Las sergas de Espladián (Aventuras de Espladián), do século XVI, escrita pelo espanhol Garci Rodríguez de Montalvo. Nessa novela, Montalvo descreveu um paraíso chamado de California, um paraíso que estaria localizado em uma ilha na costa oeste da América do Norte. O cognome do Estado é Golden State, que significa, em português, “Estado Dourado”. Sua origem ainda é tema de discussão e o cognome pode ter surgido da corrida do ouro de 1849, quando minas de ouro atraíram dezenas de milhares de pessoas de todo o país para a região. Outra possibilidade é uma referência à grama nativa do Estado, que adquire uma cor dourada na estação seca.

Câmara, Gal; rua

Nasceu em Porto Alegre, RS, no dia 17/2/1824. Integrou o grupo de oficiais do Exército Brasileiro que venceu Solano Lopes na Batalha de Aquidaban, durante a Guerra do Paraguai. Foi agraciado com os títulos de Barão e Visconde de Pelotas. Faleceu em 18/8/1893, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

Camaragibe; rua

Palavra de origem tupi que significa rio dos camarás ou cambarás. Referente ao rio Camaragibe no Estado de Alagoas. Esse rio fica próximo ao município de Mata Verde e percorre 120 km até desaguar no Oceano Atlântico. É navegável até o município de Passo de Camaragibe e irriga o vale mais rico e cultivado do Estado. Camaragibe refere-se também a um município brasileiro do Estado de Pernambuco. A área onde hoje está localizado o município de Camaragibe era povoada por índios e a região foi explorada pelo português Duarte Coelho Pereira, em meados do século XVII. Suas terras foram utilizadas para a exploração do pau-brasil e, posteriormente, para a produção da cana-de-açúcar. A cidade surgiu com os antigos engenhos, como o Camaragibe, fundado em 1549 e considerado um dos mais prósperos da região até a invasão holandesa em 1645. O engenho foi incendiado pelas tribos indígenas que viviam no local. Em 13 de maio de 1982, Camaragibe teve seu território desmembrado de São Lourenço da Mata, sendo elevado à categoria de Cidade.

Camélias, das; praça

Camellia é um gênero de plantas da família Theaceae que produzem as flores conhecidas como camélia (em algumas regiões de Portugal como japoneira). O gênero Camellia inclui muitas plantas ornamentais e a planta do chá. O gênero foi descrito pelo naturalista sueco Carl von Linné e batizado em homenagem ao missionário jesuíta Georg Kamel. Este gênero apresenta cerca de oitenta espécies nativas das florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão.

Cametá; rua

Homenagem ao município paraense de mesmo nome. A palavra cametá é alusiva aos índios Camutá, da família dos Tupinambás. Em 1617, o Frei Cristóvão de São José ergueu uma ermida e uma cruz de madeira. Por volta de 1620, em contato com os índios Cametá, o Frei Cristóvão conseguiu trazê-los para sua ermida; nascia assim a povoação dos Camutá, que teve participação importante na Cabanagem. Em 1841, tornou-se Comarca e, em 1848, Município. Segundo a língua tupi, cametá significa “degrau da mata”.

Camilo de Mattos; rua

Denominação anterior: Rua dos Italianos, conhecida também como Rua Buarque. Nasceu em Rio Novo, MG, em 13/12/1892. Filho de Joaquim de Oliveira Mattos e Ambrosina de Mattos, foi prefeito municipal e vereador em Ribeirão Preto, ocupando os cargos de presidente da Câmara e de suplente de deputado pelo Partido Republicano Paulista. Afastado da política, exerceu os cargos de consultor jurídico das “Usinas Junqueira” e de diretor-presidente do Educandário “Cel. Quito Junqueira”. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/8/1945.

Camilo Mércio Xavier, Dr; praça

Nasceu em D. Pedrito, RS, em 16/2/1895. Filho de Demétrio Cândido Xavier e Delsina Mércia Xavier, chegou a Ribeirão Preto em 1921. Trabalhou como médico-veterinário no Instituto Biológico da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Casou-se com Henriqueta Massini Xavier, com quem teve os filhos Camilo André, Henrique Demétrio e Favorino Luiz. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/5/1988.

Camilo, São; travessa

Homenagem a São Camilo de Lélis. Nascido em Abruzo, Itália, no século XVI, ingressou no exército e, em um período de folga, trabalhou como servente num convento capuchinho. Após algum tempo, solicitou admissão na Ordem, recebendo a ordenação sacerdotal aos 34 anos de idade. Trabalhou como enfermeiro nos hospitais de Roma por mais de trinta anos. Faleceu em 14 de julho de 1614.

Camilo Mércio Xavier, Dr; praça

Nasceu em D. Pedrito, RS, em 16/2/1895. Filho de Demétrio Cândido Xavier e Delsina Mércia Xavier, chegou a Ribeirão Preto em 1921. Trabalhou como médico-veterinário no Instituto Biológico da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Casou-se com Henriqueta Massini Xavier, com quem teve os filhos Camilo André, Henrique Demétrio e Favorino Luiz. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/5/1988.

Camilo, São; travessa

Homenagem a São Camilo de Lélis. Nascido em Abruzo, Itália, no século XVI, ingressou no exército e, em um período de folga, trabalhou como servente num convento capuchinho. Após algum tempo, solicitou admissão na Ordem, recebendo a ordenação sacerdotal aos 34 anos de idade. Trabalhou como enfermeiro nos hospitais de Roma por mais de trinta anos. Faleceu em 14 de julho de 1614.

Camisão, Coronel; rua

Foi o coronel-comandante das forças brasileiras no episódio da “Retirada da Laguna”, chefiando o 17º Batalhão de Voluntários, durante a Guerra do Paraguai. Faleceu, próximo ao rio Miranda, no dia 29/5/1867

Camões; praça

Camões teria nascido em Lisboa ou Alenquer por volta de 1524 ou 1525, filho de Simão Vaz de Camões e Ana Sá de Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões e, por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama. Até os 18 anos, presume-se que tenha estudado em Coimbra. Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III. Ligado à casa do Conde de Linhares, seguiu para Ceuta em 1549 e por lá ficou até 1551. Durante um cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta; de regresso a Lisboa, não tardou em retomar a vida boêmia. Neste período, são-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I. Em 1553, embarcou para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral; chegando a Goa, Camões tomou parte na expedição do Vice-Rei D. Afonso de Noronha contra o Rei de Chembe, conhecido como o «rei da pimenta». Foi em Goa que Camões escreveu grande parte da sua obra épica. Lá estudou os costumes de cristãos e hindus, a geografia e a história locais. Em 1554, seguiu para o Golfo Pérsico, e, quando regressou, foi nomeado “provedor-mor dos defuntos nas partes da China” pelo governador Francisco Barreto. Em 1556, partiu para Macau, onde continuou os seus escritos. Nesse período, teria escrito boa parte de “Os Lusíadas”. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito dos Lusíadas, então já adiantados; nesse naufrágio, teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene. Regressou a Goa antes de setembro de 1560. Aprisionado por dívidas, dirigiu súplicas em forma de versos ao novo Vice-Rei, D. Francisco Coutinho, para ser liberto. Em 1568, seguiu para a Ilha de Moçambique, onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou na mais completa miséria. Diogo do Couto pagou-lhe a viagem até Lisboa, onde Camões aportou em 1570. Faleceu em Lisboa, Portugal, em 10/6/1580. Luís de Camões é considerado o maior poeta de língua portuguesa e um dos maiores da Humanidade.

Campestre; travessa

Município do Estado de Minas Gerais. A região onde está situado o município foi desbravada pelos bandeirantes; logo surgiram no local os primeiros ranchos e abrigos de descendentes de portugueses vindos de Campanha, Cabo Verde e Santana. Por volta de 1890, os chefes políticos e autoridades locais, descontentes com o descaso do governo da Província de Minas Gerais, resolveram transformar o distrito em República. Mas a “República de Monte Carmelo” teve uma vida breve, sendo rapidamente dissolvida pelo Governo Central. Em 1911, Campestre tornou-se Município. Campestre é também um município do Estado de Alagoas, localizado na micro região da zona Norte de Alagoas divisa com Pernambuco, e dista 130 km de Maceió, capital do Esta

Campinas; rua

Denominação anterior: Avenida Amélia Junqueira. Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Sua origem remonta ao século XVIII quando era um pouso na rota São Paulo-Goiás, percorrida pelos bandeirantes. Francisco Leme Barreto foi um dos primeiros povoadores da região. Em 1797, foi elevada à Vila com a denominação de Vila de São Carlos. Em 1842, passou a denominar-se Campinas.

Campos do Jordão; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Gaspar Vaz (1720) e Inácio Caetando Vieira de Carvalho (1771), atuavam como comerciantes de gado na região onde hoje se localiza Campos do Jordão. Após a morte de Inácio, em 1825, seus herdeiros venderam as terras para o brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão e o local conhecido primeiramente como “campos”, passou, em seguida, a ser chamado de Campos do Jordão.

Campos Novos; rua

Homenagem ao município do Estado de Santa Catarina. A atual região de Campos Novos conheceu índios, jesuítas, espanhóis, não sendo habitada até 1839. João Gonçalves Araújo é considerado o descobridor de Campos Novos, em decorrência de um episódio em que fora atraído pela fumaça dos índios que residiam no local. Em 16 de junho de 1854, o distrito de Campos Novos foi elevado à categoria de Freguesia, separando-se da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres.

Campos Novos; rua

Homenagem ao município do Estado de Santa Catarina. A atual região de Campos Novos conheceu índios, jesuítas, espanhóis, não sendo habitada até 1839. João Gonçalves Araújo é considerado o descobridor de Campos Novos, em decorrência de um episódio em que fora atraído pela fumaça dos índios que residiam no local. Em 16 de junho de 1854, o distrito de Campos Novos foi elevado à categoria de Freguesia, separando-se da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres.

Campos Sales; rua

Nasceu em Campinas, SP, em 15/2/1841, filho de Francisco de Paulo Salles e Anna Cândida Ferraz. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, Campos Sales ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal e, a seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873. Foi vereador e juiz ordinário na cidade de São Carlos. Propagandista da República, foi o primeiro ministro da Justiça do período republicano. Elegeu-se senador em 1890, mas renunciou ao cargo quatro anos depois para se tornar governador do Estado de São Paulo, cargo que exerceu até 1898. Nesse ano, foi eleito presidente da República, exercendo o mandato entre 1898 e 1902. Foi também senador por São Paulo e diplomata na Argentina. Faleceu em Santos, SP, em 28/6/1913.

Cananéia; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1541, Martin Afonso de Souza encontrou uma povoação até então ignorada, composta de castelhanos e mestiços (entre eles o bacharel Francisco Chaves). Em 1600, foi criada a vila de São João Baptista de Cananéia, elevando-se à categoria de Cidade em 1895. Em 1907, foi incorporado ao município o Distrito de Paz de Ariri. Segundo a língua tupi, cananéia significa “monte espesso, separado”, ou ainda “mata compacta separada, ilha com mata compacta”.

Cândida Teixeira Golfeto, Professora; rua

Nasceu em Batatais, SP, em 28/6/1899. Filha de Antônio Luiz Teixeira e Maria Rita Garcia Teixeira, formou-se professora em 1918 e, a partir de 1919, lecionou na escola da fazenda Diamantina, no município de Altinópolis. Entre 1920 e 1922, foi professora na fazenda Restinga, no município de Ribeirão Preto e, durante vinte e nove anos, lecionou na escola do Bairro da Lapa. O Grupo Escolar D. Alberto Gonçal-ves originou-se a partir do trabalho da professora Cândida. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/12/1972.

Cândido Guidon; rua

Nasceu em Jaú, SP, em 4/4/1939. Formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi casado com Stela Maria Oliveira Guidon com quem teve uma filha. Faleceu na cidade de São Paulo, SP, em 20/3/1968.

Cândido Motta Filho, Jornalista; avenida

Nasceu em São Paulo, SP, em 16/9/1897. Filho de Cândido Nazianzino Nogueira da Motta e Clara do Amaral Motta. Em 1919, bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi advogado do Patronato Agrícola do Estado de São Paulo, chefe do Gabinete do Secretário da Agricultura no governo de Altino Arantes, oficial de gabinete no governo Armando Salles de Oliveira, diretor do Serviço de Reeducação do Estado de São Paulo e diretor-geral do Serviço de Menores. Tomou parte na Revolução Constitucionalista, compondo o gabinete do governador Pedro Toledo. Foi chefe de gabinete do ministro Honório Monteiro e ministro do Trabalho. No governo de Café Filho, foi ministro da Educação e Cultura. Membro da Academia Brasileira de Letras (cadeira nº 5), participou na Semana da Arte Moderna, com estudos críticos nos jornais, e também do movimento Verde-Amarelo. Em 1972, recebeu o troféu Juca Pato como intelectual do ano. Foi eleito presidente da Associação Brasileira de Empresas de Televisão – Abrate e atuou como professor de direito penal e constitucional da Faculdade de Direito da USP. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 4/2/1977.

Cândido Pereira Lima; avenida

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 6/2/1905. Filho de Cândido Pereira Lima e Cândida de Souza Lima, foi lavrador da zona mogiana, proprietário de fazendas de café e criador de gado em Jardinópolis e Sales Oliveira. Faleceu em São Paulo, SP, em 18/9/1953, aos 74 anos de idade.

Cândido Portinari; praça

Nasceu na Fazenda Sta. Rosa, em Brodowski, SP, em 29/12/1903, filho de João Baptista Portinari e Domingas Portinari, imigrantes italianos. Em 1907, a família mudou-se para a cidade de Brodowski. Em 1912, chegaram à cidade os pintores Vittorio Gregollini, Ricardo Luini e Barbaça para pintar a Matriz, ocasião em que Portinari aproximou-se destes pintores e entrou em contato com a pintura, apren-dendo as primeiras lições com Gregollini. Aos 11 anos, pintou seu primeiro retrato (de Carlos Gomes). Em 1918, foi para o Rio de Janeiro, ingressou no Liceu de Artes e Ofícios e, posteriormente, na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1923, ganhou a medalha de bronze no Salão Nacional e nos anos de 1925 e 1927 conquistou a medalha de prata. No ano de 1928, foi agraciado com o prêmio de viagem ao estrangeiro, oferecido pelo Salão Nacional de Belas Artes com o retrato do poeta Olegário Mariano. Permaneceu na Europa entre os anos de 1929 e 1931, quando se casou com Maria Martineli. Retornou ao Brasil onde recebeu muitos prêmios e participou de inúmeras exposições internacionais. Executou trabalhos destinados a várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos da América, com destaque para o painel “Guerra e Paz”, inaugurado em 1957, na sede da ONU. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6/2/1962, sendo sepultado no cemitério São João Batista, após receber muitas homenagens. A casa em Brodowski onde residiu Portinari foi considerada um bem de valor histórico (tombada) pelo Condephaat-SP (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1970, passando a funcionar como Museu Casa de Portinari.

Caneca, Fre; rua

Nasceu em Recife, PE, em 20/8/1779, filho de Domingos Silva Rabello e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. Filho primogênito, incorporou ao nome o apelido de seu pai, “Caneca”, em razão da profissão de tanoeiro. Em 1796, tornou-se noviço do Carmo, ordenando-se em 1801, com a idade de 22 anos. No Seminário de Olinda, freqüentou a biblioteca do seminário e a célebre biblioteca dos Oratorianos, onde formou sua notável erudição. De idéias liberais e republicanas freqüentou a Academia do Paraíso, um dos centros de reunião sob a influência da Revolução Francesa e Independência Americana. Participou ativamente da Revolução Pernambucana em 1817, que proclamou uma República e organizou o primeiro governo independente na região. Com a derrota do movimento, foi preso e enviado para Salvador, na Bahia. Libertado em 1821, frei Caneca voltou a Pernambuco e retomou as atividades políticas. Frei Caneca apoiou a formação da primeira Junta Governativa de Pernambuco, presidida pelo comerciante Gervásio Pires Ferreira; foi um dos líderes da Confederação do Equador, movimento republicano e separatista. Em 25 de dezembro de 1823, publicou o primeiro número do jornal “Typhis Pernambucano”, a trincheira de frei Caneca até a liquidação da Confedera-ção. Foi preso pelas tropas e, em 18 de dezembro de 1824, foi instalada uma comissão militar sob a presidência do coronel Francisco de Lima e Silva (pai do futuro Duque de Caxias) para o seu julgamento; a comissão tinha poderes para julgar e condenar sumariamente. Frei Caneca foi condenado à forca por ter sido considerado um dos chefes da rebelião e “escritor de papéis incendiários”. No dia 13 de janeiro de 1825, foi armado o espetáculo do enforcamento na Fortaleza das Cinco Pontas. Mesmo sem trajar o hábito religioso, três carrascos recusaram-se a enforcá-lo. Neste dia foram executados 11 confederados, o primeiro deles foi Frei Caneca. Foi sepultado no convento do Carmo, em Recife.

Canesin; rua

Denominação anterior: Rua Potiguara. Nasceu na Província de Gorizia, na Áustria, em 5/8/1873. Em 1885, chegou ao Brasil, passando a residir em Ribeirão Preto, na Fazenda Santa Tereza. Em 1899, mudou-se para Sertãozinho, onde comprou um pequeno sítio, nele instalando um engenho de cana-de-açúcar, inicialmente movido à água, em seguida a vapor, para produção de aguardente. Com o tempo, tornou-se um dos maiores produtores de aguardente em Sertãozinho.

Cangerana; rua

Relativo à árvore da família das Meliáceas de madeira avermelhada.

Cânhamo, do; travessa

Referente à planta Cannabis sativa. Originária da Ásia é amplamente cultivada em várias partes do mundo. O caule possui fibras industrialmente importantes, conheci-das como cânhamo; a sua resina tem propriedades medicinais e entorpecentes; as plantas femininas são trituradas, fornecendo o produto conhecido como maconha ou marijuana

Canindé; rua

Homenagem ao município cearense de mesmo nome. Em 1775, Xavier de Medeiros ergueu uma capela que, em 1817, foi elevada à categoria de Matriz, tendo a deno-minação de São Francisco das Chagas de Canindé. Em 1846, foi elevada à Vila e, em 1914, à Cidade. Palavra de origem tupi, refere-se a uma variedade de arara; espécie de faca longa e pontiaguda usada pelos sertanejos cearenses. Rio localizado no do Estado de Mato Grosso celebrizado durante a Guerra do Paraguai.

Cantareira; travessa

Homenagem à Serra da Cantareira. É uma serra brasileira localizada ao norte da cidade de São Paulo, possuindo uma grande extensão verde coberta por uma floresta atlântica, a maior floresta urbana nativa do mundo. Uma parte significativa da Serra está incluída na área dos municípios de Guarulhos, Mairiporã e Caieiras.

Canuto Amarante, Padre; rua

Nasceu na Vila de Pinheiros, Lorena, Itália, em 25/12/1878. Filho de Antônio Amarante e Ana Emília Ribeiro, estudou no Seminário Episcopal de São Paulo e foi ordenado em 1903, pelo Bispo Dom Júlio Tontinúncio Apostólico, na Catedral Provisória de São Paulo. Foi vigário nas paróquias das cidades de Cascavel, Mogi Guaçu, Santana dos Olhos D’Água e Vila Bonfim, distrito de Ribeirão Preto.

Capão Bonito; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Por volta de 1746, o local era denominado Arraial Velho e nele surgiu um pequeno povoado que recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema. Depois, o povoado recebeu o nome de Freguesia Velha de N.S. da Conceição. Em 1811, foi elevada à Vila e, em 1843, à categoria de Distrito. O seu nome foi modificado para Capão Bonito do Paranapanema, em razão da antiga fazenda denominada Capão Bonito. Em 1857, foi elevado a Município e, em 1896, à Cidade.

Capivari; Escolha ……………..

Homenagem ao município paulista fundado próximo ao rio Capivari. Antiga freguesia de São João Batista de Capivari, foi elevado à Vila em 1832 e, em 1905, recebeu o nome de Capivari.

Caraguatatuba; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1770, a região, onde hoje se localiza o município, começou a ser ocupada e, em 1847, o povoado foi elevado à Capela de São Antônio de Caraguatatuba. Em 1857, foi elevado a Município des-membrando-se de São Sebastião. Segundo a língua tupi, Caraguatatuba significa “enseada com altos e baixos” ou “lugar de muitos caraguatás”, que é uma planta espinhosa de frutos amarelos.

Carajás; travessa

Refere-se aos Karajás (ou carajá), grupo indígena do tronco linguístico Macro-Jê, que habita as margens do rio Araguaia . A palavra, em tupi, significa macaco, bugio ou ainda uma espécie de taquara. Referente também à Serra dos Carajás, localizada no Estado do Pará, no município de Conceição do Araguaia.

Caramuru; avenida

Nasceu em Viana do Castelo, Portugal, em 1475. Foi um náufrago português que passou a vida entre os índios do Brasil e facilitou seu contato com os primeiros administradores e missionários. Recebeu a alcunha Caramuru dos Tupinambás. Considerado o fundador do município baiano de Cachoeira, Caramuru foi o primeiro europeu a viver no Brasil, iniciando o longo processo de miscigenação. A versão mais conhecida para o significado da palavra Caramuru, seria “Homem Trovão da Morte Barulhenta” (ou suas variações), que tem como base a lenda sobre Diogo Álvares Correa, que recebeu o apelido ao afugentar índios que queriam lhe devorar, matando um pássaro com um tiro de mosquetão. Bem acolhido pelos Tupinambás, casou-se com uma índia chamada Paraguaçu. Caramuru manteve contacto com navios europeus que aportavam na Bahia. Entre 1526-1528, Caramuru e sua esposa visitaram a França e, em Saint-Malo, sua mulher foi batizada, passando a chamar-se Catarina (Catherine du Brésil). Conhecedor dos costumes nativos, contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionários jesuítas, servindo como intérprete na pregação, doutrina e confissão. Catarina Paraguaçu e Caramuru tiveram vários filhos e filhas – Ana, Genebra, Apolônia, Graça, Gabriel, Gaspar e Jorge Álvares, que casaram com reinóis vindos com Martim Afonso de Sousa, dos quais descendem as mais importantes famílias da aristocracia baiana, entre os quais os Garcia d’Ávila, da Casa da Torre. Faleceu em Tatuapara, Bahia, em 5/10/1557. Algumas fontes afirmam que foi sepultado no Mosteiro de Jesus, dos jesuítas, em Salvador, atual Catedral Basílica; segundo outras fontes, seus restos mortais encontram-se na Igreja da Graça, onde foi enterrada sua mulher.

Carlos Alberto Alves Meira; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/1/1905, filho de João Alves Meira Júnior e Maria Antonieta de Loyola Meira. Formado em direito, ocupou o cargo de coletor federal e foi presidente da Cia. Cervejaria Paulista S/A. Casou-se com Thereza Lepera Alves Meira e, desta união, nasceu a filha Maria Teresa Alves Meira (casada com José Roberto Massaro). Faleceu em Ribeirão Preto em 3/8/1976.

Carlos Aprobato; rua

Chegou ao Brasil em 1883, fixando-se na cidade de São Paulo, SP. Em 1895, mudou-se para Ribeirão Preto onde estabeleceu um “quiosque” para venda de alimentos na Estação Ribeirão Preto, da Cia. Mogiana (atual Praça Schmidt). Posteriormente, montou um bar e restaurante na rua General Osório. Trabalhou ainda no antigo prédio do Mercado Municipal com um negócio para venda de secos e molhados. Adquiriu um terreno na rua Castro Alves, na Vila Tibério, onde construiu sua residência e um salão para armazém de secos e molhados, posteriormente transformado em armazém e panificadora: Padaria São José. Mudou-se para Av. Cel. Luiz da Cunha onde montou uma panificadora. Foi ainda proprietário do Bar Botafogo, na rua Santos Dumont, entre Epitácio Pessoa e Paraíso, na Vila Tibério. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1931, deixando 10 filhos.

Carlos Augusto Brazão; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 22/2/1964. Filho de Mário Brazão e Dilene Fernandes de Souza Brazão, era estudante universitário quando, em 31/5/1985, faleceu em Ribeirão Preto, aos vinte e um anos de idade, vítima da violência de criminosos.

Carlos Bastos, Dr; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 1º/7/1924. Filho de Antônio Garcia Bastos e Amália Garcia Bastos, foi funcionário estadual e trabalhou como dentista na Usina Junqueira. Membro da Sociedade Recreativa e de Esportes de Ribeirão Preto, faleceu em Ri-beirão Preto, SP, em 21/8/1984.

Carlos César Tonelo; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/1/1947. Filho de Oswaldo Tonelo e Maria Emília Vianna Tonelo, foi publicitário em Ribeirão Preto, sendo sócio-diretor de uma das primeiras agências de publicidade de Ribeirão Preto. Mais tarde, mudou-se para São Paulo, onde foi sócio na Companhia Brasileira de Publicidade – CBP. Foi jogador de bocha no Clube de Regatas de Ribeirão Preto e campeão estadual e sul-americano dessa modalidade. Faleceu em Ribeirão Preto em 27/12/1989.

Carlos Chagas; rua

Nasceu em Oliveira, MG, em 9/7/1879. Cientista e catedrático, foi o descobridor do Trypanosoma cruzi, causador da moléstia denominada “Mal de Chagas”, transmitida pelo inseto chamado de “barbeiro”. Diplomado em Medicina, foi chefe da Comissão de Profilaxia da Malária durante as obras da Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 1907, integrou a equipe de pesquisadores do Instituto de Manguinhos, chefiada por Oswaldo Cruz. Em 1911, recebeu um prêmio (Shaudium) por seu trabalho de protozoologia e microbiologia. Em 1917, foi diretor do Instituto Oswaldo Cruz e, em 1918, ocupou o cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Saúde Pública. Trabalhou também como professor na Universidade do Rio de Janeiro, RJ, aí falecendo, em 8/11/1934.

Carlos Consonni; avenida

Nasceu em Gorgonzola, Província de Milão, na Itália, em 1º/12/1880, filho de Giovanni Maria Consonni e Maria Giovanna Pirola. Imigrante italiano, foi agricultor e proprietário das terras onde hoje se localiza o Jardim Canadá. Naturalizou-se brasileiro em 1942 e faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 12/4/1951.

Carlos de Andrade Rizzini; rua

Nasceu em Taubaté, SP, em 25/11/1898. Filho de Carlos Maglia Rizzini e Maria Angélica de Andrade Rizzini. Advogado, professor e jornalista, durante 40 anos foi diretor da sucursal do jornal Diário de São Paulo, em Ribeirão Preto. Foi também deputado, professor de Jornalismo e Comunicações, na Fundação Cásper Líbero, escritor e membro da Academia Paulista de Letras. Fundador e presidente da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Paulo, membro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e delegado do Brasil em congressos internacionais de Imprensa. Foi membro da Associação Internacional de Imprensa.

Carlos de Campos; rua

Nasceu em Campinas, SP, em 6/8/1886. Filho de Bernardino de Campos (Bernardino José de Campos Júnior), formou-se em direito em 1887, na Faculdade do Largo de São Francisco. Foi fundador e membro da Academia Paulista de Letras, sendo titular da cadeira nº 16. Iniciou-se na política como membro do conselho da intendência municipal de Amparo, em 1890. Deputado estadual de 1895 a 1915, presidiu a assembléia entre 1907 e 1915. Foi deputado federal de 1918 a 1923. Foi o décimo segundo presidente (governador) do Estado de São Paulo, tendo governado de 1º de maio de 1924 até o dia de sua morte. Defensor das idéias republicanas e da abolição da escravatura, durante o seu governo como presidente de São Paulo, criou o Banco do Estado de São Paulo, o Instituto Biológico e o Instituto de Combate à Broca do Café. Faleceu em São Paulo, SP, em 27/4/1927.

Carlos de Lima; rua

Nasceu em Ituverava, SP, em 8/9/1924. Filho de Dornílio Carlos de Lima e Maria Rita de Jesus, transferiu-se para Guará em 1942 e, em 1952, para Ribeirão Preto. Trabalhou em um bar até 1954 e após, exerceu a profissão de tintureiro até 1961. Trabalhou também como viajante na Viação Cometa S/A, sendo eleito presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Ribeirão Preto. Em 1970, candidatou-se a vereador. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/9/1894.

Carlos Eduardo de Gaspari Consoni; avenida

Nasceu em Cravinhos, SP, no dia 16/6/1964. Estudou em Oxford, Inglaterra, e nos EUA, onde se formou em Administração de Negócios na Faculdade de Miami, aos 23 anos. Na mesma cidade, montou um escritório da empresa Platinum S.A., propriedade de seu pai. Aos 27 anos, transferiu-se para o Brasil, onde se tornou diretor de exportação da Platinum S.A. Paralelamente, dedicou-se à pecuária em Quirinópolis, GO. Faleceu em 10/7/1998, aos 35 anos, em um acidente de carro na Via Anhangüera, a 2 km da cidade de Ribeirão Preto, SP.

Carlos Gomes; praça

Nasceu em Campinas, SP, em 11/7/1836, filho de Manuel José Gomes (Maneco Músico) e Fabiana Jaguari Gomes. Nhô Tonico, apelido que usava para assinar até suas dedicatórias, nasceu numa humilde casa da rua da Matriz Nova e, ainda criança, perdeu sua mãe tragicamente. Seu pai vivia em dificuldades, com 26 filhos para sustentar. Com eles, formou uma banda musical, onde Carlos Gomes iniciou seus passos artísticos. Foi na banda do seu pai que realizou, em conjunto com seus irmãos, as primeiras apresentações em bailes e concertos. Nessa época, Antônio Carlos Gomes alternava o tempo entre o trabalho numa alfaiataria, costurando calças e paletós, e o aperfeiçoamento dos seus estudos musicais. Aos quinze anos de idade, compôs valsas, quadrilhas e polcas. Ao completar 23 anos, já apresentara vários concertos e lecionava piano e canto. Realizou em São Paulo alguns concertos, compondo também o Hino Acadêmico, ainda hoje cantado pela mocidade da Facul-dade de Direito. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde foi apresentado ao Imperador D. Pedro II a quem coube encaminhá-lo ao Conservatório de Música. Após a realização de várias apresentações de suas composições para a Corte, Carlos Gomes tornou-se uma figura popular. Foi um dos maiores compositores do Brasil, compondo várias óperas, entre elas “O Guarani”, apresentada pela primeira vez em 19 de março de 1879 no teatro Scalla, de Milão. Carlos Gomes faleceu em Belém do Pará, em 16/11/1896. A irmã de Carlos Gomes, Dona Joaquina Gomes, conhecida como Nhá Quina, nascida em 1852, foi moradora de Ribeirão Preto durante mais de 40 anos. Durante o tempo que aqui permaneceu, foi professora de piano e canto e regente de um coral religioso, por volta de 1916. Sua residência estava localizada onde hoje está o prédio da Cúria Metrolopitana. Teatro Carlos Gomes em Ribeirão Preto: foi inaugurado, em 1897, com a apresenta-ção da ópera “O Guarani” de Carlos Gomes. O Theatro Carlos Gomes foi sede de grandes eventos cívicos, políticos e sociais, além de receber grandes companhias teatrais. O teatro foi construído a partir de um consórcio entre os maiores fazendeiros da época, entre eles: Cel. Francisco Schmidt, Joaquim da Silva Gusmão, Francisco Augusto Sacramento, Virgílio da Fonseca Nogueira e Luís Pereira Barreto. O projeto arquitetônico foi de autoria de Ramos de Azevedo, em estilo neoclássico de influência italiana. Foi demolido entre 1944 e 1946 e estava localizado na atual Praça Carlos Gomes

Carlos Marighella; rua

Nasceu em Salvador, BA, em 5/12/1911. Cursou engenharia na Escola Politécnica da Bahia e tornou-se, nesta época, militante do PC – Partido Comunista. Em 1932, foi preso em represália a um poema que escrevera fazendo crítica ao governo do interventor da Bahia. Em 1935, abandonou a faculdade e transferiu-se para o Rio de Janeiro. Em 1936, foi preso e torturado pela polícia especial sob o comando de Filinto Muller, sendo libertado somente em 1937. Mudou-se para São Paulo onde combateu a ditadura de Getúlio Vargas e, em 1939, foi novamente preso e recolhido à prisão de Fernando de Noronha. Em 1946, foi eleito deputado pelo Estado da Bahia, mas, em 1948, teve seus direitos políticos cassados, passando, desde então, a viver na clandestinidade. Durante a década de 1950, participou ativamente de várias lutas populares, como a defesa do monopólio estatal do petróleo contra o envio de soldados brasileiros à Coréia; realizou estudos e levantamentos sobre as penosas condições de vida no meio rural; viajou para a China, antiga União Soviética e Cuba. Após o Golpe Militar de 1964, organizou a Ação Libertadora Nacional e lutou contra a ditadura. Na noite de quatro de novembro de 1969, foi morto num tiroteio na Alameda Casa Branca, em São Paulo, SP.

Carlos Nardelli, Maestro; rua

Professor de música e lente (professor) do Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota) e Escola Normal. Atuou como maestro da orquestra da Sociedade Musical em algumas ocasiões entre 1938 e 1940.

Carlos Pedro Canova; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/2/1902. Na década de 1920 estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Ao regressar a Ribeirão Preto, dedicou-se, com seu irmão Salvador, à pintura, principalmente, à arte sacra. Em 1946, realizou a sua primeira exposição na Galeria Paulista, onde apresentou trabalhos a espátula. Participou do Salão de Belas Artes de Marília, de exposições na Sociedade Legião Brasileira e no Centro Médico, em Ribeirão Preto. Em 5/4/1949, foi agraciado com o prêmio de Menção Honrosa de Primeiro Grau, no IV Salão de Belas Artes de Campinas, com o quadro “Tarde de Chuva”. Segundo Mário Moreira Chaves, Carlos Pedro Canova foi um espatulista que apresentava uma técnica revolucionária, cuja pintura oferecerá sempre, um vasto campo para estudo e controvérsia. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/5/1949, no início de uma promissora carreira como pintor.

Carlos Rao, Doutor; travessa

Denominação anterior: Travessa São Paulo-Minas. Nasceu em 1888, filho de Nunciato Rao e Raquel Di Sicila Rao. Foi médico em Ribeirão Preto onde clinicou por vários anos. Ocupou o cargo de prefeito municipal por algum tempo, durante o período revolucionário de 1930 a 1934. Casou-se com Edwirges Versiani. Era irmão de Vicente Rao, um dos fundadores da USP-Uni-versidade de São Paulo. Faleceu na cidade de São Paulo, SP, em 29/10/1958.

Carlos Russo; rua

Nasceu em Nápoles, Itália, em 19/1/1872. Chegou ao Brasil aos 14 anos de idade, fixando residência primeiramente na cidade de São Paulo. Em 1917, mudou-se para Ribeirão Preto onde abriu uma casa de calçados na rua José Bonifácio, com duas filiais na rua General Osório. Foi fornecedor de sapatos para a Força Pública e para inúmeras cidades brasileiras. Além de participar ativamente de várias campa-nhas filantrópicas, foi conselheiro da Sociedade Italiana (Colônia), sócio da Socieda-de Dante Alighieri, sócio-fundador e diretor do Comercial Futebol Clube. Casou-se com Rosa Palumbo com quem teve os filhos Ângela, Orlando, João, Ângelo, Domin-gas, Ophelia, Bruna, Hercília e Armando. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/1/1957.

Carlos Sampaio; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 24/5/1907. Filho do Almirante Antônio Julio de Oliveira Sampaio e Maria Luísa Huet Sampaio, foi professor, advogado, político e escritor. Atuou junto a Albino Camargo Neto, Veiga Miranda, Eduardo Leite Ribeiro e Renato Jardim no Diretório Civilista de Ribeirão Preto. Foi ainda colaborador da revista “Pátria”. Casou-se com Ruth Bittencourt de Oliveira Sampaio, nascendo, dessa união, os filhos Alberto e Fernando.

Carlos Trindade Picado; rua

Nasceu em Aveiro, Portugal no dia 15/4/1896. Filho de Francisco Migueis Picado e Maria Trindade Picado. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 30/4/1973.

Carlos, São; rua

Denominação anterior: Rua Itália. Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1831, foi fundada a Fazenda do Pinhal, a partir da qual foi criada a capela de São Carlos do Pinhal. Em 1857, foi criado o Distrito de Paz e a Subdelegacia. Em 1865, foi elevado à categoria de Município e, em 1909, passou a denominar-se São Carlos. O nome refere-se também ao santo Carlos Borromeu e ao santo Carlos Lwanga.

Carmem de Oliveira Pinto Arruda, Professora; rua

Nasceu em Santa Izabel, RJ, em 3/6/1893, filha de Augusto de Oliveira Pinto e Minervina de Oliveira Pinto. Seu pai foi deputado por mais de doze anos, quando atuou nos movimentos pró-abolição da escravatura e pela proclamação da república; no Rio de Janeiro, atuou também como médico. Por volta de 1895, a família Oliveira Pinto transferiu residência para Ribeirão Preto. A família residia numa casa na rua São Sebastião esquina com rua São José. Carmem, cujo apelido de família era Mocinha, formou-se no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Batatais. Em 1931, fundou o Colégio Progresso, instalado inicialmente na rua Américo Brasiliense e, posteriormente, na av. Nove de Julho, esquina com Visconde de Inhaúma. Dona Mocinha participou, ao longo de sua vida, de várias organizações filantrópicas, cívicas e religiosas. Fez parte da diretoria de Assistência à Infância, foi colaboradora da Associação da Catedral, foi uma das fundadoras da Liga das Senhoras Católicas. Durante a Revolução de 1932, foi Diretora da LBA, da Cruz Vermelha e da Casa do Soldado. A Câmara Municipal concedeu-lhe o título de Cidadã Ribeirão-pretana em 26 de setembro de 1970. Foi casada com João Dias Arruda (ex-prefeito de Ribeirão Preto, falecido em 1937) e, dessa união, nasceram os filhos: João Paulo, Roberto, Ricardo, Jorge e Maria Carmem. A Professora Carmem era avó do ex-deputado João Paulo Arruda Filho. Faleceu em São Paulo, SP, em 6/11/1980.

Carmem Saraiva de Souza Pereira; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 6/5/1920, filha de Joaquim Silva Saraiva e Maria do Carmo de Oliveira Saraiva. Em 1950, mudou-se para Ribeirão Preto onde se casou com João de Souza Pereira e, dessa união, nasceram os filhos: Luvercy, Uvanir, Edevard, Luiz Carlos, Luiz Paulo e Carmem Lúcia. Dotada de retidão de caráter e fé cristã, foi esposa exemplar e mãe dedicada.

Carmine Rocco, Dom; rua

Nasceu em Camigliano, próximo à cidade de Nápoles, Itália, em 12/4/1912. Foi ordenado sacerdote em 1936 e, em 1942, entrou para o serviço diplomático da Santa Sé. Trabalhou nas Representações Pontifícias de Paris e Buenos Aires; entre os anos de 1957 e 1958 trabalhou no Brasil, na Secretaria de Estado do Vaticano. Em 1959, foi nomeado Núncio Apostólico na cidade de La Paz, Bolívia. Em 1973, foi nomeado Núncio Apostólico do Brasil.

Carmosino Borges; rua

Nasceu em Batatais, SP, em 9/4/1907, filho de Vicente de Paula Borges e Maria Cândida Borges. Chegou a Ribeirão Preto em 1939, trabalhando como gerente e diretor regional do Banco São Paulo S/A. Após a incorporação desse banco, foi gerente do Banespa. Ocupou ainda o cargo de diretor regional do Banco Bandei-rante. Foi sócio-fundador do Clube de Regatas de Ribeirão Preto, sócio da Sociedade Recreativa de Esportes e da empresa Refrescos Ipiranga. Foi conselheiro do Botafogo Futebol Clube, membro do Rotary Clube de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/6/1992.

Carolina Javaroni; rua

Nasceu em Benevento, Nápoles, Itália, em 13/4/1893, filha de Francisco Covini e Philomena Berlini. Imigrante italiana, trabalhou ao lado de seu marido Domingos Javaroni, na antiga chácara Javaroni (Bandeirante). O casal foi pioneiro nessa atividade em Ribeirão Preto, onde constituiu numerosa família. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/1/1959

Carolina Maria de Jesus; rua

Escritora brasileira, autora do livro “Quarto de Despejos”, traduzido para treze idiomas e distribuído por quarenta países. Moradora de favelas, teve uma infância muito pobre, trabalhou como catadora de papel. Por meio da escrita, descreveu a situação das favelas da grande São Paulo. Faleceu em 19/8/1960, em São Paulo, SP.

Carolina Ribeiro; rua

Nasceu em 28/1/1892, na cidade de Tatuí, SP. Foi alfabetizada aos cinco anos numa escola na sua cidade natal, tendo completado os estudos na Escola Modelo de Itapetininga. Em 1908, aos dezeseis anos, começou a exercer o magistério. Como educadora, trabalhou em inúmeras atividades e foi diretora da Escola Normal Modelo em São Paulo de 1939 a 1948. Para esta escola, Carolina Ribeiro, conseguiu que fosse restituído o nome de Escola Normal Caetano de Campos e, em 1946, que fosse transformado em Instituto de Educação. Atuou, durante a Revolução de 1932, no serviço de assistência às famílias de combatentes; foi suplente de deputado federal e autora de alguns livros didáticos. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Secretária de Estado, a convite do então governador de São Paulo, Jânio Quadros. Em 1959, foi nomeada diretora do Serviço Social do Estado, cargo no qual se aposentou. Faleceu no dia 14/4/1982.

Carolina Squilacci; rua

Nasceu em Araraquara, SP, em 3/6/1898. Filha de Paschoal Squilacci e Carolina Squilacci, foi uma das fundadoras da Sociedade Amiga dos Pobres de Ribeirão Preto, instituição de caridade instalada na Vila Tibério. A ata de fundação da Sociedade foi lavrada às 20 horas do dia 17 de setembro de 1910 no restaurante da Estação da Mogiana, então localizada na av. Jerônimo Gonçalves. Dona Carolina foi uma das beneméritas de nossa cidade, dedicando-se ao auxílio da população carente. Foi casada, em primeiras núpcias, com Marcilio Evangelista da Cunha e, desta união, nasceram os filhos: Iracema, Antônio, Juraci, Suzana e Josefina. Casada em segundas núpcias com Benedito Banza de Arruda, desta união nasceram os filhos: Luzinete, Maizonete, Wolmer e Claudete. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 12/2/1980.

Carolina Veronezi Mingarino; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/8/1911, filha de Vitório Veronezi e Leonela Veronezi. Filha de imigrantes italianos, casou-se com Américo Mingarino e teve 6 filhos. Trabalhou por muitos anos como enfermeira no Hospital Beneficência Portuguesa. Em razão de graves problemas de saúde do seu marido, que se tornara um alcoólatra, para sustentar a família, começou a lavar roupa para fora; nesse período trabalhou para o Dr. Costábile Romano, Dr. Camilo de Mattos e Dr. Rubem Cione. Em 1979, perdeu o marido, vítima de um atropelamento. Nos últimos anos de sua vida, morou no bairro Campos Elísios, próximo à Igreja Santo Antônio, da qual foi fervorosa freqüentadora. Faleceu em Ribeirão Preto em 27/9/1990.

Carrão, Conselheiro; rua

Nasceu em Curitiba, PR, em 14/5/1814, filho de Antônio José da Silva Carrão e Inês Carrão. Iniciou seus estudos na sua cidade natal, mudando-se para Sorocaba onde terminou os estudos secundários. Em 1835, escreveu para o jornal “Novo Pharol Paulistano” e, nesse período, filiou-se ao Partido Moderador. Em 1837, formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo e, em 1838, foi contratado como professor. Em 1840, foi eleito deputado suplente e, em 1843, abriu um escritório de advocacia em São Paulo. Foi fundador dos jornais “O Americano” e “Ipiranga”. No ano de 1856, foi novamente eleito deputado e, no ano seguinte, foi presidente (governador) da província do Pará; foi ainda senador. No período de 1865-1866 foi presidente (governador) do Estado de São Paulo. Casou-se com Purcina Nogueira e teve uma filha. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 4/6/1888.

Carvalho, Major; rua

Nasceu na cidade de Caldas, MG, em 6/3/1850. Chegou a Ribeirão Preto em 1898, onde formou as fazendas “Barra”, “Santa Maria das Palmeiras” e “Peri”. Foi um dos grandes colaboradores e beneméritos da Santa Casa de Misericórdia. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 22/6/1922.

Carvalho; travessa

A palavra Carvalho é a designação comum de várias centenas de espécies de árvores do gênero Quercus da família Fagaceae e outros gêneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O gênero é nativo do hemisfério norte e estende-se desde latitudes altas até a Ásia tropical e América. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas. Fornecem madeira dura, que é utilizada na construção em geral.

Casa Branca; rua

Denominação anterior: rua Raul Portugal. Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Por concessão de D. João VI, em 1814, foi criada uma Freguesia no lugar conhecido como Casa Branca, com a invocação de Nossa Senhora das Dores. Em 25/2/1814, foi elevada à Vila e, em 1872, elevada à Comarca. Do território de Casa Branca foi desmembrado o município de São Simão, do qual se originou Ribeirão Preto.

Casemiro Paturalski; rua

Nasceu em Ituverava, SP, em 19/10/1935. Filho de Pedro Paulo Paturalski e Joana da Fonseca Paturalski, passou sua infância em Ituverava e, aos 17 anos, trabalhou como carteiro na cidade de Franca. Em 1958, foi promovido a agente postal e transferido para Jeriquara, SP. Devido à reestruturação da empresa de Correios e Telégrafos, em 1975, foi colocado em disponibilidade. Mudou-se para Ribeirão Preto, onde adquiriu um bar. Casou-se aos 19 anos com Maria do Carmo Barbosa Paturalski e, dessa união, nasceram cinco filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/4/1979.

Cásper Líbero; avenida

Nasceu em Bragança Paulista, SP, em 2/3/1889, filho de Honório Líbero e Zerbina Toledo Líbero. Em 1909, bacharelou-se pela Faculdade de Direito em São Paulo. Foi um dos fundadores do jornal “Última Hora”, exerceu o cargo de Procurador no Mato Grosso e, em 1918, assumiu a direção do jornal “Gazeta”. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932, sendo preso e exilado. Em 27 de agosto de 1943, Cásper Líbero faleceu, vítima de um acidente aéreo, no Rio de Janeiro, RJ. Empresário e jornalista, além dos jornais e da rádio, planejava a criação de uma Faculdade de Jornalismo; seu testamento trazia dispositivo a esse respeito. Em 16 de maio de 1947, essa disposição testamentária foi transformada em realidade, com a inauguração da primeira escola da América Latina de ensino superior de Jornalismo.

Cássia; rua

Homenagem ao município mineiro de mesmo nome. Por volta de 1750, existia uma estrada que ligava o Distrito de Dores do Aterrado e o atual município de Ibirati; no meio do caminho, entre os dois pontos, existia um pouso para tropeiros que, com o passar do tempo, foi recebendo maior número de moradores fixos. Esse pouso pode ser considerado o marco inicial do povoado de Santa Rita de Cássia. A doação de terras para o Patrimônio foi feita por quatro donos de terra. Em 1866, o povoado passou a ser Distrito de Jacuí. Em 1890, foi elevado à Vila e o seu território desmembrado dos municípios de Passos, São Sebastião do Paraíso e Sacramento. O Município foi instalado em 1890 e a Comarca, criada em 1892. Em 1919, o município passou a se chamar Cássia.

Cássio Bottura, Professor; praça

Nasceu em Matão, SP, em 10/1/1920. Filho de Napoleão Bottura e Noemia Rossi, realizou os estudos primários e secundários em Matão e Araraquara e, na cidade de São Paulo, cursou o colégio São Bento e a Faculdade de Medicina, onde se diplomou em 1944. Durante o período de graduação, ministrou aulas em diversas escolas e colégios de São Paulo. Trabalhou no Hospital das Clínicas como estagiário, residente e, depois, como médico. Realizou importantes estudos nas áreas de hematologia (doenças do sangue), endocrinologia, etc. que resultaram em várias publicações. Entre os anos de 1948 e 1950, foi professor da cadeira de Clínica Mé-dica. Em 1953, a convite do professor Hélio Lourenço de Oliveira, transferiu-se para Ribeirão Preto para organizar o curso de hematologia e o laboratório de hematolo-gia do Hospital das Clínicas. Desde então, trabalhou como docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Em 1954, obteve o título de livre-docente e, em 1957, foi contemplado com uma bolsa de estudos da Fundação Rockefeller, realizando estudos nas cidades de Milão, Florença, Paris e Oxford (na Inglaterra). Retornou para Ribeirão Preto onde se dedicou ao estudo da leucemia aguda. Participou de inúmeros congressos nacionais e internacionais, publicou artigos em diversas revistas e recebeu inúmeros prêmios. Foi casado com Inês Amábile Bottura. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/1/1988.

Castelo; travessa

Homenagem ao município do Estado do Espírito Santo. Atribui-se aos jesuítas o início do desbravamento do território onde atualmente se encontra o município de Castelo. Local de conflitos entre índios e europeus, em 1845 foi fundado um aldeamento indígena chamado Imperial Afonso. O povoado foi elevado à Freguesia em 1871, com o nome de Nossa Senhora do Aldeamento Imperial Afonso. A origem do nome Castelo deriva da existência de uma montanha granítica com essa conformação. A palavra castelo (diminutivo de castro) refere-se também a uma estrutura arquitetô-nica fortificada, com funções defensiva e residencial, típica da Idade Média.

Castro Alves; rua

Nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847. Filho de Antônio José Alves, cirurgião e professor da Faculdade de Medicina da Bahia, e de Clélia Brasília da Silva Castro. Sua família mudou-se para São Félix onde Castro Alves aprendeu as primeiras letras. Passou a infância no sertão baiano e, em 1854, mudou-se para Salvador. Ingressou, em 1856, com o irmão mais velho, José Antônio, no Colégio São João e, dois anos depois, ingressou no Ginásio Baiano, dirigido pelo educador Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas. Estimulado por seu pai, freqüentou saraus e festas de arte e, aos 13 anos, compôs os primeiros versos. Em 1862 o poeta e seu irmão José Antônio partiram para Recife, para prestar prova de admissão para ingresso na Faculdade de Direito de Recife, mas Castro Alves foi reprovado. Em Recife, o poeta era sempre requisitado a freqüentar as sociedades estudantis, teatros, etc. Era um belo rapaz, de porte esbelto, grandes olhos, cabeleira negra e uma voz possante, atributos que impressionavam a multidão e arrebatavam paixões às mulheres. Em 1866, Castro Alves e a atriz portuguesa Eugênia Câmara tornam-se amantes; ela teria desde então influência decisiva na vida do poeta. Em 1863, a tuberculose se manifestou e, em 1864, seu irmão José Antônio se suicidou em Curralinho. Neste mesmo ano, Castro Alves viajou para a Bahia, só retornando a Recife em 1865, acompanhado por Fagundes Varela. Alistou-se no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Em 1866, fundou, com Rui Barbosa e outros amigos, uma sociedade abolicionista. A intensa produção literária do poeta enfocava as causas da abolição da escravatura e a república. Em fevereiro de 1868, embarcou com Eugênia Câmara para o Rio de Janeiro, sendo recebido por José de Alencar e por Machado de Assis. Em março deste mesmo ano, viajou com Eugênia para São Paulo onde decidiu continuar os estudos. Em 7 de setembro de 1868, fez a apresentação pública de “Tragédia no mar”, que depois ganharia o nome de “O navio negreiro”. Em 1868, desfaz sua ligação com Eugênia Câmara. Para tratar a tuberculose, viajou para a fazenda paterna, onde feriu o pé com um tiro durante uma caçada. Desse acidente, resultou longa enfermidade até que, em 1869, seu pé foi amputado. Em fevereiro de 1870, seguiu para Curralinho para melhorar da tuberculose que se agravara, fixando-se na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família, em Salvador, BA, em 6/7/1871. Castro Alves é um dos patronos da Academia Brasileira de Letras, cadeira número 7.

Catalão; rua

Homenagem ao município goiano de mesmo nome. Em 1810, surgiu o povoado onde foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora. Em 1835, foi elevado à Freguesia e, em 1859, foi elevado à categoria de cidade. A palavra Catalão refere-se à língua românica falada em várias regiões do sudoeste da Europa, bem como a algo ou alguém relacionado à Catalunha, região da Espanha

Catanduva; rua

Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Quanto à fundação da cidade existem duas correntes: aqueles que acreditam ser Antônio Maximiano Rodrigues o fundador e os que atribuem a José Lourenço Dias Figueiredo a sua fundação. Como povoado restrito e inexpressível, Cerradinho (Antigo nome de Catanduva), veio a se tornar Município em 1917, graças ao cultivo de café e à Estrada de Ferro Araraquara. Referente à árvore da família das leguminosas (Piptadenia moniliformis) de flores amareladas, dispostas em espigas cujo fruto é uma vagem plana e coriácea com várias sementes. Segundo a língua tupi, Catanduva recebe muitos significados que variam pouco, já que todos são relacionados a cerrado, mato rasteiro e espinhoso

Catão Roxo, Tenente; rua

Nasceu no Rio Grande do Sul. Foi engenheiro militar e combatente na Guerra do Paraguai, participando da épica Retirada da Laguna. Foi condecorado com a meda-lha de “Constância e Valor”. Faleceu por volta de 190

Catarina Aparecida Navis Silva; rua

Nasceu em São Thomás de Aquino, MG, em 25/11/1942, filha de João Batista Navis e Sebastiana Cândida de Jesus. Em dezembro de 1980, mudou-se para Ribeirão Preto. Pertenceu ao movimento Encontro de Casais com Cristo da paróquia Sagrado Coração de Jesus e da Legião de Maria. Casou-se com Sebastião Aureliano Silva e, dessa união, nasceram os filhos: Sonia Maria da Silva Peixoto, Flávio César da Silva e Wilson Aureliano da Silva. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/3/1999.

Caviana; rua

Ilha no Estado do Pará, próxima da Ilha do Marajó. Caviana está localizada na foz do rio Amazonas. São desenvolvidas na ilha atividades de turismo para a observa-ção do fenômeno pororoca.

Caviúna; travessa

Palavra de origem tupi, “vegetal verde-escuro”. A palavra é uma variação de Cabiúna e refere-se a uma árvore da família das leguminosas papilionáceas (Machaerium incorruptibile). Possui uma madeira útil para obras hidráulicas, construção naval e civil.

Caxambu; travessa

Homenagem ao município mineiro de mesmo nome. A colonização da região onde hoje se encontra o município iniciou-se por volta de 1706. Com a descoberta de minas de águas, em 1748, por ordem de Estácio de Sá, foi construída uma capela no povoado, então conhecido como “Águas Virtuosas de Baependy”. Posteriormente, foi denominado de “Águas Virtuosas de Caxambu” e, em seguida, Caxambu. Em 1875, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios de Caxambu. Em 1901, foi criado o Município de Caxambu. A palavra caxambu é de origem tupi e significa “mata extensa com água”.

Caxias, Duque de; rua

Nasceu na Fazenda Taquaraçu, atual município de Caxias, RJ, em 25/8/1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e Cândida de Oliveira Belo e neto do Coronel José Joaquim de Lima e Silva. Aos 14 anos, entrou para o serviço militar e cursou a Aca-demia Real Militar, criada por D. João VI, em 1814. Em 1821, foi promovido a tenente e, em 1828, integrou o Batalhão do Imperador e participou das lutas contra os soldados portugueses na Bahia que resistiam à proclamação da independência. Aos 21 anos de idade, foi promovido a capitão e condecorado pelo Imperador Pedro I com a Ordem do Cruzeiro. Participou dos conflitos na Província Cisplatina (Uruguai) e, em 1831, apoiou o Imperador durante os movimentos que culminaram com a abdicação. Por ordem de Padre Feijó, então Ministro da Justiça, organizou o Batalhão Sagrado, encarregado de manter a ordem no Rio de Janeiro durante o período da Regência. Casou-se, em 1833, com Ana Luísa Fernandes Viana, com quem teve 2 filhas. Aos 34 anos, foi promovido a tenente-coronel. Em 1839, a coronel e, em 1841, a general-brigadeiro, quando recebeu o título de Barão de Caxias. Comandou as tropas imperiais contra as revoltas: Balaiada, no Maranhão, em 1842, a Revolta Liberal em São Paulo e Minas Gerais e a Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul. Devido a sua atuação nestas revoltas, ficou conhecido como o “Pacificador”. Em 1845, recebeu o título de Conde e em 1846, ingressou no Senado. Em 1852, foi nomeado presidente (governador) da Província do Rio Grande do Sul. Participou da Guerra do Paraguai (1865-1869), quando foi condecorado com o título de Duque, pelo Imperador D. Pedro II. No ano de 1875, foi nomeado ministro da Guerra. Em 1879, acometido por uma grave enfermidade, já não podia mais andar. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 7/5/1880. Em sua homenagem, o Dia do Soldado é comemorado no dia 25 de agosto.

Ceará; rua

Homenagem ao Estado do Ceará, cuja capital é Fortaleza. Palavra de origem tupi, ceara ou ciara, significa canto da jandaia (um pequeno papagaio). Há também teorias de que o nome do Estado derivaria de Siriará, referência aos caranguejos do litoral. As terras, atualmente pertencentes ao Ceará, foram doadas a Antônio Cardoso de Barros, mas este não se interessou em colonizá-las nem sequer chegou a visitar a capitania. A primeira tentativa de colonização ocorreu com Pero Coelho de Sousa, que liderou a primeira Bandeira em 1603; a missão dos bandeiristas era explorar o rio Jaguaribe, combater piratas, “fazer a paz” com os indígenas e tentar encontrar metais preciosos. Após construírem o Forte de São Tiago, às margens do rio Ceará e verificarem a inexistência de riqueza na região, Pero Coelho passou a escravizar índios, que se revoltaram e destruíram o forte, obrigando os europeus a fugirem para as ribeiras do rio Jaguaribe, onde construíram o Forte de São Lourenço. Devido às hostilidades dos nativos e à seca de 1605-1607, Pero Coelho viu-se obrigado a deixar o Ceará. Somente em 1612, sob o comando de Martim Soares Moreno(considerado posteriormente o “fundador” do Ceará), foi construído, às margens do rio Ceará, o Forte de São Sebastião, local conhecido atualmente como Barra do Ceará (divisa entre os municípios de Fortaleza e Caucaia).

Cecconi; travessa

Nasceu em Vagei di Sopra, Itália, no dia 12/12/1884. Filho de Giovanni Cecconi e Maria Lorenzoni Cecconi, chegou ao Brasil em 1909. Em Ribeirão Preto, foi proprietário de um armazém de Secos e Molhados e, posteriormente, de uma fábrica de balas. Em seguida trabalhou com torrefação de café e integrou o grupo de empresários que fundou a Torrefação e Refinaria Ipiranga, localizada na Rua Saldanha Marinho nº 133, uma das primeiras refinarias de açúcar instaladas no Estado de São Paulo. Foi casado com Idália Cecconi. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/7/1968.

Cecília Meireles; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 7/11/1901, filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e Matilde Benevides Meireles. Órfã do pai aos três meses antes de seu nascimento e de mãe aos três anos de idade, Cecília foi criada por sua avó D. Jacinta Garcia Benevides, portuguesa. Aos nove anos, começou a escrever poesia. Freqüentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional. Aos dezoito anos de idade, publicou o seu primeiro livro de poesias. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal. No ano de 1922, casou-se com o pintor português Fernando Correia Dias com quem teve três filhas. O seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Cecília voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo. Ensinou Literatura Brasileira nas Universi-dades do Distrito Federal e no Texas. Viajou, realizou conferências, ministrou cursos em países como Portugal, México e Índia. Entre as várias obras que escreveu estão: “Espectros” (1919), “O Aeronauta” (1952), “Poemas escritos na Índia” (1961), “Notícias da Poesia Brasileira” (1935), entre outras. Atuou como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, fundando, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 9/11/1964.

Cecílio Elias Seba; rua

Nasceu em Recur, Síria, em 15/8/1882. Filho de Seba Elias e Maria Elias. Em 1902 chegou a Ribeirão Preto, onde trabalhou no setor de vendas nas casas Zacarlan Calil e na empresa Rubin Antônio Calil, aposentado-se no ano de 1958. Casou-se com Helena Salomão Elias e, dessa união, nasceram: Latife Elias Eloy, Maria Elias Mansur, Angelina Geny Elias, Irma Elias Alcides, Labiba Elias Eloy, Jamila Elias Zuccatti, Vitória Elias Eloy e Jeanette Elias. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 2/10/1964.

Cedro; rua

Homenagem ao município cearense de mesmo nome. Até 1915, a atual cidade de Cedro era uma fazenda de propriedade do coronel João Cândido da Costa. Em 1916, foi construída uma estação ferroviária na fazenda. Logo o núcleo rural se de-senvolveu e, em 1920, foi criado o Município. Em 1925, passou à categoria de Cida-de e, em 1942, tornou-se sede de Comarca.

Célia de Oliveira Meirelles; rua

Nasceu em São José de Nepomuceno, MG, em 18/6/1908, filha de Francisco Oliveira e Ernestina Dutra de Oliveira. Célia casou-se com Franklin de Souza Meirelles em 1926, na cidade de Aparecida do Norte e, deste então, fixaram residência em Ribeirão Preto. São filhos do casal: Luiz Carlos Oliveira Meirelles e Leny Meirelles Pereira. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/3/1969.

Célio Ney de Lima, Dr; rua

Nasceu em Caçapava, SP, em 21/4/1944, filho de Altamiro Lima e Venina Lopes Lima. Foi advogado, presidente da Junta do Serviço Militar e trabalhou na Assessoria Jurídica da Associação dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto. Foi também funcionário da Prefeitura Municipal de Ribeirão durante 17 anos. Casou-se com Nadir Rocca de Lima e, dessa união, nasceu o filho Cidnilson Rocca de Lima. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/7/1979.

Celso Camargo Azevedo, Dr; rua

Nasceu em Itapetininga, SP, em 4/10/1923. Filho de Joaquim Carlos Azevedo Júnior e Abrilina Camargo Azevedo. Foi Delegado Regional de Polícia em Ribeirão Preto quando prestou relevantes trabalhos. Casou-se com Pérola Maria Candia Azevedo e, dessa união, nasceram os filhos: Carlos Augusto, Paulo Celso, Sergio Luís, Rita de Cássia, e Mônica Maria. Recebeu o título de Cidadão Ribeirão-pretano. Faleceu no Guarujá, SP, vítima de assalto, em 22/1/1969.

Celso de Mello Rezende, General; rua

Nascido em 1891, foi militar do exército chegando ao posto de general. Em Ribeirão Preto, foi, durante muitos anos, comandante da 5ª CRM local. Foi casado com Ida Lopes Rezende. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/6/1971.

Cerqueira César; rua

Nasceu na antiga Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, SP, em 2/5/1835. Filho de Bento Alves de Cerqueira Bueno e Maria Cândida de Cerqueira Leme. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, foi um dos fundadores do Partido Republicano na cidade de Rio Claro. Foi secretário e depois presidente da Comissão Diretora do Partido Republicano Paulista. Foi vice-presidente (vice-governador) do Estado de São Paulo, durante o governo de Américo Brasiliense e ocupou também o cargo de senador. Faleceu em São Paulo, SP, em 26/7/1911. Cerqueira César é também o nome de um município do Estado de São Paulo

César Lattes; rua

Nasceu em Curitiba, PR, em 11/7/1924. Filho de Giuseppe Lattes e Carolina Maria Rosa Maroni Lattes, iniciou o curso primário no Instituto Menegati em Porto Alegre, completando seus estudos na Escola Americana de Curitiba em 1935. Cursou o ginásio no Instituto Dante Alighieri em São Paulo no período de 1934 a 1938. Reali-zou o curso superior na USP-SP onde se graduou em Física em 1943. Na graduação, foi aluno de Giuseppe P.S. Occhialini, quando estudou sobre a leitura de filmes raios X. Logo depois de formado, trabalhou em pesquisas com Walter Schutzer, Mário Shemberg e Wataghin. No início de 1946, partiu para Bristol (Inglaterra) onde integrou o grupo de pesquisa liderado pelo físico Cecil Frank Powell; este grupo, denominado “Grupo de Bristol”, foi o responsável pela descoberta de uma nova partícula atômica chamada méson-pi (pion). Foi contemplado com uma bolsa de estudos da Fundação Rockfeller em 1947, transferindo-se para Berkeley (Estados Unidos). Em 1948, com Eugene Gardner, produziu artificialmente os primeiros mésons pi negativos. Nos anos de 1949 e 1950, o prêmio Nobel de Física foi conferido aos cientistas Yukawa e Powell pela descoberta dos mésons pi, mas, estranhamente, Lattes e outros cientistas não foram laureados. César Lattes retornou ao Brasil onde assumiu o cargo de professor titular do CBPF – Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio de Janeiro. Colaborou com a criação e consolidação de vários grupos de pesquisa em São Paulo e com a elaboração do Conselho Nacional de Pesquisas CNPq. Entre 1955 e 1957, trabalhou na Universidades de Chicago e de Minnesota, nos Estados Unidos. Retornando ao Brasil, foi titular da cadeira de Física da USP e professor na Unicamp até aposentar-se, em 1986. Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios e honrarias, apresentou vários trabalhos em simpósios e congressos internacionais. César Lattes é considerado um dos maiores cientistas brasileiros. Faleceu de ataque cardíaco em Campinas, SP, em 8/3/2005.

César Montagnana; rua

Nasceu em Rovigo, Itália, em 16/11/1869, filho de Carlo Montagnana e Regina Montagnana. Desembarcou no porto do Rio de Janeiro em 1º/7/1897, acompanhado por sua esposa Fredesvinda Soriani e 3 filhos pequenos: Victório, Roberto e Henrique; os filhos Justina, Honorina, Natalina e Antônio nasceram no Brasil. A família residiu em Juiz de Fora, MG, e, em seguida, fixou residência numa fazenda em São Simão. Em Ribeirão Preto, César Montagnana e sua família moraram no antigo bairro Barracão (atual Campos Elísios) na rua São Paulo, em seguida na rua Saldanha Marinho e, finalmente, numa chácara no bairro Tanquinho. Nesta chácara, a família desenvolveu atividades de avicultura, horta, bem como a administração de um armazém e um restaurante, dirigido por Dona Lina, como era conhecida Fredesvinda Soriani Mon-tagnana. César Montagnana trabalhou na construção civil como empreiteiro e cons-trutor, bem como implantou e supervisionou diversas olarias na cidade. Com uma per-sonalidade extrovertida e um grande círculo de amigos, foi ainda um dos fundadores do Clube da Amizade. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/2/1948.

César Tupinambá Roselino; rua

Nasceu em Morro Agudo, SP, em 6/2/1909. Filho de Lourenço Roselino e Maria Josephina Roselino, fez seus primeiros estudos na sua cidade natal. Em 1922, seus pais mudaram para Ribeirão Preto onde poderiam oferecer mais oportunidade para a educação de seus dez filhos. Em Ribeirão Preto, César cursou o Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota) e diplomou-se em Farmácia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto. Nesta faculdade, trabalhou como professor assis-tente de Química Inorgânica e Analítica e, em seguida, professor catedrático. Foi técnico de química no Instituto Adolfo Lutz de Ribeirão Preto, pertenceu à Associação Farmacêutica e à Associação Brasileira dos Professores de Farmácia. Foi, com seu pai, combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se, em primeiras núpcias, com Maria Mabalini, falecida em 1939 e, em segundas núpcias, com Walkiria Moreira, com quem teve uma filha, Maria Helena Moreira Roselino Coimbra. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/12/1968.

César Vergueiro, Senador; avenida

Nasceu em Santos, SP, em 11/6/1886. Filho de Afonso de Vergueiro e Manuela Lacerda de Vergueiro, cursou Faculdade de Direito em São Paulo, bacharelando-se em 1907. Foi representante do Estado de São Paulo na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, em 1914, cargo que ocupou sucessivamente até 1930. Foi membro da comissão executiva do Partido Republicano Paulista e um dos fundadores do Partido Social Democrático, em 1945. Ocupou o cargo de secretário da Justiça do Estado e foi senador por São Paulo em 1951. Faleceu em janeiro de 1957.

Cesário Motta; rua

Nasceu em Porto Feliz, SP, em 5/3/1847. Diplomado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, foi um grande propagandista da República. Eleito deputado provincial em 1877, integrou o triunvirato do primeiro governo republicano de São Paulo, em 1889. Como higienista, promoveu o saneamento do porto de Santos, trabalhou para a extinção da febre amarela, combateu a cólera e a varíola. Foi também secretário do Interior no primeiro governo de Bernardino de Campos. Remo-delou a instrução pública do Estado de São Paulo e fundou a Escola Politécnica de São Paulo. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25/4/1847.

Cézar Brigato; rua

Nasceu em Poço Novo, Itália, em 28/2/1898. Filho de Agostinho Brigato e Victória Penen Brigato, desembarcou no Brasil em 31/12/1900. Casou-se em 30 de julho de 1921 com Maria Frigo Brigato, deixando desse matrimônio seis filhos. Foi residente do bairro Campos Elíseos durante toda a sua vida. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, 11/12/1965.

Cezário Josino da Costa; praça

Nasceu em Baturité, CE, no dia 25/2/1901. Ingressou na Polícia Militar em 1921 onde permaneceu até aposentar-se com a graduação de primeiro-sargento. Participou das Revoluções de 1930 e de 1932 como cabo. Ministrou aulas de Educação Física, gratuitamente, em diversas escolas da cidade. Residiu durante muitos anos no bairro de Vila Tibério onde era conhecido como Sr. Gonzaga. Neste bairro formou um grupo de futebol infantil chamado “Brioso Futebol Clube”, que, durante mais de uma década, revelou diversos jogadores. Casou-se com Anna Spagnol da Costa e, dessa união, nasceram os filhos Afonso e Murilo. Faleceu em 10/5/1968, na cidade de Ribeirão Preto, SP.

Cezário Zeotti; rua

Nasceu na Itália em 20/6/1890. Filho de Rizario Zeotti e Clarinda Alziani, chegou ao Brasil em 1903, com 14 anos de idade. Fixou residência no município de Ribeirão Preto onde trabalhou na agricultura até 1927. Em seguida, mudou-se para cidade onde constituiu uma numerosa família de 14 filhos (12 homens e 2 mulheres). Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/7/1974.

Chafica Salomão Assed; rua

Nasceu em Altinópolis, SP, em 20/9/1916, filha de Salomão Abrão e Fudah José. Passou a infância na sua cidade natal onde conheceu e se casou com Abrão Assed, um imigrante sírio, em 19/11/1930. Em Ribeirão Preto, o casal, Chafira e Abrão, prosperou nos negócios, contribuindo para o desenvolvimento da cidade, e constituiu família. São suas filhas: Anice, casada com Divo Marino, professor, escritor, jornalista e idealizador do Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto; Sada; Odete, casada com Juventino de Castro; Marisa, casada com Eliezer Ferreira e Lea, casada com Ernani Bezerra. O casal faleceu num trágico acidente automobilístico na estrada de Serrana, SP, em 7/3/1978.

Chanaan Pedro Alem; rua

Nasceu em Cruz das Posses, SP, em 19/2/1919. Filho de Pedro Abrahão Alem e Cândida Lopes Alem, chegou a Ribeirão Preto, com seus pais, aos quatro anos de idade. Aqui estudou e formou-se cirurgião-dentista. Foi eleito vereador em 1948, quando integrou as comissões de Educação e Cultura, de Justiça e de Obras e Serviços Públicos. Foi ainda vereador suplente e, novamente eleito vereador em 1960. Foi casado com Ilda da Costa e, dessa união, nasceram os filhos: Sebastião, Cândida e Sumaira. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/7/1995.

Chead Abdalla, Coronel; rua

Nasceu em Igarapava, SP, em 27/7/1931. Filho de João Abdalla e Maria Talles Abdalla, chegou a Ribeirão Preto em 1933, onde estudou nas escolas Fábio Barreto e Associação de Ensino. Em 1948, ingressou na Escola Militar do Barro Branco em São Paulo, formando-se na Academia em 1956, como segundo-tenente. Atuando na carreira militar, trabalhou no Batalhão de Guardas e no Batalhão de Choque em São Paulo, conquistando, com seu trabalho, diversas promoções: primeiro-tenente em 1962, capitão e major em 1975 e coronel em 1980, quando passou para a re-serva. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/5/1987.

Chiarina Padula; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 19/3/1909. Filha dos imigrantes italianos Antônio Padula e Leonilda Padula. Em 1911, a família fixou residência na fazenda São José, em Cravinhos, e, posteriormente, na fazenda Santa Luiza, em Bonfim Paulista. Em 1928, casou-se com Estevão Nomelini, um agricultor que morava na fazenda Lagoa do Campo e, dessa união, nasceram os filhos: Aparecida; Maria; Célia; João, empresário fundador da Mathias Ind. Equipamentos Elétricos; Carlos, empresário, proprietário da Elanca Ind. de Milho Ltda. e Antônio, agricultor em Bonfim Paulista. O casal adotou e criou Sebastão Rodrigues. Ao longo de sua vida Chiarina trabalhou na agricultura, dedicou-se à criação dos filhos e auxiliou, de forma solidária, às famílias nas diversas fazendas onde morou. Faleceu em 11/4/1976, na Fazenda Aliança, onde residia desde 1948.

Chico Mendes; praça

Nasceu no seringal Pindamonhangaba, em Xapuri, AC, em 15/12/1944. Seringueiro e sindicalista, foi líder de movimentos não-violentos em defesa da floresta amazônica e dos povos da floresta. Em 1977, foi um dos fundadores do Sindicato Rural de Xapuri. Em 1978, foi eleito vereador e, em 1982, foi candidato derrotado a deputado estadual pelo PT. No ano de 1985, participou da fundação do Conselho Nacional de Seringueiros e, em 1987, recebeu da ONU o Prêmio Global 500 em reconhecimen-to por sua luta pela preservação da floresta amazônica. Foi assassinado em Xapuri, em 22/12/1988, com um tiro, no quintal de sua casa. O crime teve repercussão internacional e o seu nome tornou-se referência mundial na luta pelo desenvolvimen-to sustentável da floresta amazônica. Casou-se com lIzamar Mendes e, dessa união, nasceram os filhos Elenira e Sandino.

Chile; rua

Homenagem ao país sul-americano República do Chile, cuja capital é Santiago. O país alcançou a independência em 19 de setembro de 1810. O seu litoral é banhado pelo oceano Pacífico e não faz fronteira com o Brasil.

Chiquinha Gonzaga; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17/10/1847. Foi compositora, pianista e regente. Foi uma das mais importantes personalidades da história da música brasileira, introdutora da música popular nos saraus elegantes. Além disso, foi abolicionista, tendo participado ativamente dos movimentos pela abolição da escravatura e das campanhas republicanas. Filha de um general do Exército Imperial e de uma mãe humilde e mulata, Chiquinha Gonzaga teve como padrinho o Duque de Caxias. Realizou seus estudos musicais com o maestro Lobo e, desde cedo, freqüentou rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos. Aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Todavia, não suportando as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se. Após a separação, envolveu-se com o engenheiro João Batista e passou a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de choro, que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, apresentando-se em festas. A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de se tornar a primeira compositora popular do Brasil. Em 1899, compôs a marcha Ó Abre Alas, a primeira música escrita para o carnaval de que se tem notícia. Compôs também trilhas para o teatro de variedades e revista, sendo que, em 1911, estreou no teatro a opereta “Forrobodó”, que chegou a 1.500 apre-sentações seguidas, até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, responsável por cerca de duas mil composições. Foi ainda fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Faleceu no Rio de Janeiro em 28/2/1935

Cícero, Padre; praça

Nasceu em Crato, CE, no dia 24/3/1844. Filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô. Aos 12 anos, fez voto de castidade influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales. Foi ordenado padre em 1870 e, em 1871, visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro, onde celebrou a tradicional Missa do Galo. Em abril de 1872, mudou-se para o povoado de Juazeiro e, em 10/3/1889, durante uma missa na capela de Nossa Senhora das Dores, uma beata, ao receber a hóstia, começou a verter sangue pela boca. Este fato, considerado pela comunidade como um milagre, foi rechaçado pela Igreja; Padre Cícero foi pu-nido com a suspensão da ordem. Proibido de exercer o sacerdócio, ingressou na vi-da política, atuando como prefeito e vice-presidente (vice-governador) do Ceará. Ao longo de sua vida, desenvolveu um intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na região. Ganhando ra-pidamente a simpatia dos habitantes, passou a exercer grande liderança na comuni-dade. Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos da bebida e com a prosti-tuição. Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero recrutou mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas. Em 1926, Padre Cícero conheceu Lampião, quando teria dado conselhos para que lar-gasse o cangaço. Faleceu em Juazeiro do Norte, CE, em 20/7/1934.

Cirene; rua

Na mitologia grega, Cirene é filha de Hipseu e ninfa-mãe de Aristeu, o apicultor. Foi raptada por Apolo que se apaixonou por ela após vê-la enfrentar à unha um leão que atacava os rebanhos de seu pai. O nome refere-se ainda à cidade grega Cirena ou Cirene, supostamente fundada em 631 a.C. por colonos provindos da ilha de Santorini. No século III a.C., foi sede de uma famosa escola de filosofia moral, em que se destacou Aristipo de Cirene, discípulo de Sócrates. Atualmente, a cidade se chama Shahhatt e fica no território líbio.

Cirillo Marin; rua

Nasceu em Dolo, na província de Veneza, Itália, em 17/4/1884. Filho de Olívio Marin e Stella Donó Marin, chegou ao Brasil por volta de 1904. Em Ribeirão Preto, em 1910, abriu um armazém de secos e molhados na rua Guatapará. Trabalhou no ra-mo do comércio durante toda sua vida, contribuindo para o desenvolvimento do bairro Vila Virgínia. Foi um dos proprietários da Firma Mestriner & Marin. Foi casado com Adelina Petroni Marin e, dessa união, nasceram os filhos: Armando, Olívio, José, Alzira, Walter e Maria Stella. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/6/1960.

Ciro Faraoni; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/9/1911. Filho de Ranieri Faraoni e Palmira Barroni Faraoni, trabalhou na Cia. de Cigarros Sudan, na Fábriaca de Balas Nilva e foi viajante autônomo. Foi também proprietário de um armazém de secos e molha-dos, sócio da Sociedade Socorros Mútuos e integrante da Sociedade União dos Viajantes. Casou-se com Alice Santilli Faraoni e, dessa união, nasceram os filhos: Glavírda, Antônio Márcio, Ciro e Vera Alice. Faleceu em Ribeirão Preto em 5/11/1980.

Clara, Santa; rua

Nasceu em Assis, Itália, em 11/7/1193, com o nome de Chiara d’Offreducci. Filha mais velha de Hortolana e Bernardino, pertencia a uma família nobre e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e, ao se deparar com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela fé e passou a ser sua seguidora. Enfrentando a oposição da família que pretendia arranjar-lhe um casamento, Clara abandonou o lar paterno aos dezoito anos e foi ao encontro de São Francisco de Assis, fundando o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido como das Damas Pobres ou Clarissas. Viveu na mais estrita pobreza. Seu primeiro milagre foi em vida: conta-se que uma das irmãs de sua con-gregação havia saído para pedir esmolas para os pobres, como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: “Confia em Deus !” Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar o embrulho que trouxera e não agüentou mais levantá-lo, tudo havia se multiplicado. Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o cálice com hóstias consagradas e enfrentou os agressores que partiram em retirada. Por este milagre é que Santa Clara aparece segurando um cálice na mão. Um ano antes de sua morte, Santa Clara assistiu à Celebração da Eucaristia sem precisar sair de seu leito. Por este feito, foi aclamada, no ano de 1958, como santa protetora da televisão. Faleceu em Assis em 11/8/1253.

Clara Tortorelo; rua

Nasceu em Nápoles, Itália, no dia 18/8/1883. Filha de imigrantes, chegou ao Brasil por volta de 1890, com sete anos de idade. Desde menina, trabalhou na lavoura para ajudar no sustento da família. Casou-se com Miguel Tortorelo e teve sete filhos. Aos 25 anos de idade, ficou viúva, mas com muito trabalho e perseverança superou as dificuldades e conseguiu criar os filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 23/2/1978, aos 95 anos de idade, deixando, além dos sete filhos, 22 netos, 38 bisnetos e 11 tetranetos.

Claudinei Buzzoni; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/5/1940, filho de Otello Buzzoni e Olga Orlandini Buzzoni. Foi proprietário da Oficina Mecânica Buzzoni onde era benquisto por todos os seus funcionários e clientes, dada a maneira simples e lhana com que tratava a todos indistintamente. Casou-se com Jandarc Froes de Aguilar Buzzoni com quem teve os filhos Alexandre, Wandel e Ludmila.

Cláudio Nei de Lazzari; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/4/1945. Filho de Luiz de Lazzari e Dezolina Ernesta Coppedê de Lazzari, cursou o Grupo Escolar Fábio Barreto, fez o ginásio e o científico no Instituto Educacional Otoniel Motta e o curso de técnico em conta-bilidade na Escola Amaro Cavalcanti, onde se formou em 1963. Ingressou, por meio de concurso, no Banco do Brasil S.A. e, no mesmo período, estudou Economia no período noturno na Faculdade de Ciências Econômicas, formando-se em 1971. Mudou para São Paulo para trabalhar na agência do Banco do Brasil de Tatuapé. Casou-se com Glória Parra de Lazzari e teve três filhos. Faleceu em São Paulo, SP, no dia 15/10/1972, aos 27 anos, vítima de atropelamento

Cláudio Protti; rua

Nasceu na cidade de São Paulo, SP, em 25/4/1906, filho de Bartholomeu Protti e Maria Gaiote. Em Ribeirão Preto, trabalhou no comércio e na fabricação de pães, sendo proprietário de padaria durante muitos anos. Foi casado com Palmyra, tendo com ela seis filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 8/4/1982.

Claudionor da Silva Bueno; rua

Conhecido como Champlin, foi sambista e carnavalesco, diretor da Sociedade Recreativa Carnavalesca Bambas. Foi também ativista do movimento negro e um dos colaboradores na fundação do Clube José do Patrocínio onde participou ativamente da diretoria e do conselho. Trabalhou também para a valorização do futebol amador, tendo dirigido o time Ponte Preta de Ribeirão Preto. Homem simples, sempre foi um elo conciliador entre as várias correntes de opinião existentes nas sociedades e agremiações as quais pertenceu. Casou-se com Djorah Vieira Bueno e, dessa união, nasceram as filhas Maria Marta e Márcia Maria.

Clemente Bartolomucci; rua

Nasceu em Caserta, Itália, em 24/1/1883. Filho de Francisco Bartolomucci e Tereza Urbano, chegou ao Brasil com nove anos de idade, com seus pais. Em Ribeirão Preto, seus pais, foram trabalhar como colonos na fazenda de café de propriedade do Cel. Joaquim Firmino. Clemente trabalhou na lavoura por cerca de 25 anos; após o falecimento de seus pais, mudou-se para a cidade de Ribeirão Preto. Foi funcionário da prefeitura municipal por cinco anos, trabalhando, posteriormente, como autônomo no comércio local até o ano de 1955. Casou-se com Tereza Varotto e, desta união, nasceram os filhos Francisco, Alberto e Josefina. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/4/1955.

Clemente Ferreira; rua

Nasceu em Resende, RJ, em 29/9/1857. Filho de José da Cunha Ferreira e Maria das Neves Ferreira, cursou a Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, onde se formou em 1880. Trabalhou como diretor clínico da Santa Casa de Rezende, transferindo-se em seguida para São Paulo, para trabalhar como inspetor sanitário. Em São Paulo, foi o fundador da Associação Paulista de Sanitários Populares para Tuberculosos e da Liga Paulista contra a Tuberculose da qual foi também presidente. Em 1913, fundou o Dispensário (estabelecimento de beneficência) para tratamento da tuberculose e, no ano de 1926, iniciou a aplicação da vacina BCG no Estado de São Paulo. Recebeu o título de Membro Honorário da Sociedade Médica, participou de vários congressos científicos, proferiu conferências e foi o autor de diversos trabalhos. Faleceu em São Paulo, SP, 6/8/1947.

Clementina Alves Stocco; rua

Nasceu em Conquista, MG, em 5/10/1915, filha de João Alves de Souza e Antônia Alves de Souza. Chegou a Ribeirão Preto em 1953, onde integrou e colaborou com várias entidades filantrópicas, tais como a Casa do Vovô e a Legião da Boa Vontade. Foi casada com Mário Stocco e, dessa união, nasceram os filhos: Nilton, Mary, Ricardo, Euripedes, Rui, Luiz Alberto e César. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 16/7/1984.

Clementina da Costa Facciolli; rua

Nasceu em São Joaquim da Barra, SP, em 1º/12/1933, filha de Manuel da Costa e Rosa Mendes Costa. Em Ribeirão Preto, trabalhou na empresa Cia. Matarazzo. Casou-se com Paulo Facciolli com quem teve os filhos: Maria de Lourdes, Luiz Antônio, Paulo Sérgio e Rogério Henrique. Esposa exemplar e mãe carinhosa, Clementina personifi-cou a figura da “Mulher Forte”. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/9/1979.

Clementino Dias da Silva, Inspetor; rua

Foi integrante da Guarda Civil de São Paulo, onde ingressou por ocasião de sua fundação, em 1926. Em 1929, foi transferido para Ribeirão Preto onde ocupou o posto de Subinspetor da Guarda Civil. Com o advento da Revolução Constituciona-lista de 1932, retornou a São Paulo. Em 1936, por solicitação da classe dos motoristas de táxi, por meio de um abaixo-assinado, Clementino voltou para Ribeirão Preto, sendo nomeado chefe de divisão da Guarda Civil. Nesta, desenvolveu seu trabalho com afinco, capacidade e honradez. Faleceu em 1946, no exercício de suas funções

Clézio Neyder Lima; rua

Nasceu em São Sebastião do Paraíso, MG, em 7/9/1954, filho de Altamiro Lima e Venina Lopes Lima. Chegou a Ribeirão Preto em meados de 1955, onde passou a infância ao lado dos irmãos Célio, Cleide, Cidmiro, Cidnilton e Clemilton. Fez cursos nas áreas de fotografia e artes gráficas e por vários anos, prestou serviços na empresa Ribelito Studio de Fotolito Ltda. Realizou anonimamente ações filantrópicas e viveu sempre dedicado aos seus pais. Era solteiro.

Clóvis Bevilacqua; praça

Nasceu na cidade de Viçosa, CE, em 4/10/1859. Filho de Oscar Bevilacqua e Alda Bevilacqua, em 1882, formou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Trabalhou como promotor em Alcântara e como bibliotecário de 1884 a 1889. Neste período, escreveu vários trabalhos, entre eles “Filosofia Positiva no Brasil”. De 1905 a 1935, foi consultor jurídico no Ministério das Relações Exteriores. Foi sócio-fundador da Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira nº 14. Como advogado, juris-consulto e escritor contribuiu para a história do Direito no Brasil, destacando-se entre as suas obras: “Código Civil Comentado” e “Direito das Obrigações”. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26/7/1944.

Coelho Neto; rua

Nasceu em Caxias, MA, em 20/2/1864. Cursou a Faculdade de Direito em São Paulo e em Recife. Em 1886, iniciou carreira como jornalista, quando foi militante abolicionista escrevendo para o jornal “A Gazeta da Tarde”, de José do Patrocínio e no “Diário de Notícias”, de Rui Barbosa. Trabalhou como professor, foi deputado e escritor. Autor de peças teatrais, romances, contos, entre os quais Rapsódias, A Capital Federal. Em 1909, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi inaugurado com a exibição da peça “Bonança”, de sua autoria. Ocupou o cargo de Secretário de Governo, no Rio de Janeiro e, em 1926, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras. Casou-se com Maria Gabriela Brandão. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28/11/1934.

Coimbra; rua

Denominação anterior: Rua Portugal. Homenagem à cidade portuguesa de mesmo nome. A região ocupada hoje pelo município de Coimbra era habitada desde meados do período Neolítico. Durante o período luso-romano, existiam alguns núcleos populacionais e, durante as invasões bárbaras, integrou o reino Suevo e Visigodo. No século VI, pertenceu à diocese de Conímbriga. Durante o domínio árabe, Coimbra tornou-se um importante centro comercial. Foi reconquistada pelos cristãos durante o reinado de Alfonso III do reino de Leão. A cidade abriga uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa, a Universidade de Coimbra, criada em 1290.

Colômbia; rua

Denominação anterior: Rua Venezuela. Referente à República de Colômbia, país da América do Sul, cuja capital é Bogotá. A sua Independência foi proclamada em 20 de julho de 1810. O seu nome é uma homenagem ao navegador Cristóvão Colombo, considerado o descobridor da América.

Conceição Maria de Carvalho Silva; rua

Nasceu em Passos, MG, em 24/9/1924. Chegou com sua família a Ribeirão Preto por volta de 1962, passando a residir na Vila Santa Terezinha. Foi uma boa filha, esposa e mãe carinhosa; benquista pela comunidade, conquistou o carinho e res-peito das pessoas com quem convivia. Casou-se com Sebastião Rosa da Silva com quem teve os filhos: Isaltina, Waldomiro, Irani, Ivanil, Jair, Odair, Mário, Irene, Iara, Ione e Wanderley. Faleceu em Ribeirão Preto.

Concheta D’Andrea Gual; rua

Nasceu em São Simão, SP. Ainda criança, mudou-se para Ribeirão Preto onde se casou com João Gual. Nesta cidade, nasceram os filhos Jerson Natal, Elza Paulin e Hilca. Com seu marido, trabalhou na indústria de confecção de placas, instalada, inicialmente, na rua Saldanha Marinho e, posteriormente, na rua General Osório. O casal foi pioneiro neste ramo de negócios em Ribeirão Preto. Após a morte do marido, Concheta administrou os negócios e cuidou da família. Foi uma cidadã honrada que contribuiu para o desenvolvimento da cidade. Faleceu em Ribeirão Preto

Constantino, Abade; avenida

Nasceu na Antuérpia, Bélgica, em 1889. Foi abade da Ordem de São Paulo e fundador do Centro Internacional de Estudos “Vita et Pax”. Faleceu em 3/3/1959.

Constantino Spirópulos; rua

Nascido na Grécia, chegou ao Brasil no ano de 1900. Em Ribeirão Preto, constituiu família e foi o proprietário da primeira alfaiataria grega de Ribeirão Preto. Seus filhos Jorge, Antônio e Paulo nasceram em Ribeirão Preto, SP, cidade onde faleceu em 7/3/1932.

Constituição, da; rua

Constituição ou Carta Magna é o conjunto de normas (regras e princípios) supremos do ordenamento jurídico de um país. A Constituição organiza o Estado e prevê direitos e garantias fundamentais. O nome da rua é uma homenagem às constituições brasileiras: a primeira Constituição do Brasil foi outorgada em 1824 e a primeira Constituição republicana foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891.

Coqueiros, dos; rua

O coqueiro (Cocos nucifera) é uma planta da família Arecaceae (família das pal-meiras). É uma árvore que pode crescer até 30 m de altura. As origens desta planta são passíveis de discussão, para alguns o seu local de origem é o Sudeste Asiático, outros colocam a sua origem no nordeste da América do Sul. Seja qual tenha sido a sua origem, os cocos se espalharam pelos trópicos.

Coração de Maria; praça

Homenagem a Maria, mãe de Jesus Cristo. O Imaculado Coração de Maria é uma devoção católica que ganhou grande destaque com as aparições de Fátima. Con-siste na veneração do coração de Maria, mãe de Jesus.

Coracy de Toledo Piza; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/11/1913, filha de Vespaziano de Toledo Piza e Cora Palmeiro Piza. Seus pais foram professores em Ribeirão Preto: Dona Cora trabalhou na Associação de Ensino e seu pai foi diretor da escola Guimarães Júnior, por 15 anos. Coracy estudou na “Escola Normal Livre da Associação de Ensino”, onde se formou no ano de 1930. Lecionou em Ribeirão Preto, no antigo 5º Grupo Escolar e na cidade de Jaú, por 34 anos. Em Jaú, foi uma das fundadoras da Casa da Cultura. Grande oradora, participou e promoveu recitais de poesia na Sociedade Legião Brasileira. Morou uma temporada em São Paulo onde estudou jornalismo. Em 1969, se aposentou. Faleceu em São Paulo, SP, em 9/2/1973.

Coral; travessa

Corais ou recife de corais ou ainda antozoários são animais cnidários e uma das maravilhas do mundo submarino. Os corais constituem colônias coloridas e de formas espantosas que crescem nos mares e podem formar recifes de grandes dimensões. O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na Austrália. Ele também é considerado o maior indivíduo vivo da Terra. Devido à poluição e ao aquecimento global, os corais estão morrendo.

Cordélia Ribeiro Ragozo; praça

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 24/11/1890. Filha de Eduardo Ribeiro de Souza e Augusta Margarida P. Ribeiro, exerceu o magistério durante 32 anos, lecionando na primeira Escola Feminina Reunidas da antiga Vila de Bonfim Paulista. Foi casada com José Rogozo com quem teve os filhos Marília e Luiz. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/11/1974.

Corifeu de Azevedo Marques; travessa

Foi radialista e, até sua morte, diretor do Grande Jornal Falado Tupi. Pertenceu à Associação Paulista de Municípios. Através do rádio, atuou em prol dos municípios brasileiros, divulgando suas reivindicações.

Coriolano Ragazzi; rua

Nasceu na cidade de Quistello, Itália, em 5/1/1900. Filho de José Ragazzi e Genoveva B. Ragazzi, chegou ao Brasil, sozinho, com 15 anos de idade. Foi residir com seu tio na cidade de Sertãozinho. Estudou contabilidade e passou a ser guarda-livros na fazenda de Natal Breda na cidade de Olímpia, onde trabalhou por mais de 50 anos. Casou-se com Assumpta Ricciardi Ragazzi, tendo com ela o filho Walter. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/11/1971. A homenagem prestada pela Câmara Municipal é um reconhecimento ao seu filho Walter José Ragazzi, atuante morador de Ribeirão Preto, diretor de trânsito, um dos fundadores da Associação de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia e colaborador na construção do estádio Santa Cruz, do Botafogo Futebol Clube.

Cornélio Pires; praça

Nasceu em Tietê, SP, em 13/7/1884. Na juventude, trabalhou como caixeiro-viajante, oleiro, plantador de algodão e comerciante. Foi ainda professor de Educação Física na cidade de Botucatu. Começou sua vida literária, colaborando em “O Malho”, do Rio de Janeiro, e escrevendo, depois, para outros jornais e revistas. Foi um dos fundadores da revista “Saci”, em 1906. Foi poeta, folclorista, contista, novelista, etc. Faleceu em 3/8/1958.

Coroados; travessa

O termo coroados foi usado pelos portugueses no passado para se referir aos indígenas de vários grupos e regiões geográficas do Brasil. Por usarem o que se entendia como coroas de plumas na cabeça, foram assim chamados os caingangues de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul; os caiapós do Norte de Mato Grosso; bem como os bororos, os coropós, os puris e os xerentes.

Corumbá; rua

Homenagem ao município mato-grossense-do-sul de mesmo nome. Em 1775, o capitão Mathias Ribeiro da Costa ficou responsável pela construção do forte de Coimbra, que seria instalado na região conhecida como “Fecho dos Morros”. Em 1778, foi fundado o arraial de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. Em 1800, o povoado foi destruído por um incêndio, restando apenas a capela. Em 1835, passou à categoria de Freguesia e, em 1838, a Distrito. Em 1862, foi elevado à Vila. A palavra Corumbá é de origem tupi e significa banco de cascalho ou pedregulho; refere-se ainda a vários répteis da fauna brasileira.

Costa e Silva, Marechal; avenida

Denominação anterior: antiga estrada de Ferro São Paulo-Minas, av. Castelo Branco. Nasceu em Taquari, RS, em 3/10/1902. Filho de Aleixo Rocha da Silva, foi um militar e político brasileiro, o segundo presidente do regime militar, instaurado pelo golpe militar de 1964; já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior do marechal Castelo Branco. No seu governo, foi iniciada a fase mais dura do regime militar. No governo Costa e Silva, foi promulgado o AI-5, que lhe deu poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar políticos e institucionalizar a repressão. Após sofrer uma trombose cerebral, afastou-se da presidência em 31 de agosto de 1969, sendo substituído por uma junta militar. Costa e Silva faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17/12/1969, vítima de enfarto

Costábile Romano; avenida

Nasceu em São Paulo, SP, em 30/7/1905. Filho de Antonio Domingos Romano e Thomazina Russo, em 1922, mudou-se para Ribeirão Preto onde, em 1927, iniciou suas atividades profissionais como jornalista no jornal “Diário da Manhã”, sendo o seu proprietário de 1933 a 1950. Em 1956, fundou o jornal “O Diário”. Foi um dos fundadores da “Associação Paulista de Imprensa”, ocupando o cargo de conselheiro durante 15 anos. Foi presidente da Liga Ribeirão-pretana de Futebol e presidente do Botafogo Futebol Clube de Ribeirão Preto de 1949 a 1951. Prefeito de Ribeirão Preto, no período de 1956 a 1959, durante o seu mandato realizou uma grande festa em comemoração ao centenário da cidade. Nesta ocasião, visitaram-na várias personalidades, entre elas, o presidente da República Jucelino Kubitschek de Oliveira, o governador de São Paulo em exercício general José Porphirio da Paz, o senador Assis Chateaubriand e o deputado Ulisses Guimarães. Durante os anos em que esteve à frente do executivo municipal, foram construídos: o novo Mercado Municipal, a Estação Rodoviária do Triângulo, paredes de pedras no Córrego do Retiro, o jardim do bairro Santa Cruz, construção do prédio do Museu do Café, etc. Realizou ainda: instalação do Primeiro Grupo em Guatapará, ampliação dos parques infantis, instalação de lâmpadas fluorescentes na avenida Independência, instalação do Ginásio Santos Dumont em prédio próprio, plantio de mais de 3 mil árvores, etc. Em 1959, foi eleito deputado estadual e, durante o seu mandato de 1959 a 1963, foi vice-líder da bancada do Partido Trabalhista Nacional e segundo vice-presidente da Assembléia. Reeleito deputado em 1963, exerceu o cargo de primeiro-secretário da mesa da Assembléia Legislativa em 1965. Em 1966, por iniciativa do vereador Osório Carlos do Nascimento, Costábile Romano recebeu o título de “Cidadão Ribei-rão-pretano”. Casou-se com Anunciata Gianconi Romano e não teve filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 2/9/1966.

Cotegipe, Barão de; rua

Primeiro e único barão de Cotejipe, nasceu em São Francisco de Chagas da Barra do Rio Grande, BA, em 23 de outubro de 1815. Filho de João Maurício Wanderley e Francisca Antónia do Livramento, exerceu a magistratura e a política. Formou-se em 1837 pela Faculdade de Direito de Olinda. Foi deputado provincial em 1843, presidente (gover-nador) da Província da Bahia em 1852 e senador do Império do Brasil de 1856 a 1889. A partir de 1865, ocupou vários ministérios: da Fazenda no ano de 1865, da Marinha nos anos de 1865 a 1868 e dos Estrangeiros nos anos de 1869, 1875 e 1885. Como presidente do Conselho de Ministros (1885-1888), fez aprovar a Lei dos Sexagenários em 1885, proposta na gestão de José Antônio Saraiva, seu antecessor. Foi também presidente do Banco do Brasil. Casou-se com Antonia Teresa de Sá Rocha Pita e Argolo. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13 de fevereiro de 1889.

Cotinha Jardim Porto, Professora; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 31/5/1911, filha de David Gomes Jardim e Maria Boemer Jardim. Formada na Escola Normal de Pirassununga, iniciou sua carreira lecionando em Cananéia, SP. Logo depois, foi transferida para Jardinópolis e, em seguida, para Ribeirão Preto. Nesta cidade, lecionou, inicialmente, no Grupo Escolar Meira Júnior no bairro Vila Virgínia e, posteriormente, no Grupo Escolar Fábio Barreto. Casou-se com o jornalista Sebastião Porto e dessa união nasceram as filhas: Terezinha Porto Lopez e Maria Antonia Porto Velludo. Aposentou-se em 1951.

Couto Magalhães; rua

Nasceu em Diamantina, MG, no dia 1º/11/1837, filho do Capitão Antônio Carlos de Magalhães e Thereza do Prado Vieira Couto. Político, militar, sertanista e escritor brasileiro. Formado em direito, foi Secretário de Estado em Minas Gerais e gover-nador dos Estados de Goiás, do Pará, do Mato Grosso e de São Paulo. Colaborou com o desenvolvimento da navegação em Marajó e com a formação da “Minas and Rio Railway Company”. Depois da proclamação da República, abandonou a política. Viveu cerca de 12 anos entre indígenas; a partir dessa experiência, escreveu vários livros. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14/9/1898

Cravinhos; rua

Denominação anterior: Rua Rocha Campos. Homenagem ao município paulista de mesmo nome. As primeiras famílias chegaram à região onde hoje se localiza o município por volta de 1876. Atraídas pela fertilidade do solo, essas famílias formaram, inicialmente, as fazendas Cravinhos e Jandaia. O povoado de Cravinhos foi um bairro de Ribeirão Preto, até que, em 1897, foi elevado a Município.

Creche, da; rua

A palavra creche é de origem francesa e refere-se ao estabelecimento que se destina a dar assistência às crianças em tenra idade.

Cristina Petrelli Izidoro; rua

Nasceu na província de Catanzaro, Itália, em 4/1/1915. Filha de Rafael Petrelli e Madalena Mazzitrelli, chegou ao Brasil em 1924, fixando residência em Ribeirão Preto, onde trabalhou como lavradora. Casou-se com Virgolino Izidoro e, dessa união, nasceram os filhos: Isaac, Antônio, Manoel, João Batista, Maria de Lourdes e José. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/6/1983.

Cruz e Souza; rua

Denominação anterior: Rua Tapuia. Nasceu em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, SC, no dia 24/11/1862, filho de Guilherme e Carolina Eva da Conceição. Seus pais eram escravos alfor-riados. Desde pequeno, recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o marechal Guilherme Xavier de Sousa, de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais. Em 1871, entrou no Ateneu Provincial Catarinense. Em 1877, deu aulas particulares, preparando candidatos à vaga de professor. Em 1883, o presidente da Província nomeou-o para o cargo de promotor na cidade de Laguna, cargo que não assumiu por sofrer preconceito racial dos chefes políticos locais. Em 1885, lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias, em parceria com Virgílio Várzea. No ano de 1890, foi para o Rio de Janeiro, onde tra-balhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal “Folha Popular”. Em fevereiro de 1893, publicou Missais e, em agosto, Broquéis, dando início ao Simbolismo no Brasil. Cruz e Souza foi um poeta brasileiro, alcunhado Dante Negro e Cisne Negro. Foi casado com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose. prematuramente por tuberculose. Faleceu em 19/3/1898, em Barbacena, MG, num povoado chamado Estação do Sítio, vítima de tuberculose. O seu corpo foi transportado para o Rio de Janeiro num vagão destinado ao transporte de cavalos. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio.

Cruz, Marques da; rua

Nasceu no Rio de Janeiro em 1843. Foi oficial do Exército, participante da Guerra do Paraguai (1864-1870). Faleceu em combate, em Humaitá, no ano de 1866. A Fortaleza de Humaitá estava localizada na margem esquerda do rio Paraguai, ao sul da capital Assunção, no Paraguai.

Cruzeiro do Sul; travessa

Relativo a uma constelação do hemisfério celestial sul. No Brasil, o Cruzeiro do Sul é a constelação mais conhecida. As constelações vizinhas são Centaurus, a norte, leste e oeste, e Musca, ao sul. O Cruzeiro do Sul está representado na bandeira do Brasil.

Cuiabá; rua

Homenagem ao município mato-grossense de mesmo nome. Em 1719, Pascoal Moreira Cabral e Miguel Sutil fundaram um arraial às margens do rio Cuiabá. Em 1727, foi elevado à Vila, recebendo o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Em 1818, foi elevado à categoria de Cidade e, sete anos depois, tornou-se capital da província de Mato Grosso.

Curitiba; rua

Homenagem ao município do mesmo nome, capital do Estado do Paraná. Durante o século XVII, mineradores atraídos pelo ouro fundaram o povoado de Nossa Senhora da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais. Com a escassez do ouro na região de Curitiba, o povoado passou a viver em função da pecuária. Em 1820, a então N. S. dos Pinhais de Curitiba toma novo impulso com a exploração da erva-mate. Em 1822, foi elevada à categoria de Cidade. A imigração de italianos e poloneses deu novo impulso à cidade que, em 1867, se tornou centro de ativa região agrícola. A palavra curitiba é de origem tupi e significa “abundância de pinheiros”.

Curuçá; travessa

Homenagem ao município do Estado do Pará. Sua fundação se remete aos jesuítas, durante o século XVII, quando foi fundada a fazenda Curuçá. O povoado foi elevado à Vila, em 1757, com o nome de Vila Nova D’El Rei. Posteriormente, foi incorporado ao município de Marapanim. Em 1850, ressurge como vila e, no ano de 1895, foi elevado à Cidade. A palavra curuçá é de origem tupi e significa cruz.

Curupaiti; rua

Referente à Batalha do Curupaiti, travada em 22 de setembro de 1866, entre as forças aliadas e o exército paraguaio durante a Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai). O Forte de Curupaiti se constituía numa defesa avançada da Fortaleza de Humaitá. Durante a batalha, as fortes defesas do forte resultaram na derrota das forças aliadas (Brasil, Argentina e Uruguai). Nessa batalha, morreram quase 4 mil atacantes aliados contra 250 defensores paraguaios. A derrota em Curupaiti teve importantes repercussões sobre os rumos da guerra. O general Venâncio Flores retirou-se para Montevidéu, após a derrota, e as forças argentinas passaram a ter uma participação menor. A partir de Curupaiti, coube, sobretudo ao Brasil, continuar a luta do lado aliado, com pequena participação argentina e apenas simbólica de forças uruguaias. A derrota também causou repercussões na opinião pública brasi-leira, o que levou à nomeação do marechal-de-campo Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, como comandante-em-chefe do Exército brasileiro no Paraguai. As forças aliadas entraram no forte somente no dia 23 de março de 1868.

Custódio Martins de Barros; rua

Nasceu em Batatais, SP, em 27/9/1916. Filho de José Martins de Barros e Maria Elesbam de Castro Barros, estudou no Colégio São José de Batatais. Foi pecuarista, agricultor, proprietário de fazendas nos municípios de Batatais, Franca, São Joaquim da Barra, Morro Agudo, Patrocínio Paulista e nos Estados de Mato Grosso e Minas Gerais. Foi também político, eleito vereador e presidente da Câmara Municipal de Batatais. Foi também presidente do Conselho Fiscal da Cooperativa Regional de Cafeicultura da Alta Sorocabana e presidente da Cia. Agrícola Amélia Junqueira. Em Ribeirão Preto, foi sócio da Sociedade Recreativa, do Clube de Regatas, do Botafogo Futebol Clube e do Comercial Futebol Clube. Casou-se com Nadia Junqueira Barros, tendo com ela quatro filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/2/1974.

Custódio Ribeiro Soares; rua

Nasceu em Igarapava, SP, no dia 17/2/1905. Trabalhou no Banco Comercial do Estado de São Paulo S.A. em sua cidade natal, em seguida, foi transferido para a cidade de São Carlos e, posteriormente, para Ribeirão Preto. No banco, ocupou os cargos de contínuo a gerente, tendo se aposentado em 1967. Custódio era irmão de Renato Ribeiro Soares, delegado regional de polícia em Ribeirão Preto. Casou-se com Maria Aparecida Machado Soares e, dessa união, nasceram os filhos: Edgard, Sela e Maria da Penha. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no ano de 1977.

Cyrilo Laguna; rua

Nasceu em Lozzo di Cadori, Itália, em 4/9/1882, filho de Arcângelo Laguna e Battistina Calligaro Laguna. Chegou ao Brasil no ano de 1888 e, desde criança, mostrou aptidão para a manufatura de carrinhos e charretes. Ainda moço, fundou um oficina de carpintaria e ferraria no bairro Santa Cruz do José Jacques, em Ribeirão Preto. Em 1905, mudou-se para Orlândia, onde instalou uma oficina de veículos à tração animal. Em 1913, retornou a Ribeirão Preto onde fundou a “Garage Reunidas”, ponto de automóveis de aluguel e, em 1918, a “Garage Laguna”, inicialmente ins-talada na rua Américo Brasiliense. A partir de 1943, transferiu seus negócios para a rua Saldanha Marinho onde se destacou como o maior atacadista de peças do in-terior do Estado de São Paulo, serviços de retífica de motor e revendedor da marca Harvester. Era brasileiro naturalizado. Casou-se com Francisca Tamburus Laguna, com quem teve nove filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/7/1970

Cyro Bestetti; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/3/1911, filho de Luiz Bestetti e Adeli Fumagalle Bestetti. Empresário, foi morador do bairro Campos Elíseos durante toda a sua vida. Foi membro da Sociedade Socorros Mútuos e do Clube de Regatas de Ribeirão Preto. Casou com Cesira Brigatto Bestetti e, dessa união, nasceram os filhos Celso Luiz e Cinira. Faleceu em Ribeirão Preto em 1º/5/1997.