Ruas de Ribeirão Preto – Letra B

Índice

Bacuri; rua

Palavra de origem tupi que se refere a uma planta cujo fruto carnoso, com polpa amarela, é muito apreciado como alimento. Apelido de Eduardo Collen Leite – O Bacuri. Nasceu em Campo Belo, MG, em 28/8/1945. Filho de Alberto Collen e Maria Aparecida Leite, casou-se com Denise Pires Crispin e teve uma filha. Fez seus estudos em São Paulo onde, ainda jovem, começou na militância política. Em 1967, foi incorporado ao Exército; em 1968, aderiu aos movimentos sociais de combate à ditadura militar, vinculando-se à Vanguarda Popular Revolucionária – VPR. Em 1969, fundou a Rede Democrática – REDE e, posteriormente, foi membro da Ação Libertadora Nacional – ALN. Em 21/8/1970, foi preso no Rio de Janeiro onde foi torturado e, em seguida, transferido para São Paulo. A sua morte foi anunciada como conseqüência de uma tentativa de fuga, todavia, segundo o testemunho de presos políticos recolhidos nas celas do DEOPS, Eduardo fora tão brutalmente torturado que não poderia se locomover sozinho. Mas, segundo a versão oficial, Bacuri, morreu num tiroteio em Boracéia, SP, em 8/12/1970.

Bahia; rua

Homenagem ao Estado da Bahia, capital Salvador; adjetivo pátrio: baiano. Localiza-se na Bahia o Monte Pascoal, primeiro ponto do Brasil avistado pela esquadra de Cabral em 22 de abril de 1500.

Balbina de Souza Oliveira; rua

Denominação anterior: Travessa Baía; Travessa Petrolândia e Travessa Salvador. Moradora em Ribeirão Preto, contribuiu com ações de filantropia em campanhas sociais.

Bambus; rua

Planta, possivelmente de origem malaia, caracterizada pelos colmos que atingem muitos metros de altura; muito usada como planta ornamental ou para produzir sombra, raramente floresce.

Bananal, Barão do; avenida

Nasceu em Resende, RJ, em 27/8/1836. Filho de Antônio da Rocha Miranda e Ana Silveira Pompeu de Miranda, foi fazendeiro, proprietário da fazenda Monte Alegre no município de Resende. Foi também comandante do Esquadrão de Cavalaria da Guarda Nacional de Resende. Ocupou o cargo de vereador e organizou a primeira Associação de Lavradores de Resende. Em 29/5/1867, foi agraciado com o título de Barão de Bananal. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28/10/1915.

Bandeira; praça

A Praça da Bandeira foi inaugurada em 16/12/1940, pelo prefeito Fábio de Sá Barreto, em comemoração ao Dia do Reservista.Homenagem à bandeira, símbolo nacional. A primeira bandeira nacional foi criada após a Proclamação da Independência por Jean-Baptiste Debret. Com a Proclamação da República, durante alguns dias foi adotada uma bandeira provisória cujo desenho foi inspirado na bandeira do Clube Republicano Lopes Trovão, de visível semelhança com a bandeira dos EUA. O projeto para uma nova Bandeira Nacional foi idealizado por Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos. O prof. Manuel Pereira Reis foi o responsável pela organização das estrelas em nossa bandeira e o desenho foi executado por Décio Villares.

Bandeirantes; avenida

Designação para os grupos organizados que, a partir de São Paulo de Piratininga, dirigiram-se ao interior, ou sertão do Brasil, em busca de escravos (índios) e riquezas minerais (ouro, pedras preciosas, etc.). Conhecidos também como “paulistas”, os Bandeirantes organizaram, durante os séculos 16 e 17, várias entradas e bandeiras que contribuíram para a atual configuração do espaço territorial brasileiro

Baraúna; travessa

Palavra de origem tupi que se refere a uma árvore cuja madeira é preta e muito rija.

Barra Bonita; rua

Homenagem à cidade do mesmo nome, localizada no interior do Estado de São Paulo. O primitivo povoado foi fundado em 1886 por José de Sales Leme; em 1896, foi criado o Distrito de Paz e, em 1912, foi elevado à categoria de Município.

Barras; travessa

Homenagem à cidade do mesmo nome, no interior do Estado do Piauí. Sua fundação remonta ao século 18 com a constituição da Capela de N. S. da Conceição. A Freguesia foi criada em 1839 e elevada à categoria de Vila em 1841.

Barretos; rua

Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Fundado por José Barreto e irmãos, o arraial, em torno da antiga Capela de Espírito Santo de Barretos, foi elevado à Freguesia em 1874. Em 10 de março de 1885, foi elevado à categoria de Vila e em 1906, passou a denominar-se Barretos.

Barros, Cônego; rua

Nasceu em Indaiatuba, SP, em 20/3/1893. Filho de João Baptista de Barros e Maria Luísa de Barros, fez seus primeiros estudos no Seminário Menor de Pirapora e, em seguida, foi transferido para Roma, para continuar seus estudos. Retornou ao Brasil em 1918, dedicando-se às atividades eclesiásticas e educacionais. Transferiu-se para Ribeirão Preto em 1931, onde desenvolveu atividades na Cúria Diocesana e lecionou. Trabalhou como jornalista do jornal “A Cidade” durante vinte anos. Foi patrono do colégio Cônego Barros. Faleceu em São Paulo, SP, em 12/10/1942.

Barroso, Almirante; rua

Nasceu em Portugal, em 29/9/1804. Educou-se no Brasil, tornando-se oficial da marinha. Participou das campanhas do rio da Prata entre os anos de 1826 a 1828 e nas lutas do Pará, em 1836. Participou da Guerra do Paraguai (dezembro de 1864 a março de 1870), integrando as campanhas do período de 1865 a 1866. Foi o comandante da armada brasileira na Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865, no rio Paraná, quando derrotou a esquadra paraguaia comandada por Pedro Inácio Meza. A vitória do Riachuelo teve grande influência nos rumos da guerra, pois impediu a invasão da província Argentina de Entre Rios e destruiu o poderio naval do Paraguai. Em 1866, pelos seus feitos na Batalha do Riachulelo foi condecorado com a Imperial Ordem do Cruzeiro e recebeu o título nobiliárquico de Barão do Amazonas. Faleceu em Montevidéu, Uruguai, em 8/8/1882.

Bartira; travessa

Filha do cacique Tibiriçá, da etnia guaianá ou tupi. Casou-se com João Ramalho, explorador português que, por volta de 1513, naufragou na costa brasileira e dessa união nasceram nove filhos. Seu marido João Ramalho fundou Santo André da Borba do Campo.

Bartolomeu de Gusmão; rua

Nasceu em Santos, SP, onde foi batizado em 19/12/1685. Filho de Francisco Lourenço Rodrigues e Maria Álvares. Estudou no Colégio dos Jesuítas de Santos e na Bahia, onde se formou no Seminário de Belém da Cochoeira, dirigido pelo seu protetor Padre Alexandre de Gusmão. Nesta época, realizou o seu primeiro invento: um sistema de bombeamento de água para o Colégio. Em seguida, foi para Portugal onde se diplomou em 1720 na Universidade de Coimbra. Realizou diversos estudos nas áreas de química e física, culminando com o invento da Passarola: uma máquina aerostática que subia e pairava no espaço, consagrando-o como um dos precursores da aeronáutica. Além de inventor e um dos precursores da moderna aeronáutica, o Padre Voador foi poeta e escritor, membro da Academia Real de História Portuguesa. Considerado feiticeiro devido às suas experiências com o vôo humano, foi persegui-do pelo Tribunal da Inquisição e fugiu para a Espanha, onde faleceu em Toledo, em 19/11/1724.

Bartolomeu, São; rua

Foi um dos apóstolos de Jesus Cristo. Nenhuma narração bíblica enfoca o seu nome, no entanto, segundo a tradição, ele é o Natanael. Natanael significa “Deus deu”. Segundo fontes históricas, São Bartolomeu teria pregado o cristianismo até na Índia. Outra tradição diz que o apóstolo morreu por esfolamento em Derbent, Cáucaso, tanto que na Capela Sistina ele é pintado segurando a própria pele na mão esquerda e na outra o instrumento de seu suplício, um alfange. Mais tarde, suas relíquias foram levadas para a Europa e jazem em Roma, na Igreja a ele dedicada.

Bartolomeu, São; rua

Foi um dos apóstolos de Jesus Cristo. Nenhuma narração bíblica enfoca o seu nome, no entanto, segundo a tradição, ele é o Natanael. Natanael significa “Deus deu”. Segundo fontes históricas, São Bartolomeu teria pregado o cristianismo até na Índia. Outra tradição diz que o apóstolo morreu por esfolamento em Derbent, Cáucaso, tanto que na Capela Sistina ele é pintado segurando a própria pele na mão esquerda e na outra o instrumento de seu suplício, um alfange. Mais tarde, suas relíquias foram levadas para a Europa e jazem em Roma, na Igreja a ele dedicada.

Basílio da Gama; rua

Nasceu em São José do Rio das Mortes, MG, em 22/7/1740. Filho de Manoel da Costa Vilas-Boas e Quitéria Inácea da Gama. Poeta e escritor é o patrono da Cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Aluízio de Azevedo. Também participou da Academia de Ciências de Lisboa. Faleceu em Lisboa, Portugal, em 31/7/1795

Basílio Oriente; rua

Nasceu em Malquejane, Itália, em 14/10/1903. Filho de Vitto Oriente e Maria Sestini, chegou ao Brasil com sua família aos dois anos de idade, fixando-se em Jardinópolis. Nessa cidade, aprendeu o ofício de marceneiro e se casou com Olga Cagliani. Mudou-se para Brodowski e, posteriormente, para Ribeirão Preto, onde trabalhou durante qua-renta anos na Instituição Moura Lacerda. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/8/1978.

Basílio Veiga dos Santos; rua

Nasceu em Pirassununga, SP, em 22/5/1903. Filho de Andrea Veiga e Maria Inocência dos Santos, chegou a Ribeirão Preto em 1928. Trabalhou na Cia. Antarctica Paulista como motorista, controlador e encarregado da Seção de Transportes até 1968, quando se aposentou. Casou-se com Sophia Araújo dos Santos e, desta união, nasceram os filhos Roberto, Ofélia e Nivaldo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1982.

Batatais; rua

Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Uma das primeiras referências ao nome Batatais é de 1728, quando o Governador da Capitania de São Paulo concedeu carta de sesmaria a Pedro da Rocha Pimentel, situada “nos campos dos Batataes no Caminho dos Guayazes”. O distrito de Batatais foi criado em 15 de março de 1814; em 1815, foi criada a Freguesia. Através da lei provincial n. 128, de 14 de março de 1839, Batatais foi elevada à categoria de Vila.

Bauru; travessa

Homenagem à cidade do mesmo nome no interior do Estado de São Paulo. Antiga Capela do Espírito Santo da Fortaleza (município de Lençóis), foi elevada à categoria de Freguesia em 1880. Em 1887, foi elevada à categoria de Município e, em 1896, passou a denominar-se Bauru.

Bebedouro; rua

Homenagem à cidade do mesmo nome no interior do Estado de São Paulo. O distrito de paz de Bebedouro foi criado em 1892. Em 1894, foi elevado à categoria de Município.

Bela Vista; rua

Município paulista do mesmo nome, denominado anteriormente de Campos Novos. Foi criado em 1938, através do decreto estadual nº 9.775. O nome refere-se também ao local atravessado pelos brasileiros em 21 de abril de 1867, durante a Guerra do Paraguai

Belém; travessa

Homenagem à cidade do mesmo nome, capital do Estado do Pará, fundada em 1616. Existe ainda uma cidade histórica e bíblica chamada Belém, na Jordânia.

Bélgica; rua

País localizado na Europa, cuja capital é Bruxelas. O nome da rua é uma homenagem aos reis belgas que visitaram Ribeirão Preto em 1920.

Belmácio Pousa Godinho; rua

Nasceu em Piracicaba, SP, em 27/5/1892. Filho de Severiano Pousa Fernandes e Maria Faustina de Godinho, passou a infância na sua cidade natal onde estudou flauta e piano. Aos vinte e sete anos mu-dou-se para Ribeirão Preto e trabalhou, inicialmente, como professor no distrito de Bonfim Paulista. Em 1919, fundou um dos primeiros estabelecimentos do interior paulista especializado no comércio de pianos e demais instrumentos musicais, denominado “A Musical”. Viveu em Ribeirão Preto por 60 anos, sempre participando e promovendo en-contros musicais e ministrando aulas de música. Foi também compositor, produzindo, ao longo de sua vida, mais de trezentas peças, entre as quais “Heleninha”, “Supremo Adeus”, “Mulatinho”, entre outras. Grande apaixonado por futebol, compôs também o Hino do Comercial Futebol Clube. Foi casado com Tanina Crisce, de cuja união nasceram os filhos Dinah e Bilac

Belmira de Moura Pereira; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 27/12/1908. Casou-se com Afonso Pereira e desta união nasceram os filhos: Renato, Milton, Heratiano, Adriana e Ana Paula. Belmira foi membro atuante da comunidade ribeirão-pretana. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/1/1980.

Belmiro Seno; Escolha ……………..

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 22/5/1970. Foi funcionário do Sassom – Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários de Ribeirão Preto; dedicou-se ao trabalho e progresso do funcionalismo público municipal

Belmonte; rua

Homenagem à cidade do mesmo nome no interior do Estado da Bahia. Por iniciativa do padre jesuíta Joseph de Araújo Ferraz, o município foi criado em terras ocupadas anteriormente pelos índios Botocudo. Em 1718, foi criada a Freguesia Nossa Senhora do Carmo do Belo Monte. Em 1764, foi elevada a Município.

Belo Horizonte; travessa

Homenagem à cidade mineira de mesmo nome. Em 17 de dezembro de 1893, foi promulgada pelo Congresso Mineiro a lei que estabeleceu a mudança da capital do Estado de Ouro Preto para o arraial de Belo Horizonte. Foi nomeada uma comissão chefiada por Aarão Reis e depois por Francisco de Paula Bicalho para a construção da cidade. A nova capital de Minas Gerais foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, com o nome de Cidade de Minas. A partir de 1901, passou a denominar-se Belo Horizonte.

Benedicta Rodrigues Domingos; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/5/1897. Filha de Egydio Rodrigues da Silva e Margarida Miranda, foi participante ativa de campanhas filantrópicas, com o objetivo de suprir as necessidades básicas da parcela economicamente menos favorecida da população. Faleceu em Ribeirão Preto em 27/7/1975.

Benedita Marques; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 14/10/1902. Filha de Abraão Caetano e Luiza Soares, casou-se com Candido Marques e teve os filhos Guiomar, Maria, Orelinda, Jair, Laercio e Osmar. Participou ativamente de instituições filantrópicas ribeirão-pretanas. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/5/1976.

Benedita Vieira Eugênio; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, e chegou a Ribeirão Preto aos dez anos de idade. Ca-sou-se com Rodolpho Eugênio e teve os filhos: Benedito, Olivar, Jocelino, Maria do do Rosário, Alcindo e Emília. Foi membro atuante da comunidade cristã da cidade. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1987.

Benedicto de Siqueira Abreu; rua

Nasceu em Santa Branca, SP, em 28/3/1890. Filho de Laurentino Francisco de Abreu e Ana Carolina de Abreu, cursou o ensino primário em Santa Branca, mudando-se para São Paulo onde estudou na Escola Normal e titulou-se professor, em 1913. Iniciou sua carreira no magistério em São João da Boa Vista, mudando-se depois para a cidade de Amparo. Posteriormente, transferiu residência para Franca onde fundou e lecionou no Liceu Francano e na Escola de Comércio. Nessa cidade, foi um dos fundadores da Associação Atlética Francana. Em 1928, matriculou-se na Faculdade de Direito de Petrópolis, concluindo o curso em cinco anos. Lecionou também na Escola Normal de São Simão, no Colégio Estadual de Cravinhos e foi diretor dos Grupos Escolares de Brodowski e Sertãozinho. Em Ribeirão Preto, trabalhou no Colégio Brasil, na Escola de Comércio Amaro Cavalcanti, na Escola Técnica São Sebastião e na Instituição Moura Lacerda. Foi nomeado inspetor escolar em 1935, permanecendo no cargo até 1949 quando foi transferido para Campinas. Organizou e publicou trabalhos para o ensino de leitura e aritmética adotados por várias escolas. Foi jornalista e redator do jornal “Comércio de Franca”, e colaborador nos jornais “A Gazeta de Mogi das Cruzes”, “A Gazeta de Campinas”, “Diário do Povo de Campinas”, “O Arauto” de Sertãozinho e “Diário da Manhã”, “A Cidade” e “O Diário” de Ribeirão Preto. Poeta e escritor publicou várias obras, entre as quais: “Rosas do Sertão”, “Via Dolorosa”, “A Mulher que não Esqueceu”, “A Voz do Sangue”, “Do Sertão serás a Flor e Uma Ilusão”, entre outras. Em 1953, foi empossado na Academia Ribeirão-pretana de Letras e, em 1966, atuou como jurado nos Jogos Florais de Ribeirão Preto. Casou-se, em primeiras núpcias, com Maria Prado de Abreu e, em segundas núpcias, com Nair Fonzar de Abreu. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/5/1975.

Benedito Barbosa; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP. Filho de Arthur Barbosa e Benedita Barbosa, trabalhou na Prefeitura Municipal por quase quarenta anos, foi um dos fundadores do Clube Ítalo-Brasileiro Palmeirinha e membro atuante do Palestra Itália Esporte Clube. Casou-se com Olinda Cabelo Barbosa e teve seis filhos: Armiro, Dalva, Benedito, Sônia, Mauro e Célia. Faleceu em Ribeirão Preto em 13/1/1974.

Benedito Cyrilo Leite; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/7/1926. Filho do Maestro Joaquim Thomé Leite, passou a infância nas cidades de Botelho e Machado, em Minas Gerais, onde seu pai dirigia a Banda Municipal e, nesta época, iniciou seus estudos musicais tocando violino. Ainda jovem, mudou-se com a família para Ribeirão Preto, onde seu pai atuou como músico da Orquestra Sinfônica local como clarinetista. Benedito ingressou na Polícia Militar de Ribeirão Preto onde exerceu várias funções e foi membro da Banda Marcial. Em 1956, passou a fazer parte da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto onde atuou tocando trombone e, posteriormente, violino. Foi ainda instrutor da Banda Marcial da Usina Santa Elisa e compositor, principalmente, de hinos sacros. Compôs o hino da cidade de Botelho-MG. Casou-se com Thereza Anaga e teve o filho Antônio Anaga Leite. Faleceu em Ribeirão Preto em 27/8/1981.

Benedito Daniel; travessa

Nasceu em São Simão, SP, em 31/8/1896. Filho de José da Silva Daniel e Geraldina de Jesus, humildes lavradores, residiu em diversas cidades antes de mudar-se pa-ra Ribeirão Preto. Foi benemérito e fundador de diversas instituições filantrópicas e espíritas. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1968.

Benedito de Assis Machado; rua

Nasceu em Brodowski, SP, em 9/5/1921. Filho de Antônio de Assis Machado e Flausina Machado, casou-se com Maria Aparecida de Carvalho, transferindo-se, em seguida, para Ribeirão Preto. Dedicou-se ao trabalho e à prosperidade de sua família. Quando faleceu, em 18/5/1993, em Ribeirão Preto, SP, aos 72 anos de idade, deixou os filhos: Maria Clara, Neida, Ana Raquel, Jorge, Luís e Ermelinda, além de 11 netos e 1 bisneto.

Benedito Fernandes Pereira; rua

Conhecido como Bentão, foi grande entusiasta e organizador dos desfiles das Escolas de Samba de Ribeirão Preto. Trabalhou muitos anos como funcionário público estadual. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/3/1967.

Benedito Finatto; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/4/1928, filho de Luiz Finatto e Beatriz Rapanelli Finatto. Trabalhou, durante trinta e cinco anos, na empresa Cia. Diederichsen. Casou-se com Ilda Araújo Finattto e teve os filhos: Luiz Antônio, Jorge, Luiz Henrique e Vera. Faleceu em Ribeirão Preto em 1990.

Benedito Firmino de Brito; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 25/2/1925. Filho de José Firmino de Brito e Maria Aparecida de Brito, lutou na 2ª Guerra Mundial como integrante da FEB – Força Expedicionária Brasileira, tendo participado nos campos da Itália nos 1º e 2º Regimentos. Foi membro ativo da Associação dos Ex-Combatentes da 2ª Guerra Mundial e funcionário da Prefeitura Municipal, onde desempenhou a função de serviços gerais no Parque Infantil do Ipiranga e junto às praças públicas da cidade. Casou-se com Maria Aparecida da Silva Brito e, desta união, nasceram os filhos Helena, Djalma e Dulce. Faleceu em Ribeirão Preto em 6/9/1990.

Benedito Gallacio; rua

Nasceu em Franca, SP, em 1º/1/1901. Filho de imigrantes italianos, ainda criança veio com a família residir em Ribeirão Preto, onde trabalhou em várias firmas do ramo de calçados, entre elas a Amprino e a Carlos Russo, e foi ainda operário na Cia. Metalúrgica. Ingressou na Guarda Civil em São Paulo e participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Com a criação do destacamento da Guarda Civil, transferiu-se para Ribeirão Preto, integrando-se a esta corporação e trabalhando com o delegado de polícia Bolivar Barbante e com a famosa “Ramona”, o carro de presos da época. Trabalhou também como construtor, tendo edificado várias casas na cidade. Reformou-se como primeiro-tenente da Polícia Militar. Casou-se com Maria dos Anjos Gallacio e teve doze filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/1/1970.

Benedito Jacinto de Souza; rua

Nasceu em Franca, SP, e, ainda menino, mudou-se com a família para Ribeirão Preto. Trabalhou durante anos na Cia. Cervejaria Antarctica. Foi um dos primeiros doadores de sangue da cidade. Morador da Vila Tibério durante toda a vida, foi Inspetor de Quarteirão daquele bairro. Casou-se com Orlinda Rodrigues de Souza com quem teve os filhos: Reynaldo, Wilma, Laurindo, Floriswaldo, Benedito, Francisco, Antonio Carlos, Julia, Pedro, Olinda, Darci e Rita. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 7/11/1955

Benedito Jacob; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/8/1915. Filho de Luiz Jacob e Felizarda Egnácia Jacob, exerceu a função de motorista da Construtora Barbosa de Freitas e, posteriormente, trabalhou na Prefeitura Municipal, onde se aposentou. Foi motorista do então prefeito Cel. Alfredo Condeixa Filho. Casou-se com Benedita Silva Jacob e teve uma filha, Vera Lúcia. Faleceu em Ribeirão Preto em 21/3/1990.

Benedito José Giannasi; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/1/1929. Filho de José Giannasi e Isolina Rinaldi Giannasi, foi funcionário público estadual, exercendo a função de prático de laboratório. Faleceu em Ribeirão Preto em 21/7/1973.

Benedito Milani; rua

Nasceu em Caconde, SP, em 1º/4/1906. Filho de Natal Milani e Francisca Custódio da Silva, aos cinco anos ficou órfão de pai e mãe, que faleceram em julho de 1911 na cidade de Caconde. Residiu no Orfanato Cristóvão Colombo, na cidade de São Paulo, e mais tarde mudou-se para Campinas, onde cursou o Colégio São Benedito. Em 1924, casou-se com Benedita Maria e mudou-se para São José do Rio Pardo, onde trabalhou como auxiliar de escritório na Casa Braguetta e na Cia. Mogiana de Estrada de Ferro. Em 1931, regressou a Caconde onde residiu até 1933. Neste período, participou como voluntário na Revolução de 1932, fazendo o transporte de alimentos para os soldados nas trincheiras. Em seguida retornou para São José do Rio Pardo e, posteriormente, mudou-se para a cidade de Uberaba, MG, onde voltou a trabalhar na Cia. Mogiana de Estrada de Ferro. Em 1942, mudou-se com a família para Ribeirão onde participou ativamente de várias obras de caridade, promovidas pela Igreja Católica, e foi ainda secretário da Sociedade São Vicente de Paulo. Quando faleceu, em 1981, deixou sete filhos, dezesseis netos e um bisneto.

Benedito Quartim; rua

Nasceu em Areias, SP, em 18/5/1883. Completou os estudos primários na sua cidade natal; posteriormente, transferiu-se para São Paulo onde estudou na Escola de Comércio Álvares Penteado. Fixou residência em Ribeirão Preto, trabalhando, inicialmente, como guarda-livros (contador) na Fazenda Monte Alegre de proprieda-de de Francisco Schmidt e na Fazenda Santa Lydia. Ingressou, por concurso, na Repartição dos Correios onde se aposentou em 1953. Nos Correios, ocupou vários cargos de chefia e atuou como diretor dos Correios e Telégrafos de Ribeirão Preto por doze anos. Participou, em 1934, do lançamento da pedra fundamental do Palácio dos Correios e Telégrafos (terreno da rua Álvares Cabral, esquina com Américo Brasiliense, da Cia. Antarctica Paulista, comprado pela Prefeitura). As obras tiveram início em 1936 e o prédio foi inaugurado em 1938. Ao longo da sua vida, Benedicto Quartim participou de várias atividades sociais e culturais da cidade como a quer-messe para construção da Igreja São José, da Igreja de São Benedito e participou da criação e manutenção da Escola Profissional e do Asilo Padre Euclides. Em 1911, casou-se com Ignez Nunes Lopes. Quando faleceu, em 1956, deixou filhos, netos e bisnetos.

Benedito Rodrigues Pinheiro; avenida

Conhecido como Compadre Barroso, nasceu em 27/3/1917. Durante sua juventude morou em diversas cidades do Brasil e viajou por vários países. Apaixonado pelo folclore e pela música de raiz, trabalhou como apresentador de programas de rádio, nos quais foi um dos introdutores da música sertaneja. Com Barreto, foi um dos pioneiros na gravação de imortais composições do nosso folclore. Afastando-se do mundo radiofônico e artístico, mudou-se com a família para Ribeirão Preto onde trabalhou nas Lojas A Modelar e Super Queima. Em 1958, voltou a atuar na rádio, trabalhando na Rádio Ribeirão Preto S.A. como apresentador de programa de música sertaneja. Idealizou e fundou o Clube dos Violeiros, além de realizar ainda um grande espetáculo no Ginásio da Cava do Bosque, reunindo grande número de violeiros da região e de outros Estados. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 21/10/1967.

Benedito Scalon, Expedicionário; rua

Nasceu em Pitangueiras, SP, em 10/11/1919. Filho de Cesário Scalon e Regina Sossolatti, participou da 2ª Guerra Mundial como expedicionário, atuando em várias batalhas nos campos da Itália. Em 1957, ingressou no serviço público estadual, trabalhando como motorista no Departamento de Profilaxia da Lepra da Secretaria da Saúde. Foi casado com Hilda Aparecida Bignardi e, dessa união, nasceram os filhos: Willian, Wagner, Neiva, Icaro, Maria Inês, Marli, Sérgio, José e Maria Clélia. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1981, num trágico acidente automobilístico, próximo à cidade de Santa Rita do Passa Quatro, SP.

Benedito Soatto; rua

Nasceu em Santa Cruz da Estrela, SP, em 10/7/1894. Filho de Maximiliano Soatto e Antonia Andreazi, chegou a Ribeirão Preto aos nove anos de idade. Foi funcionário da Marmoraria Italiana de Roselli Gelli. Foi casado com Maria Favero Soatto e, desta união, nasceram nove filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/11/1966.

Benedito Thomas Terreri; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/12/1911. Filho de Ernesto Terreri e Branca Lacerda Terreri, estudou no Grupo Escolar Guimarães Júnior e no Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota). Mudou-se para o Rio de Janeiro onde, em 1936, cursou a Faculdade Nacional de Medicina e, após um período de especialização em Ortopedia no Instituto Rizzoli, na cidade de Bolonha, Itália, retornou a Ribeirão Preto. Trabalhou durante quarenta e oito anos na Santa Casa e no Hospital Psiquiátrico Santa Teresa, onde se aposentou. Casou-se com Mariana Evangelina Terreri. Faleceu em Ribeirão Preto em 17/2/1992.

Benedito Tórtoro; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/1/1933. Filho de Emílio Tórtoro e Autina Fazo- lini Tórtoro, trabalhou, durante muitos anos, na empresa Bérgamo Auto Peças. Auxi-liou, anonimamente, inúmeras obras de caridade em nossa cidade. Quando faleceu, em 17/12/1987, deixou os irmãos: Neide, Nadir, Wanda, Maria Aparecida, José e Antônio

Benjamim Elmôr; rua

Nasceu em Campinas, SP, e chegou a Ribeirão Preto na década de 1930. Foi co-merciante e membro ativo em diversos movimentos filantrópicos. Participou da insta-lação da “Chapelaria Cury”, “Galeria das Sedas” e “Basitânia”.

Benjamim Cione; rua

Nasceu na Itália, em 28/12/1883, filho de Miguel Cione e Philomena Stíscia. Chegou ao Brasil ainda menino, vindo com seus pais e irmãos. Residiu em Casa Branca onde ingressou na estrada de Ferro Mogiana, como telegrafista. Depois, morou em Cravinhos, São Simão e cidades vizinhas. Mais tarde, trabalhou no comércio e adquiriu uma fazenda de café em Marcondésia, distrito de Monte Azul Paulista. Amigo pessoal de Armando Salles de Oliveira, foi por este chamado para integrar os membros fundadores do antigo Partido Constitucionalista. Mudou-se definitiva-mente para Ribeirão Preto em 1935. Casou-se em Cravinhos com Antonieta Perrone e teve os filhos: Miguel Cione, médico; Rubem Cione, advogado e historiador; Aristeu Cione, cirugião-dentista; Osmar Cione, cirurgião-dentista; Profª Lourdes Cione; Profª Dulce Cione; Walda Cione, funcionária do Hospital das Clínicas e Valter, falecido na infância. A Benjamim Cione foi dado o nome de uma rua em Marcondésia, SP, em 1988. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 16/9/1954.

Benjamim Constant; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1836. Em 1852, ingressou na Escola Militar e foi também aluno do Observatório Astronômico. Formou-se como engenheiro militar em 1858. Concluiu seus estudos, diplomando-se doutor em matemática e ciências físicas em 1860. Esteve na linha de frente na Guerra do Paraguai, construindo pontes, trincheiras e fazendo mapas. Contraiu malária e retornou ao Brasil. Discípulo de Comte foi um dos grandes propagandistas do Positivismo no Brasil. Em 1888, foi promovido a coronel. Começou a combater a monarquia em um célebre discurso no Clube Naval e na Escola Militar. Em 15 de novembro de 1889, esteve à frente das tropas que participaram da derrubada do Império. Durante o Governo Provisório, foi Ministro da Guerra, ocasião em que promoveu a reformulação dos códigos militares, tornando-os mais liberais. Em 1890, assumiu a pasta da Instrução Pública quando efetuou a reorganização do sistema educacional. Foi um dos responsáveis pela inclusão da divisa “Ordem e Progresso” na bandeira brasileira. Devido a desentendimentos com Deodoro da Fonseca, retirou-se da política. Foi também escritor e entre suas obras, destacam-se Relatórios sobre a Organização do Ensino dos Cegos e Memória Sobre a Teoria das Quantidades Negativas. Faleceu em 1891, no Rio de Janeiro, em extrema pobreza.

Benjamin Stauffer; rua

Nasceu nos Estados Unidos da América, em 1883. Chegou ao Brasil ainda moço, fixando residência em Ribeirão Preto onde clinicou como cirurgião-dentista e proté-tico. Foi um dos fundadores da Associação de Ensino de Ribeirão Preto e professor da Faculdade de Farmácia e Odontologia. Durante a Revolução de 1932, prestou serviços como cirurgião-dentista em várias frentes de batalha. Foi ainda um dos fundadores do Rotary Clube e do Lar Anália Franco. Casou-se com Illyria Stauffer. Fa-leceu em Campos do Jordão, SP, em 22/11/1939.

Benoni Ferreira Gabarra, Professor; praça

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 25/1/1911. Filho de Antônio Ferreira Gabarra e Ana dos Santos Gabarra, ainda criança transferiu-se com a família para a cidade de Guará, onde passou a infância e cursou o primário. Concluiu o curso secundário na cidade de Cravinhos. Como aprendiz do seu tio, o dentista Izalto dos Santos Pereira, praticava a prótese dentária desde a infância. Em 1930, ingressou na Escola de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto e, neste período, foi instrutor voluntário no curso de prótese dentária dirigido pelo Prof. Benjamin A. Stauffer. Diplomou-se dentista em 1932 e, neste mesmo ano, participou da Revolução Constitucionalista. Foi co-fundador, junto com a dentista Eudóxia Silva, da Assistência Dentária do Externato Sagrado Coração de Jesus, atuando nesta instituição beneficente por mais de quinze anos. Em 1933, ingressou no movimento “Vicentino” da Diocese de Ribeirão Preto. Em 1945, ingressou como professor na Faculdade de Odontologia e Farmácia, efetivando-se no cargo em 1949. Foi sócio-fundador da Associação de Odontologia de Ribeirão Preto, da Associação de Cirurgia e Prótese do Brasil e de diversas outras associações de classe. Aposentou-se em 1970 quando foi agraciado como “Professor Emérito”. Casou-se com Olympia Colicchio e dessa união nasceram onze filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1987.

Bento Benedini; rua

Nasceu em Altinópolis, SP, em 8/4/1914. Filho de Atílio Benedini e Zaira Girardi Benedini, foi um dos sócios-fundadores da Coonai. Casou-se com Jeronyma Villar Benedini (Dona Judy) e, desta união, nasceram os filhos Maria, Dora, Dulce, João Bosco e José. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/3/1991.

Bento Braga de Araújo, Pastor; rua

Nasceu em Rio Novo, MG, em 2/5/1876. Em agosto de 1898, iniciou sua vida sacerdotal dentro da Igreja Metodista, na cidade de Piracicaba. Posteriormente, foi designado para servir nas cidades de Serra Azul e Santa Rita do Passa Quatro. Em 1901, foi transferido para Ribeirão Preto, onde dirigiu os trabalhos na Igreja Metodista e foi Diretor do Colégio União (atual Colégio Metodista). Durante sua estada em Ribeirão Preto, a cidade foi assolada por uma epidemia de febre amarela. Tomados pelo pânico de contrair a doença, muitas famílias abandonaram a cidade. Para a-tender aos que aqui ficaram, o Pastor Bento transformou as dependências da Igre-ja numa enfermaria. Trabalhando pessoalmente junto aos doentes, o Pastor Bento contraiu a doença e veio a falecer em 29/3/1903. Em 1908, durante a 18ª Conferência Anual Metodista, o nome do Pastor Bento Braga de Araújo foi elevado à categoria de herói por ter se recusado a abandonar seu posto de trabalho, permanecendo fiel à sua vocação sacerdotal mesmo diante do risco de perder a vida.

Bento Dias Pacheco, Padre; rua

Nasceu em Itu, SP, em 1819. Filho de Ana Antônia de Camargo, cursou Teologia e foi pároco nas igrejas de Indaiatuba e Cabreúva. Em 1869, abandonou a Igreja e se dedicou aos doentes de Lepra. Ficou conhecido por curas milagrosas e é considera-do santo na cidade de Itu. Faleceu na sua cidade natal em 6/3/1911.

Bento, São; praça

Nasceu em Núrsia, Itália, em 480. Cansado da vida mundana que a cidade de Roma lhe apresentava, Bento resolveu levar vida de eremita em uma gruta no sul da cidade. Depois de três anos, fundou o mosteiro Monte Cassino e estudou as regras monásticas. Estas Regras Beneditinas vigoravam por séculos na Europa; a Igreja denominou-o padroeiro da Europa, sendo a sua data comemorativa no dia 11 de julho. Faleceu em Monte Cassino, Itália, em 21/3/547.

Benvinda Rodrigues Necchi; rua

Nasceu em Santa Cruz das Posses, SP, em 2/3/1919. Filha de João Rodrigues Agostinho e Claudina Fernandez, chegou a Ribeirão Preto em 1921 e aqui se casou com Mario Necchi. Desta união, nasceram às filhas: Glayde e Gislaine. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/11/1992.

Bernardino Pisani; rua

Nasceu em Benevento, Nápolis, Itália, em 1894. Em 1901, desembarcou no porto de Santos e, com a família, foi trabalhar na Fazenda Visconde, em Brodowski. Em 1921, mudou-se para Ribeirão Preto, casou-se com Elisa Ciano Pisani e, desta união, nasceram onze filhos. Desde que aqui chegou, dedicou-se à fabricação e venda de sorvete, atividade esta que desenvolveu por mais de 75 anos e que legou aos filhos.

Bergamini; travessa

Casou-se com Luiza Verri e teve os filhos Armando, Fausto, Armindo e Antônio. Faleceu aos 65 anos, em 26/2/1936, em Ribeirão Preto, SP.

Bernardino de Campos; rua

Nasceu em Pouso Alegre, MG, em 6/9/1841. Bacharel em direito pela faculdade de São Paulo, foi advogado em Amparo e deputado provincial em 1888. Ocupou o cargo de primeiro chefe de Política no regime republicano e, logo depois, deputado constituinte. Foi presidente (governador) do Estado de São Paulo no período de 1892 a 1896. Foi ainda ministro da Fazenda, no governo Prudente de Morais, senador federal e estadual, presidente da Comissão Diretora do Partido Republica-no Paulista e, novamente, presidente do Estado, eleito em 1902. Faleceu em São Paulo, SP, em 18/1/1915.

Bernardino Victorio Previatello, Professor; rua

Nasceu em Amparo, SP, em 4/11/1902. Filho de José Previatello e Thereza Mellan, foi professor na Escola Industrial José Martimiano da Silva, membro do Centro do Professorado Católico e presidente da Cooperativa dos Funcionários Públicos. Trabalhou ainda como representante do jornal “Folha de S. Paulo”. Casou-se com Iracema Rossi e, desta união, nasceram os filhos: José, Darcy, Hilda, Helio, Daque, Vanir, Dirceu e Ivan. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/12/1986

Bernardo Alves Pereira; rua

Filho de Joaquim Alves Pereira. Fazendeiro e negociante, figura entre os primeiros habitantes de Ribeirão Preto. Ocupou o cargo de Fabriqueiro do Patrimônio de São Sebastião do Ribeirão Preto (encarregado de zelar e administrar os bens da igreja). Em 1869, foi um dos moradores que assinaram uma petição solicitando a nomeação de um cura (padre) para a Capela de Ribeirão Preto. Foi eleito vereador em 22/2/1874, para a 1ª legislatura. Tomou posse do cargo em 4/7/1874. Foi o primeiro-vice-presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto.

Bernardo Gonçalves; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/1/1910. Filho de Bento Gonçalves e Mariana Rosa Gonçalves, trabalhou durante toda a sua vida como viajante autônomo (representações) e integrou o projeto social Quarteirão de Amigos. Casou-se com Carlota Maria Fuquim Gonçalves e, desta união, nasceram os filhos: Juracy, Guarary, Ubiracy e Doracy. Faleceu em Ribeirão Preto em 30/9/1989.

Bernardo Guimarães; rua

Nasceu em Ouro Preto, MG, em 15/8/1825. Apesar de ser mais conhecido pelos seus romances, foi também jornalista, contista e poeta. Detentor de um forte espírito boêmio, que caracterizou sua vida e parte de sua obra, tornou-se famoso pelos ditos humorísticos e pelas artimanhas com que ludibriava os amigos. Formado em direito, chegou a exercer o cargo de juiz em Goiás, todavia, exerceu esta função por pouco tempo, pois, certa vez mandou soltar todos os presos da cidade. Dedicou-se depois ao magistério em Ouro Preto e a uma extensa produção literária. A sua primeira obra foi “Cantos da Solidão”, publicada em 1952. Posteriormente, publicou: “Poesias”, “O Seminarista”, “O Índio Afonso”, “A Escrava Isaura”, “Folhas de Outono”, etc. Bernardo Guimarães é o patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras. Faleceu em Ouro Preto em 10/3/1884.

Bernardo José Bueno Miele, Dom; rua

Nasceu em São Bernardo do Campo, SP, em 10/9/1923. Filho de Atílio Manoel Miele e Maria Bueno Miele, fez os estudos primários na Escola Dom Bosco, na sua cidade natal. Posteriormente, foi para São Paulo onde estudou no Colégio Arquidiocesano dos Irmãos Maristas e Colégio da Escola Politécnica. Aos 22 anos, foi admitido no Seminário Central da Imaculada Conceição onde estudou filosofia. Em 1947, seguiu para Roma onde se licenciou em Teologia; foi ordenado padre em 1950. Em 1953, retornou ao Brasil onde atuou como professor no Seminário Central e Faculdade de Teologia em São Paulo. Em 1961, foi nomeado reitor do Seminário na cidade de Aparecida do Norte e, em 1962, Bispo Auxiliar de Campinas. Neste período, participou, em Roma, de três sessões do Concílio Ecumênico Vaticano II. No dia 25 de janeiro de 1967, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo Coadjutor do Frei Dom Felício, em Ribeirão Preto. Após o falecimento de Dom Felício, Dom Miele assumiu o cargo de Arcebispo Metropolitano, em 11 de julho de 1972. Em 1980, adoeceu, transferindo-se para Guarulhos, SP, para tratamento de saúde, mas faleceu em 22/12/1981. Seu corpo foi transladado para Ribeirão Preto, SP, onde foi sepultado.

Bernardo Monteiro; rua

Nasceu em Vargem Grande, Resende, RJ, em 1871. Foi funcionário da Prefeitura Municipal, desempenhando o seu trabalho com dedicação e zelo. Casou-se com Amélia Maria Monteiro e, desta união, nasceram os filhos Antônio, Izabel e Sebastiana. Faleceu em Ribeirão Preto, SP

Bertha Lutz; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 2/8/1894. Filha de Adolfo Lutz e Amy Fowler Lutz, fez os primeiros estudos em São Paulo e os cursos secundários e superior, na França. Formou-se em Ciências Naturais (botânica, zoologia e química) na Sorbone em 1918. Durante sua estada na Europa, entrou em contato com o movimento feminista inglês. Retornou ao Brasil onde trabalhou no Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. Em 1919 prestou concurso e foi aprovada como funcionária no Museu Nacional. Foi a segunda mulher a ingressar nos quadros do serviço público brasileiro. Neste mesmo ano, por ocasião do movimento liderado pelo senador Justo Leite Chermont, a favor do voto feminino, fundou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. Em 1920, foi nomeada para o cargo de Inspetora de Ensino no Ginásio Masculino de Lorena, SP. Em 1922, representou o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, ocasião em que foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Ao retornar ao Brasil, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino, dando início à luta pelo direito de voto para as mulheres. Sob a sua presidência (1922-1942), esta organização congregou as diversas associações estaduais e nacionais feministas. Ainda em 1922, conseguiu a admissão de meninas no Colégio Pedro II. Participou de diversos congressos internacionais e ajudou na organização de várias associações de mulheres: União Universitária Feminina, União das Funcionárias Públicas, etc. Apoiou o projeto do governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, a favor do voto feminino, concedido naquele Estado em 1928 (o primeiro do Brasil). Nas eleições de 1934, candidatou-se à Câmara dos Deputados, pela legenda do Partido Autonomista do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Obteve a primeira suplência e, em julho de 1936, ocupou uma cadeira na Câmara em virtude da morte do titular, Cândido Pessoa. Em sua atuação parlamentar, lutou por mudanças da legislação referente ao trabalho da mulher, propondo: igualdade salarial, isenção do serviço militar para mulheres, redução da jornada de trabalho (então de 13 horas), licença- gestante de três meses sem perda de vencimentos, etc. Permaneceu na Câmara até 1937, quando foram dissolvidos todos os órgãos legislativos do país. Em 1938, efetivou-se no cargo de Chefe do Setor de Botânica do Museu Nacional no Rio de Janeiro, aposentando-se em 1964. Em 1975, integrou a delegação brasileira que participou no México da Conferência Mundial da Mulher. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16/9/1976.

Berto Guilherme Querelli; rua

Nasceu em São Joaquim da Barra, SP, em 22/11/1898. Filho de João Querelli e Júlia Querelli, ainda jovem exerceu a profissão de pedreiro na sua cidade natal. Mudou-se para Ribeirão Preto, em 1953, onde continuou atuando na área de construção civil como pedreiro autônomo. Foi membro do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Civil. Casou-se com Maria Michelon Querelli e, desta união, nasceram os filhos: Adélia, João, Helena e Hercília. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/7/1974.

Beth Lima; rua

Socióloga e militante política do PT (Partido dos Trabalhadores), trabalhou como assessora da Deputada Federal Telma de Souza. Foi ainda assessora de imprensa de Luiz Ignácio Lula da Silva. Faleceu, aos 35 anos de idade, em 10/6/1999, num trágico acidente de carro no Espírito

Bíblia, da; praça

Homenagem ao livro sagrado dos seguidores do cristianismo. O nome da rua foi indicado no ano de 1971 para homenagear a comunidade Protestante e Evangélica de Ribeirão Preto.

Blumenau; rua

Homenagem ao município existente no Estado de Santa Catarina. Seu nome origina- se de Herman Blumenau, colono de origem alemã. O Distrito de Blumenau foi criado em 1873 e elevado à categoria de Vila em 1883.

Boaventura Ferreira da Rosa; praça

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/5/1890. Filho de Joaquim Ferreira da Rosa Neto e Olívia Franco da Rosa. Membro da família Ferreira da Rosa, antigos proprietá-rios das terras que deram origem ao loteamento Jardim Sumaré. Essa família execu-tou o loteamento e venda de lotes que deram origem ao atual bairro. Foi casado com Maria José Marques Ferreira da Rosa e, dessa união, nasceram oito filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 28/1/1929.

Bolívar Alves Lima, Comandante; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP. Filho de Antenor Lima e Sebastiana Alves Lima, desde menino era apaixonado pela aviação. Em 7 de julho de 1943, recebeu o brevê e iniciou sua carreira na aviação civil na empresa Transcontinental. Perdeu a vida num trágico acidente aéreo, antes, porém, conseguiu salvar a vida de quinze passageiros. Faleceu em Cantagalo, RJ, em 6/6/1951.

Bolívia; rua

Homenagem ao país sul-americano República da Bolívia, capital Quito. O nome do país é alusivo a Simon Bolívar, líder do movimento de independência das colônias espanholas.

Bom Jesus; travessa

Denominação anterior: Travessa Piauí. Referente à imagem de Jesus Cristo. A devoção à figura do Bom Jesus, no Brasil, teve vários desdobramentos a partir de identificações regionais. Durante o século 19 foram cultuados: Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus do Bonfim, Bom Jesus do Pirapora, etc. Na região de Ribeirão Preto, destacam-se a devoção a Bom Jesus da Lapa, em Jardinópolis, e Bom Jesus do Bonfim, no distrito de Bonfim Paulista.

Bombeiros, dos; rua

Bombeiro: palavra que se refere ao soldado que atirava bombas, aquele que trabalha com bomba de incêndio. Em Ribeirão Preto, a iniciativa para a criação da Corporação de Bombeiros foi do Prefeito Joaquim Macedo Bittencourt em 1912. No dia 4 de maio de 1915, foi inaugurada a sede do Corpo de Bombeiros, com a pre-sença do então governador de São Paulo, Washington Luiz Pereira de Souza. O primeiro comandante dos Bombeiros foi o Alferes Manuel Macedo; de nacionalidade portuguesa, transferiu-se de São Paulo para Ribeirão para assumir este posto. Até 1948, a manutenção da corporação foi realizada pelo município e, a partir desta data, todo o efetivo e equipamentos foram transferidos para a Força Pública do Estado de São Paulo.

Borba Gato; rua

Nasceu em São Paulo, SP, entre 1628 e 1630. Filho de João de Borba e Sebastiana Rodrigues, bandeirante brasileiro, genro de Fernão Dias Paes. Acompanhou o sogro nas incursões por Minas Gerais, em busca de esmeraldas, e descobriu as minas de ouro no Rio das Velhas. Foi o fundador da cidade de Sabará. Ocupou o cargo de capitão-mor do Rio das Velhas em 1700. Recebeu várias sesmarias em Minas Gerais e ocupou, por várias vezes, o cargo de superintendente-geral das Minas. Faleceu em Sabará, MG, no anos de 1718.

Bonfim; praça

Bom fim – Denominação antigamente comum às ruas terminais da cidade. Bonfim: referência a Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim, fundador do atual distrito de Bonfim Paulista. Povoado conhecido como Viaduto, foi criado como distrito de Bonfim em 1896 e elevado a Distrito de Paz em 1902. Através do decreto estadual nº 14.334, de 1944, passou a denominar-se Gaturamo e, em 1953, passou a chamar-se Bonfim Paulista.

Borborema; rua

Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Denominado anteriormente de “Fugidos” (rio do mesmo nome que atravessa a cidade), o Distrito Policial foi criado em 1907 e, em 29 de dezembro de 1909, foi elevado à categoria de Vila, recebendo a atual denominação de Borborema por indicação dos seus fundadores Nicolau Pizzolante, Marcelino Braga e outros. Em 1926, foi criado o Município e instalada a primeira Câmara Municipal.

Borja, São; travessa

Nasceu em Valência, Espanha, em 28/10/1510. Filho do Duque de Gandía e tataraneto do Papa Alexandre VI, desde criança desejou tornar-se monge, porém sua família o enviou à corte do imperador Carlos V. Participou com o imperador de várias campanhas. Casou-se com a nobre portuguesa Eleonor de Castro Melo e Menezes e tiveram os filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia. Foi vice-rei da província de Catalunha. Após o falecimento de seu pai, recebeu por herança o título de Duque de Gandía. Em 1546, após a morte de sua esposa, ingressou na Companhia de Jesus e renunciou a todos os seus títulos e propriedades. Francisco de Borja foi canonizado em 1671 e seu onomástico é celebrado em 3 de outubro.

Bororós; travessa

Segundo a língua tupi, refere-se a uma espécie de veado: veado-roxo. Os Bororós são uma tribo indígena brasileira do Estado do Mato Grosso e também é o nome da língua falada por essa tribo. Seu tronco linguístico é o Macro-Jê, autodenominada Boe. Os Bororós também são conhecidos pelos nomes de “Coroados” ou “Parrudos”. Os antigos Bororós ocupavam uma extensa região, compreendida entre a Bolívia, o rio Araguaia, o rio das Mortes e o rio Taquari. O nome Bororó é, na verdade, um nome dado pelo homem branco. Nome esse surgido quando os exploradores perguntaram qual o nome da tribo, os indígenas teriam entendido o nome do local onde estavam, e eles estavam no Bororó = Pátio da Aldeia. Com uma história de muita resistência ao avanço das frentes de expansão, a “pacificação” com o povo Bororó ocorreu somente no final do século XIX. Os Bororós se destacam pela confecção de seus artesanatos de plumagem e também pela pintura corporal em argila; praticam diversos rituais e, entre eles, o funeral é o que mais chama a atenção pela complexidade, podendo durar até dois meses.

Bosque, do; travessa

Denominação para certas formações florestais, onde as copas das árvores não for-mam uma cobertura contínua, ou seja, as árvores encontram-se mais afastadas umas das outras.

Bragança Paulista; rua

Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Foi fundado a partir da doação de terras por Antônio Pires Pimentel para construção de uma capela em homenagem a N. S. da Conceição do Jaguarí. A Freguesia foi criada em 1763 e, em 1765, o po-voado foi elevado à categoria de Distrito de Paz. Em 1797, Conceição do Jaguarí foi elevada à Vila, dando-lhe o nome de Nova Bragança, em homenagem a D. Maria I, então rainha da dinastia Bragança que, durante anos, governou Portugal e o Brasil. Em 1856, foi elevada à categoria de Cidade e, em 1859, foi criada a Comarca, passando a denominar-se Bragança Paulista,

Branca; rua

Referente a Branca Sales, figura que patrocinou alguns eventos sociais na cidade de Ribeirão Preto, justificando a homenagem à denominação do logradouro público.

Brasil; avenida

Homenagem ao nosso país: Brasil, capital Brasília, adjetivo pátrio: brasileiro. O Brasil obteve sua independência em 7 de setembro de 1822 e transformou-se num Império liderado por D. Pedro I, que foi sucedido por D. Pedro II. Em 15 de novembro de 1889, foi proclamada a República Federativa do Brasil.

Brasilina Alves Ferreira; rua

Nasceu em Nuporanga, SP, em 3/9/1883. Filha de José Eduardo de Souza e Luciana Cândida de Souza, passou a infância na sua cidade natal, onde fez o Catecismo. Até os nove anos, sua alma doce e gentil desfrutou das brincadeiras e de todas as delícias simples da infância, mas com o falecimento de seu pai, em 1902, começou a trabalhar para ajudar no sustento da família. Aos 14 anos, como era de costume naquela época, casou-se com Pacífico Alves Ferreira. Em 1924, já com oito filhos, Brasilina mudou-se com o marido para Araçatuba, onde se dedicaram ao trabalho agrícola. Levando uma vida simples com poucos recursos, em 1930 a família se mu-dou para Morro Agudo. Em 1951, seu esposo faleceu e, em 1958, mudou-se para Ribeirão Preto. Aqui educou os filhos e trabalhou em inúmeros projetos de caridade junto à Sociedade Santa Rita de Cássia, na Paróquia São José e no Departamento Feminino da Casa do Caminho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/4/1968.

Braz Olaia Acosta; avenida

Nasceu na Espanha em 1875. Chegou ao Brasil em 1884 e trabalhou como colono em Mogi Guaçu e Cravinhos. Transferiu-se para Ribeirão Preto, onde trabalhou na Fazenda Santa Tereza, então propriedade de Dona Chiquinha Costa e administrada por Teotônio Monteiro de Barros. Em 1904, mudou-se para a Vila Tibério. Em 1906, em virtude de um acidente, ficou paralítico de uma das pernas e, a partir desta data, passou a vender bilhetes de loteria. Apesar das dificuldades, conseguiu adquirir um terreno entre as ruas Padre Feijó, Dr. Loyola, Castro Alves e Santos Dumont, onde construiu sua moradia. Casou-se com Carmem Perez Ruiz e, desta união, nasceu o filho João Olaia Perez (pai do vereador Aloízio Olaia Paschoal). Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1968.

Brazílio Machado Neto; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 12/3/1900. Filho de José de Alcântara Machado e Maria Emília de Castilho Machado, estudou no Colégio São Bento e, durante toda sua juventude, incentivou e praticou os esportes: futebol e tênis. Cursou a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, foi nomeado como 4º Tabelião de Protestos de São Paulo e, durante os anos de 1931 a 1940, ocupou os cargos de diretor e presidente da Associação dos Serventuários de Justiça de São Paulo. Dedicou-se também ao comércio, onde foi diretor de uma fábrica de rádios e afins. Foi um dos fundadores e presidiu o Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e, em 1944, foi presidente da Associação Comercial de São Paulo, reeleito em 1946. Foi o primeiro presidente dos Conselhos Regionais do Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e do Serviço Social do Comércio – Sesc. Na política, destacou-se, em 1935, como um dos fundadores do Partido Constitucionalista e, em 1946, como diretor do Partido Social Democrático. Foi eleito deputado em 1947 e ocupou o cargo de presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo e, em 1957, foi eleito deputado federal. Escreveu e publicou várias obras, entre elas: “Descentralização Administrativa e Discriminação de Rendas”, “O Futuro do Regime Federativo no Brasil”, “Especulação e Exploração”, entre outras. Faleceu em São Paulo em 28/11/1968.

Breno Vieira de Souza; rua

Nasceu em São José dos Campos, SP, em 9/9/1891. Filho de Francisco Wolfango Vieira de Souza e Eugênia Gaya, ingressou na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto no ano de 1935 como escriturário, cargo que exerceu durante algum tempo até ser promovido a Almoxarife. Foi presidente da Associação dos Servidores Mu-nicipais durante várias gestões. Durante o período que esteve à frente da Associação, foram adquiridos os terrenos para a Sede da Associação e o prédio onde hoje se localiza o Sassom. Além das lutas por melhoria das condições de trabalho e salário (inclusão do 13º salário) dos servidores municipais, empreendeu várias campanhas e quermesses com o objetivo de levantar fundos para a construção de casas para os funcionários. Foi benemérito do Lar dos Cegos, Lar Santana e Editora dos Artistas e Pintores Sem Mãos Ltda. Casou-se em 1912 com Cezira Morace e, desta união, nasceu a filha Dirce. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/11/1973.

Bruno Malfará; rua

Nasceu na Calábria, Itália, em 23/1/1893. Em 1911, chegou ao Brasil e fixou residência em Ribeirão Preto. Foi proprietário do Box nº 1 do antigo Mercado Municipal, inaugurado em 1900 e destruído por um incêndio em 1942. Trabalhou no antigo prédio e no novo prédio do Mercado Municipal, sempre comercializando frutas, principalmente estrangeiras. Ao aposentar-se, transferiu os negócios para pessoa de sua família. Casou-se com Carmela Seppe Malfará com quem teve os filhos: Angelina, Rosária, Francisco, Isaura e Maria. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/9/1975.

Bruno Pelicani; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/7/1900. Filho de Ângelo Pelicani e Fany Pelicani. Seus pais, de origem Italiana, fundaram uma das primeiras fábricas de sabão de Ribeirão Preto, no antigo Bairro Barracão. Bruno trabalhou desde menino na referida fábrica, e posteriormente, no antigo Moinho Santista. Durante a Revolução de 1932, prestou relevantes serviços na Prefeitura Municipal em prol da causa paulista. Casou-se com Maria Chiarello e, desta união, nasceram os filhos: Ângelo, Diva, Generoza, Geny, Sergio, Hilda, Natal e Olavo. Faleceu em Ribeirão Preto em 10/9/1950.

Buarque; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 11/7/1902, filho de Cristóvão Buarque de Holanda e Heloisa Buarque de Holanda. Formado em Direito, participou do movimento modernista de 1922 e fundou a revista Estética com Prudente de Moraes Neto. Durante dois anos, permaneceu na Europa, trabalhando como correspondente de várias revistas e jornais brasileiros. Após regressar ao Brasil, foi redator-chefe do jornal “Associated Press”, chefe do setor de publicações do Instituto Nacional do Livro, diretor do Museu Paulista e da Divisão de Consulta da Biblioteca Nacional. Foi também professor da Universidade do Distrito Federal (RJ) e da Universidade de São Paulo. No exterior, foi professor na Universidade do Chile e de diversas Universidades dos Estados Unidos. Em 1980, recebeu o título de “Intelectual do Ano” da União Brasileira de Escritores e o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Escreveu várias obras, estudos sociológicos, ensaios e críticas literárias. Entre suas principais obras, destacam-se: “Raízes do Brasil”, “Cobra de Vidro”, “Caminhos e Fronteiras”, “História Geral da Civilização Brasileira” (direção), entre outras.

Buenos Aires; rua

Denominação anterior: Rua Peru. Homenagem à capital da República Argentina. A cidade de Buenos Aires (em português Bons Ares), junto com sua área metropolitana (Grande Buenos Aires), é a segunda maior cidade da América do Sul e um dos maiores centros urbanos do mundo.

Bunitiro Funayama; rua

Nascido na cidade de Iroshima, Japão, em 2/1/1890. Filho de Jaiti Imai e Miya Imai, chegou ao Brasil com 39 anos, estabelecendo residência em Ribeirão Preto, em 1952. Foi lavrador na fazenda São Martinho em Guatapará e na Fazenda Pau Alto. Falecido em Ribeirão Preto, SP, em 16/11/1969.

Bury; travessa

Palavra de origem tupi, refere-se a uma espécie de palmeira que vive na faixa litorânea do território brasileiro. Buri é também o nome de um município brasileiro do Estado de São Paulo.

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