Ianomamis, dos; rua
Povo indígena brasileiro, da família lingüística ianomami, que habita o extremo norte de Roraima, do Amazonas e também parte da Venezuela. Essa tribo possui, aproximadamente, 9.975 habitantes nos Estados de Roraima e Amazonas.
Iara; rua
Denominação anterior: Rua 06. Iara, nome de origem indígena do povo tupi que significa Senhora, Mãe D’água, sereia dos rios e lagoas na mitologia indígena.
Ibicuí; travessa
Município do Estado da Bahia. As terras que hoje formam o município eram denomi-nadas “Riacho de Areia” e o nome, de origem tupi, significa: “farinha da terra”; “areia”. Seus primeiros habitantes foram os índios Tapajó e Camacã. Em 1920, Francisco Ferreira de Almeida construiu a 1ª casa no local denominado Guarani. Dr. Artur Neiva, interventor federal da Bahia, anexou o seu território, ao distrito de Rio Novo de Guarani, alterando assim, os limites de Poções. O general Raimundo Rodrigues Barbosa, que assumia inteiramente o exercício de interventor federal da Bahia, resolveu suspender a execução do Dr. Artur Neiva, uma vez que a população de Poções protestou sobre a perda do arraial de todo o vale do Rio Novo. Assim, voltou o arraial de Rio Novo de Guarani a integrar o município de Poções. Por força da Lei estadual nº 512, de 12/12/1952, foi elevado a Município com o nome de Ibicuí.
Ibirá; rua
Município do Estado de São Paulo. Ibirá, a princípio, era o antigo distrito policial com o nome de São Sebastião da Cachoeira. Em 1906, foi elevado à categoria de Distrito de Paz com o nome de Ibirá e, à categoria de Município, em 1921. São considerados seus fundadores José e João Bernardino de Seixas, sendo a data da fundação o ano de 1881. O nome é de origem tupi, que significa: árvore, madeira, pau, viga ou vara
Ibisco; rua
Designação comum a várias plantas da família das Malváceas (gênero hibiscus – nome correto da planta Hibisco). Obs.: Malváceas: família de dicotiledôneos, da ordem das Malvales, que compreende plantas lenhosas de folhas alternadas e estipuladas, não raro lobadas, flores vistosas solitárias ou cimosas, hermafroditas com estames concrescidos pelos filetes em coluna central, anteras monotecas, grãos de polinaculeados, e ovário súpero multilocular e multiovulado. Há cerca de 1.000 espécies nos países tropicais e tempe-rados, muitas delas nativas do Brasil.
Ibitiúva; travessa
Palavra de origem tupi que significa montanha amarela. Também é um distrito de Pitan-gueiras no interior paulista.
Icaray; travessa
Palavra de origem tupi que significa água santa, água benta (y: água + caray: santa). Obs.: Icaraí (i), com o mesmo significado, é o nome de um bairro do município de Niterói no Estado do Rio de Janeiro, sendo o segundo mais populoso.
Ida Maria Laggo Tunis; rua
Nasceu em 18/2/1897 na cidade de Ribeirão Preto, SP, filha de Antônio Laggo e Esperança Barrichero. Dedicou-se a proteger e ajudar crianças abandonadas na cidade de Ribeirão Preto. Foi casada com Emílio Tunis, com quem teve 3 filhos.
Ida Roncolato Nogueira; rua
Nasceu em 14/6/1921, em Sales Oliveira, SP. Filha de imigrantes italianos instalados na região de Jardinópolis, SP, veio para Ribeirão Preto no ano de 1956. Casou-se com Nilson Leme Nogueira e teve uma única filha, Erotildes Lemes Nogueira. Foi moradora do bairro Campos Elíseos e Jd. Castelo Branco Novo. Faleceu em 28/12/1998.
Idália; travessa
Nasceu em 17/4/1885, em Mogi Guaçu, SP, filha de Mateus Guazzelli e Pasquina Pioli. Faleceu em 19/1/1967 na cidade de Ribeirão Preto, SP. Idália: feminino de Idálio, nome grego que significa “do Monte Idálion”, em grego, “O que viu o Sol”.
Idelma de Carvalho; rua
Nasceu em 25/12/1933, em São Tomás de Aquino, MG. Filha de Antônio Teófilo de Carvalho e Antônia Francisca de Carvalho, migrou para Ribeirão Preto em 1954, onde se tornou advogada da Cohab/RP, além de se envolver em movimentos comunitários desenvolvidos nesta cidade. Faleceu em 26/6/1985.
Ignácio Scandar; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 2/10/1917. Filho de Miguel Scandar e Maria Ramos P. Scandar, foi profissional do ramo de refrigeração e jogador de futebol pela Associação Portuguesa de Desportos. Faleceu em Ribeirão Preto em 26/4/1992.
Ignácio Stábile, Maestro; rua
Nasceu em Roma, Itália, em 1º/2/1889. Estudou no conservatório de música de Nápoles e, posteriormente, dirigiu companhias líricas, além de diversas bandas e orquestras, inclusive a Banda do 81º Regimento de Infantaria Italiana. Ainda na Europa, compôs inúmeras peças musicais entre as quais se destacam a opereta “Riquette”, “Canção Mouresca” e “O Sertão”. Em Ribeirão Preto, foi regente da Orquestra Sinfônica local entre os anos de 1938 e 1940 e seu maestro titular de 29/7/1940 a 4/3/1955, sendo que, neste período, participou de várias solenidades. Em Ribeirão Preto, a mais importante foi o banquete oferecido ao então presidente da República, Getúlio Vargas, sendo convidado a se apre-sentar em diversas cidades como Jardinópolis, São José do Rio Preto, Santos, Uberlândia, entre outras. Em 1950, cedeu a regência da Orquestra à maestrina Gianella de Marco, jovem italiana considerada prodígio por suas apresentações. Foi ainda o criador do grande “Coral da Sociedade Musical de Ribeirão Preto”. Dedicou grande parte de sua existência ao incentivo da música em Ribeirão Preto, como regente de orquestras e também como professor. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/4/1955.
Ignês Montovani Giachetto; rua
Nasceu em 1896 e foi casada com Amadeu Giachetto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1º/7/1972.
Ignez Morato de Oliveira Victaliano; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 22/9/1925. Filha de Euclides Oliveira Dias e Maria de Deus Morato de Oliveira, prestou serviços, durante muito tempo, como inspetora de alunos na E. E. P. G. Eugenia Vilhena de Moraes. Casou-se, em primeiras núpcias, com João de Oliveira Barros com quem teve os filhos Ricardo e Maria Cristina e, em segundas núpcias, com o ex-vereador Orlando Victaliano. Faleceu em Ribeirão Preto em 1º/5/1989.
Iguape; rua
Homenagem ao município paulista de mesmo nome. Em 1538, o território onde hoje se localiza Iguape começou a ser povoado. Em 1577, foi criada a Freguesia de N.S. das Neves e, em 1635, foi elevada à Vila. Foi um importante pólo exportador durante o período colonial. Do tupi y-guaa-i-pe, que significa: na enseada, no lagamar, na enseada do rio.
Igarapava; rua
Povoado nascido em volta da antiga Capela de Santa Rita do Paraíso, fundado em 1842, do qual recebeu o nome. Em 1851, o povoado foi elevado a Distrito de Franca e, em 1906, desmembrado, foi elevado a Município, pela Lei estadual nº 1.038. Passou a se chamar Igarapava em 1907, pela Lei nº 1.097. Igarapava, do tupi-guarani, “por-to das canoas”.
Ilhéus; rua
Município de Ilhéus. No século XVI, foi a capitania hereditária do português Jorge de Figueiredo Correia que, por sua vez, enviou Francisco Romero para que tomasse posse das terras. Esse, quando chegou, fundou uma vila na foz do rio Ilhéus que recebeu o nome de vila São Jorge e logo foi estabelecida a sede da Capitania com o nome de São Jorge dos Ilhéus. Os primeiros habitantes do local eram os índios tupiniquins que, depois da batalha com Romero, tornaram-se indispensáveis para o progresso da capitania com a montagem dos engenhos de açúcar. Em 1556, foi criada a Freguesia de São Jorge dos Ilhéus, em 1736, o Distrito Militar de Ilhéus e, em 1881, a vila foi elevada à categoria de Cidade com o nome de Ilhéus. O município se localiza na foz do rio Cachoeira e Almada no Estado da Bahia.
Imbuia; rua
Nome de origem tupi para designar uma árvore da família das laureáceas (Octola porosa), de flores insignificantes, tronco grosso e curto, cujo fruto é uma baga com pequena cúpula basal. Produz excelente madeira parda, rica em desenhos.
Imigrantes Japoneses; rua
Homenagem aos japoneses que imigraram para o Brasil. As primeiras 158 famílias chegaram em 18/6/1908, no porto de Santos. Dessas famílias, 52 vieram para Ribei-rão Preto, em 29/6/1908.
Inácio Luiz Pinto; rua
Foi funcionário federal e presidente da Sociedade Recreativa e de Esportes de Ri-beirão Preto. Casou-se com Honória Paim Pinto com quem teve os filhos: Ademar, Aparecida e Clarisse. Faleceu dia 8/7/1947, com 58 anos de idade, em Ribeirão Preto, SP.
Inácio Salomão; rua
Nasceu em Smirna, Síria, dia 10/9/1878, mudando-se, posteriormente, para Beirute. Veio para o Brasil, em 1891, quando fixou residência em Ribeirão Preto. Casou-se com Maria Miuce, de Nápoles, Itália, e teve 5 filhos. Estabeleceu-se no comércio de gêneros alimentícios e foi um dos iniciadores da Sociedade União Síria Beneficente. Foi também colaborador da Santa Casa de Misericórdia e do Asilo Padre Euclides. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 9/11/1946.
Independência; avenida
Homenagem à Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822.
Industrial; rua
Homenagem às atividades industriais de Ribeirão Preto.
Inês; rua
Forma portuguesa para Agnes, nome latino cujo significado é pura, santa
Ingá; rua
De origem tupi, designação comum às árvores do gênero Ingá, da família das leguminosas de flores penadas, flores densas e com estames longos e frutos capsulares que se caracterizam por ter sementes embebidas numa massa carnosa, não raro comestível, e que ocorrem em todo o Brasil. Refere-se também ao fruto de qualquer uma dessas árvores
Inhaúma, Visconde de; rua
Nasceu em 30/7/1808, em Lisboa, Portugal. Militar, político monarquista, chegou ao Brasil com 2 anos, em 1810. Entrou para a Academia da Marinha Brasileira. Participou de várias repressões a rebeldes da Confederação do Equador, da Campanha da Cisplatina, da Cabanagem, da Sabinada, da Revolta dos Farrapos e da Revolução Praieira. Ocupou diversos cargos militares, sendo conselheiro do Estado e de Guerra e, depois, tornou-se ministro da Marinha. Comandou a esquadra militar na Guerra do Paraguai e recebeu o título de visconde de Inhaúma pela passagem de Humaitá, em 1686. Um ano antes disso, já possuía o título de barão. Faleceu em 8/3/1869, no Rio de Janeiro, RJ.
Inhomirim, Visconde; rua
Nasceu em 29/1/1812, no Rio de Janeiro, filho de um padre com uma mulata forra, Maria Patrícia. Foi médico, advogado, deputado, funcionário do Tesouro Nacional, presidente do Banco do Brasil, ministro da Fazenda, senador do império e visconde. Teve participação em movimentos revolucionários a favor da independência do país. Escreveu vários artigos políticos em diversos jornais e, com o esmagamento da Revolução Praieira, utilizou-se do jornal em que trabalhava como redator para fazer fortes críticas à casa imperial de Bragança. Ao chegar ao senado, lutou em defesa da liberdade aos filhos das escravas, o que lhe valeu, um ano depois, a comenda da Ordem de Cristo e, posteriormente, o título de visconde de Inhomirim. No final de sua vida, muito abatido pela asma, foi até a França para se tratar em Paris e lá mesmo faleceu, em 6/6/1876.
Innocêncio Colucci; rua
Nasceu em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, dia 11/9/1891. Filho de Antonio Colucci e Ângela Maria Colucci, fixou-se como comerciante no bairro Santa Cruz, onde firmou-se como importante liderança de bairro. Foi empreiteiro na realização de serviços de limpeza pública, quando este trabalho se realizava pelo sistema de vassouras mecânicas movidas à tração animal. Casou-se, em primeiras núpcias, com Elisa Tonzar Colucci e teve duas filhas: Idalina e Ilda e, em segundas núpcias, com Philomena Lourenço Colucci com quem teve 7 filhos: Irineu, Ivã, Iracema, Iolanda, Ivo, Iza e Wilson. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 31/10/1973.
Ipanema; rua
Os índios aimorés foram os primeiros habitantes da região onde hoje se situa o município de Ipanema, MG. Fazem parte da fundação de Ipanema os nomes: José Pedro de Alcântara, Francisco de Paula Cunha e Antonio José da Costa. O primeiro nome dado ao lugar foi Povoado do Rio José Pedro. Em 1891, foi elevado à categoria de Distrito de Paz, pertencente ao município de Manhuaque. Depois, é elevado à categoria de Município, instalando-se a 7/9/1912. Em 20/8/1912, teve seu topônimo alterado para Ipanema. É sede de comarca desde 1º de janeiro de 1923. Palavra de origem tupi que significa rio sem peixe, água imprestável
Ipês, dos; rua
Palavra de origem tupi que significa árvore cascuda. Designação comum das árvores da família das bignoniáceas. Muito ornamentais, produzem flor amarela ou violácea e são dotadas de madeira muitíssimo resistente. O ipê é considerado árvore nacional, conhecido também por pau-d’arco, peúva e peroba-de-campos.
Ipiranga; travessa
Palavra de origem tupi que significa rio vermelho. De “y”, rio + “piranga”, vermelho, refere-se ao local onde se atribui que D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil (atual bairro da cidade de São Paulo).
Irajá, Conde; rua
Nasceu em Recife, PE, em 1778. Foi uma dignidade eclesiástica e político brasileiro. Foi professor de teologia no Seminário de Olinda durante 17 anos e, além disso, capelão-mor do imperador, 9º Bispo do Rio de Janeiro e, por duas vezes, deputado provincial. Deixou várias obras e, entre elas, “Compêndio de Teologia” e “Elementos de Direito eclesiástico”.
Irene Capucci de Oliveira; rua
Nasceu em Dois Córregos, SP, dia 19/5/1916, filha de Ancelmo Capucci de Oliveira e Ida Zorzella Capucci. Chegou a Ribeirão Preto em 1960, onde realizou trabalhos comunitários na Associação de Caridade Santa Rita. Casou-se com Luiz Ladeira e teve 2 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 30/7/1997.
Irineu e Thereza Bertolucci; rua
Irineu nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 8/5/1911. Morador tradicional do bairro Campos Elíseos, trabalhou como carroceiro, ajudando na construção de muitos prédios da cidade, como o antigo Cine Plaza, Cine Centenário e na construção da CPFL. Faleceu em Ribeirão Preto dia 27/2/1986. Thereza nasceu em Brodowski, SP, em 15/10/1918. Faleceu em Ribeirão Preto em 26/7/1994.
Iris Riccione; rua
Nasceu em 6/1/1899, em Buenos Aires, Argentina. Foi fundadora e participante de diversas sociedades filantrópicas de Ribeirão Preto, deixando, em testamento, seus bens para diversas casas assistenciais. Casou-se com Francisco Riccione que foi um dos presidentes da Associação dos Viajantes.
Iris Riccione; rua
Nasceu em 6/1/1899, em Buenos Aires, Argentina. Foi fundadora e participante de diversas sociedades filantrópicas de Ribeirão Preto, deixando, em testamento, seus bens para diversas casas assistenciais. Casou-se com Francisco Riccione que foi um dos presidentes da Associação dos Viajantes.
Isabel, Princesa; rua
Nasceu no Rio de Janeiro, dia 29/7/1846, filha de D. Pedro II e de Thereza Cristina. Em 1850, foi declarada herdeira do trono brasileiro com apenas 4 anos. Ela e sua irmã Leopoldina tiveram uma infância de estudos e pouca diversão. Casou-se, em 15/10/1864, com Gastão de Orleans. Na data de seu casamento, fez o primeiro gesto para abolir a escravidão no Brasil, libertando seus dez escravos. Em 1871, assumiu, pela primeira vez, a regência na breve ausência de seu pai, ocasião em que fez o projeto que libertava todas as crianças filhas de mães escravas. Assumiu mais duas vezes a regência por causa da ausência de D. Pedro II e, aos 41 anos, dirigiu o Império com o objetivo de abolir a escravidão. Em 1888, entregou 103 cartas de alforria e, no dia 8/4/1888, a câmara recebeu o projeto que declarava extinta a escravidão. No dia 13/5/1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando todos os escravos brasileiros. Isabel teve três filhos. Após a proclamação da República, ela e a Família Real foram para o exílio, onde morreu. Faleceu na França dia 14/11/1921.
Isaias Gracci; rua
Nasceu na província de Fulli, Itália, em 6/2/1888. Filho de David Graci e Joana Gracci, foi um antigo morador de Ribeirão Preto, estabelecido como comerciante. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, aos 82 anos de idade
Isaias José Ferreira; rua
Nasceu em 1912. Filho de João Isaias Ferreira e Angelina Vassola Ferreira, casou-se com Maria do Carmo de Souza Ferreira e teve os filhos Ana Helena e Isaias José. Advogado, tinha destaque nos meios políticos de Ribeirão Preto. Faleceu em 10/2/1968.
Itacolomi; rua
Palavra de origem tupi que significa “menino de pedra”.
Itaguaçu; rua
Os primeiros a se estabelecerem no território onde se localiza o município de Itaguaçu foram alguns desbravadores, daí se originando a povoação de Santa Joana que, mais tarde, passou a se chamar Boa Família, por existirem no local, imagens da Sagrada Família. Em 1921, o município recebeu a denominação de Itaguaçu, sendo criada a Comarca em 1923. Em 1938, foi elevada à categoria de Cidade pelo decreto- lei estadual nº 9941. Do tupi, significa pedra grande, penedo, rochedo.
Itajubá; rua
Do tupi ‘ita’, pedra, metal + ‘juba’, amarelo, pedra amarela, metal amarelo, ouro. Em 1870, foi construída uma igreja e ao seu redor formou-se o arraial de Soledade de Itajubá. Com o tempo, os garimpeiros foram deixando o local que então passou a se chamar Itajubá Velho. Em 1819, ergueram uma capela e o povoado recebeu o nome de Capela Nova de Boa Vista. Em 1832, pelo decreto imperial, elevou-se à Freguesia com o nome de Boa Vista de Itajubá. Em 1848, foi elevado à categoria de Vila. Em 1862, foi elevada à Cidade com o nome de Itajubá. Desta cidade veio a família de Manoel Fernandes do Nascimento, um dos fundadores de Ribeirão Preto. Seu filho, Moisés Fernandes do Nascimento, foi o primeiro inspetor escolar de Ribeirão Preto.
Itália; praça
País da Europa cuja capital é Roma. Território onde foi estabelecido o império romano a partir do século 500 a.C. Após a decadência do Império, ocorrida no século V d.C., a península itálica teve seu poder fragmentado. Durante o período de florescimento cultural e intelectual da Renascença no século XV, o território italiano era dividido em ducados, cidades, repúblicas e Estados papais. A partir de 1860, ocorreu um forte movimento para unificação do território, cujos líderes foram Garibaldi e Mazzini, entre outros. Em 1870, o processo de unificação foi completado com a criação da República Italiana.
Italianos, dos; rua
Homenagem aos italianos residentes em Ribeirão Preto. Em 19/3/1942, vários popu-lares arrancaram as placas dessa rua, substituindo-a pelo nome ‘Buarque’, em homenagem ao primeiro navio brasileiro torpedeado por submarino do “Eixo”, mas essa mudança não foi oficializada. Os italianos representam o maior número de imigrantes que se estabeleceu em Ribeirão Preto.
Itamaracá; rua
Nome de origem tupi que significa sinos. Em 1922, foi o início do povoamento da re-gião onde hoje se localiza o município de Itamaracá. Logo foram feitos loteamentos nessa área, originando a organização de centros urbanos, onde surgiam as lavouras de café e cereais. Inicialmente, recebeu o nome de Jaborandi. A seguir, o seu pa-trimônio passou a integrar o território de Cambará e, em 1943, Jaborandi foi elevada à categoria de Distrito administrativo de Andirá e passou a se chamar Itamaracá. Em 1955, foi elevada à categoria de Município
Itanhaém; rua
Do tupi yta-nhã-~e-i, que significa conchas amontoadas na foz ou ita-nheem, pedra que fala, que emite som. Homenagem ao município paulista de mesmo nome criado em abril de 1561. No aldeamento dos Itanhaéns (tribo de origem tupi), Martim Afonso de Souza fundou, em 1532, o povoado de N.S. da Conceição de Itanhaém, posterior-mente transformado em sede da Capitania de Itanhaém.
Itapetininga; rua
O município de Itapetininga era um antigo pouso de tropeiros e, em 1724, um arraial. Em 1770, foi criada a Freguesia Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga. Logo se tornou Vila de Itapetininga e, mais tarde, em 1855, se tornou Município e sede de Comarca. A palavra Itapetininga é de origem tupi-guarani e significa pedra enxuta ou laje seca, ou ainda, laje branca ou lajeado branco.
Itapicurus; rua
Palavra de origem tupi (itapecurus) que significa pedra chata ou laje com saliências. Referente a uma árvore da família das leguminosas (Gomiohacliss marginata) que habita as florestas da Bahia e do Espírito Santo. Referente também ao município de Itapicuru no Estado da Bahia.
Itapira; rua
Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Do tupi, Ita que significa pedra e Apira que significa ponta de pedra ou pedra pontiaguda. João Gonçalves de Moraes doou parte de suas terras para formar um povoado. Em 1820, foi construída a primeira capela com a imagem de Nossa Senhora da Penha e, em 1847, o povoado foi elevado à Vila. Em 1858, foi elevado à categoria de Município com o nome de Penha de Mogi Mirim. Em 1871, mudou o nome para Penha do Rio Peixe, por estar localizado à margem desse rio. Em 1881, foi elevado à Cidade e, em 1890, passou a se chamar Itapira.
Itaúna; rua
De origem tupi significa “pedra preta”. Designação comum a várias rochas negras, como o basalto, o diabásio, o diorito, etc. Referente ao município de Itaúna. Anteriormente, toda região era habitada por índios da tribo cataguás. Os primeiros habitantes do futuro povoado de Santana de São João Acima, foram Antonio Gonçalves Guia e sua família. Em 1841, foi criado o Distrito e, em 1901, foi elevado à categoria de Município. A Comarca de Itaúna foi criada em 1925. O município se localiza no oeste de Minas Gerais.
Itu; rua
Nome de origem tupi que significa cachoeira, salto, queda d’água. Homenagem ao município paulista do mesmo nome. Em 1610, foi erigida uma capela sob a invocação de N.S. da Candelária e, em 1694, foi elevada à Capela Curada. Em 1657, foi elevada à Vila e, em 1811, foi criada a Comarca de Itu.
Ituverava; rua
Foi criado um povoamento em torno da antiga capela de Nossa Senhora do Carmo de Franca do Imperador, no município de Franca. Em 1847, o povoamento foi elevado à categoria de Distrito de Paz e, em 1885, tornou-se Vila pela Lei nº 24. Em 1889, trocou o nome para Ituverava. Em 1885, tornou-se município. O nome Ituverava tem origem tupi e significa cachoeira ou salto belo (o nome da cidade faz alusão à cachoeira existente no rio Carmo, próxima à praça central da cidade).
Ivan Teixeira Maldonado; rua
Nasceu em 23/11/1909, em Santos, SP. Estudou medicina em Curitiba, trabalhou durante 30 anos no Pronto Socorro Municipal, foi médico do Botafogo F. C. de Ribeirão Preto, durante 10 anos, passando também pela Santa Casa. Casou-se com Coraci Barreto Maldonado e teve 4 filhos.
Ivete Vargas; rua
Nasceu em 17/7/1927, em São Borja, RS. Filha de Newton Tatsch e Cândia Vargas Tatschi, era sobrinha-neta de Getúlio Vargas. Formada pela “Faculdade de Ciências e Letras da PUC do Rio de Janeiro” nos cursos de licenciatura em história, geografia e letras, exerceu várias atividades jornalísticas. Em 1950, elegeu-se deputada federal por São Paulo. Foi embaixatriz especial, representando o Brasil na condecoração do presidente do Líbano. Em 1956, chefiou a delegação de parlamentares brasileiros em visitas aos países socialistas. Reelegeu-se deputada federal por São Paulo, em 1957, e, em 1962, pelo Rio de Janeiro. Foi vice-presidente do PTB e filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo também deputada por essa legen-da, em São Paulo. Em 1980, teve seu livro “Porque fui casada testemunho a uma nação”. Faleceu em 1984
Ivo Pareschi; avenida
Nasceu em São Paulo, SP, dia 7/6/1939. Filho de João Pareschi e Rosa Gasperini Pareschi, foi, durante muitos anos, funcionário de empresa de construção civil. Ca-sou-se com Neusa Pereira Almeida Pareschi e teve uma filha, Telma. Faleceu em São Paulo em 23/4/1975.
Ivo Simões Gomes; rua
Nasceu em 19/5/1916. Filho de Joaquim Simões Gomes e Maria Alexandrina Gomes. Médico-ortopedista, formado pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, clinicou na Santa Casa de Ribeirão, no Sassom, foi presidente do Centro Médico de Ribeirão Preto e clínico do Serviço de Ortopedia do Pronto Socorro Municipal. Casou-se com Aldair B. Simões Gomes e teve os filhos: Marcelo e Cláudia. Faleceu em acidente de carro, na Rodovia Dutra, próximo de Jacareí.
Ivone Thomazini Vezzolli; rua
Nasceu dia 19/8/1934, filha de Guerino Thomazini e Garzella Thomazini. Formou-se professora primária, em 1955, no Colégio Estadual ‘Otoniel Motta’. Casou-se com Alberio Vezzolli e teve 2 filhos. Iniciou sua carreira profissional no recanto infantil no Morro do Cipó, lecionou durante muitos anos no Parque Infantil Peixe Abade, no bairro do Ipiranga, onde também foi auxiliar da diretoria. Foi diretora no Parque Infantil “Ana dos Santos Gabarra”, no bairro Santa Cruz do José Jaccques. Chegou ao 3º ano do Curso de Ciências Sociais, e não o concluiu em vista de seu falecimento
Izokite Menoara; rua
Um dos primeiros agricultores japoneses de Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, trouxe consigo sua cultura e seu conhecimento orientais.
Izidoro Faccio; rua
Nasceu em Vicenza, Itália, dia 28/5/1892, filho de Domingos Faccio e Josephiina Faccio. Brasileiro naturalizado, foi um dos primeiros alfaiates de Ribeirão Preto, tendo exercido sua profissão durante quase 50 anos, além de ter sido comerciante nesta cidade. Durante 45 anos, exerceu a presidência do conselho particular da Sociedade São Vicente de Paulo, quando se revelou na assistência e na orientação dos lares vicentinos, tendo colaboração efetiva na construção da sede do Conselho Central da Sociedade. Além disso, empregou-se na Sociedade dos Alfaiates. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 20/3/1971.
Izabel, Santa; rua
Nasceu em 1207. Filha do Rei André da Hungria, Isabel foi para a corte da Turíngia onde foi educada até a idade exigida para as núpcias, 14 anos, quando contraiu oficialmente casamento com o duque Ludovico. Foi perseguida pela aversão da sogra, ciumenta ao carinho de seu esposo o que dificultou sua vida na Corte. Ela dedicava-se por completo à prática da caridade. Com a morte de seu marido, recebeu bens que, foram injustamente tirados, não impedindo, porém, que, com a indenização recebida, construísse um hospital para atender aos necessitados. Esgotada em suas forças pelo serviço aos leprosos, que servia diariamente com as próprias mãos, acabou falecendo. Santa Isabel foi declarada padroeira da Ordem Terceira Franciscana.
Izalta dos Santos Souto; rua
Nasceu dia 9/5/1876. Trabalhou como parteira durante mais de 50 anos ininterruptos, assistindo ao nascimento de mais de 1.000 crianças. Casou-se com José dos Santos Souto e teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1976.
Izaura Junqueira; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 21/7/1904. Filha de Manoel Maximiano Diniz Junquei-ra e Amélia Augusta Diniz Junqueira, foi fazendeira, proprietária de importantes proprie-dades rurais no município de Ribeirão Preto. Faleceu nesta cidade em 18/5/1967.
