Sá Carneiro, Ministro; rua
Nasceu no Porto, Portugal, dia 19/7/1934. Político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático e do Partido Social-Democrata, ocupou o cargo de primeiro-ministro de Portugal, cerca de onze meses. Formou-se em direito pela Universidade de Lisboa em 1956. Em 1969, foi eleito para a Assembléia Nacional pelo Partido ANP (Ação Nacional Popular). Em dezembro de 1979, venceu a eleição pela coalizão de centro-direita Aliança Democrática. Faleceu dia 4/12/1980, num acidente de avião, pouco depois da decolagem do aeroporto de Lisboa. Nesse acidente, faleceram também sua companheira, Snu Abecassiso, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, assessores, piloto e co-piloto.
Sabará; travessa
Município do Estado de Minas Gerais, fundado por Manoel Afonso Gaia com a denominação de Carmo e Sabará. Com o crescimento do arraial, em 1711, foi elevado à Vila com o nome Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará. No ano de 1724, tornou-se Distrito e, posteriormente, no ano de 1838, tornou-se Cidade com a denominação de Vila Real de Sabará. Tempos depois, passou a se chamar Sabará.
Sabino Brichi; rua
Nasceu em Piacenza, Itália, dia 25/2/1890. Filho de Domingos Brichi e Mathilde Farvasani, chegou ao Brasil com 5 anos. Casou-se com Margarida Pavani Brichi com quem teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 6/3/1989.
Sacadura Cabral; rua
Nasceu em Portugal, dia 23/4/1881. Foi companheiro do Almirante Gago Coutinho na primeira travessia aérea do Atlântico, de Lisboa ao Rio de Janeiro, realizada em 1922. Serviu nas colônias ultramarinas na Primeira Guerra Mundial, foi um dos instrutores iniciais da Escola Militar de Aviação, diretor dos serviços de Aeronáutica Naval e comandante de esquadrilha na Base Naval de Lisboa. Morreu tragicamente num desastre de aviação em novembro de 1924.
Sakuma Miyasaka; rua
Nasceu em Meiji, na província de Fukui, Japão, em 19/3/1894. Sakuma Niwa usou o sobrenome de sua esposa, Miyasaka, por ela ser filha única. Através do sistema de “mukoyoshi”, o genro é adotado pela família da noiva, permitindo-se assim, a continuidade da linhagem. No Japão, Sakuma completou o curso superior, em 1919, na Faculdade de Kyoto. Atuou como professor e trabalhou também com o comércio de soja. Em 1934, partiu com a esposa e filhos do porto de Kobe e chegou ao porto de Santos, SP, em 11/8/1934. De Santos, a família Miyasaka partiu diretamente para a Fazenda São Martinho, onde permaneceu por dois anos. Em seguida, os Miyasaka trabalharam em Colina e na Fazenda Guatapará. Em 1945, fixou residência em Ribeirão Preto. Em 1950, junto com seus filhos, inaugurou o estúdio fotográfico Miyasaka, na rua Visconde de Inhaúma. Com o passar do tempo, o “Foto Myasaka”, passou a figurar como uma das principais referências na produção e venda de serviços e equipamentos fotográficos da cidade. Ao longo de sua vida, Sakuma trabalhou em prol do bem-estar da comunidade nipônica e cuidou do entrosamento dela com a sociedade ribeirão-pretana. Fundou, com alguns companheiros, a Sociedade Cultural Japonesa e foi presidente dessa entidade no período de 1958 a 1960. Teve, com Kikue Myasaka, 5 filhos: Kasuo, Takeshi, Tatsuo, Shigeyo e Miyuri (Tony). Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 28/12/1975.
Salamandras, das; rua
Referente ao animal anfíbio, da ordem dos urodelos, provido de cauda na fase adulta, com uns dois pares de patas. No Brasil, a única espécie existente é a Bo-litogolssa amazônica. Também se refere ao operário que, nas fundições e nas re-giões petrolíferas, penetra nas caldeiras quentes a fim de consertá-las, ou para apa-gar incêndios em poços de petróleo.
Saldanha da Gama; rua
Nasceu em Campos, RJ, em 7/4/1846. Foi contra-almirante, liderou a Segunda Revolta da Armada, em 1893, tomou parte na Guerra da Cisplatina e participou da Guerra do Paraguai, salientando-se na Tomada de Paissandu. Foi um dos fundado-res e primeiro presidente do Clube Naval. Faleceu em combate, morto por Salvador Tambeiro, em 24/6/1895.
Saldanha Marinho; rua
Nasceu em Olinda, PE, em 4/5/1816. Cursou a Faculdade de Direito em São Paulo e, posteriormente, foi promotor público e professor. Trabalhou como redator do jor-nal “Diário do Rio de Janeiro”, foi deputado, de 1861 a 1866, senador, governante da província de Minas Gerais e Presidente da Província (governador) de São Paulo, de 24/10/1867 a 24/4/1868. Tinha idéias abolicionistas e republicanas, foi chefe da maçonaria, um dos fundadores da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, além de criador da Inspetoria Geral de Obras. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 27/5/1895.
Salgueiro; rua
Município do Estado de Pernambuco. Nome referente a várias espécies do gênero salix, da família das salicáceas. Possui folhas delgadas, longos ramos pendentes, flores dispostas em espigas cilíndricas e que são cultivadas pelo valor ornamental.
Salim Nassif; rua
Nasceu em Muzeni, Síria, dia 8/12/1932. Filho de Miguel Nassif e Sada Hana Nassif, chegou ao Brasil em 4/4/1957. Foi mascate até 1968 e, em 1969, com seu irmão Elias, estabeleceu-se com um bar e mercearia chamado “Rei do Frango Assado”. Foi torcedor-símbolo do Comercial F.C. e fundador da torcida uniformizada. Casou-se com Neide Vicentini Nassif e não teve filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 26/5/1983.
Salk, Professor; praça
Nasceu em Nova York, EUA, em 28/10/1914. Filho de judeus ortodoxos de origem polonesa, formou-se na Faculdade de Medicina de Nova York. Primeiro cientista a descobrir a vacina contra a poliomielite. Nos últimos anos de sua vida, tentou desen-volver uma vacina contra a AIDS. Faleceu de infarto do miocárdio, dia 23/6/1995.
Salomão, Capitão; avenida
Conhecido como Capitão Salomão, foi considerado um dos heróis da Artilharia do Exército Nacional. Participou da Guerra de Canudos e recusou-se a deixar sua ba-teria, mesmo sabendo da superioridade dos adversários: tinha apenas 12 combaten-tes. Faleceu dia 4/3/1897, abraçado ao canhão. O feito de Salomão da Rocha ainda é lembrado pelos artilheiros do exército com a canção: “Abraçado ao canhão morre o artilheiro”.
Salto Grande; rua
Município do Estado de São Paulo. A cidade recebeu dois nomes: Cachoeira dos Dourados e Salto Grande do Paranapanema. O primeiro nome foi dado pelos indíge-nas, pela abundância dos dourados, e o segundo, por Teodoro Fernandes Sampaio. Depois de anos, o nome escolhido foi Salto Grande do Paranapanema, mas, pela Lei Estadual 1.887, de 8/12/1922, a cidade ficou apenas com a denominação de
Salvador, São; rua
Capital de El Salvador. País habitado pelos índios pipil, que chamavam a região de Auscatlán. A conquista deste território foi realizada por Pedro de Alvarado, que o fez em nome do rei da Espanha, em 1524.
Salvador Cosso; rua
Nasceu em 1887. Casou-se com Ana Bardella Cosso e teve 11 filhos: Orlando, Maria Mafalda, Cláudio, Elvira, Hortêncio, Salvador, Olga, Ondina, Ruth, Eurípides e João Marcos. Faleceu, dia 10/7/1962, em Ribeirão Preto, SP.
Salvador Delloiagono; rua
Nasceu em Nápoles, Itália, filho de José Delloiagono e Luiza Rosa Amadeu. Chegou ao Brasil e fixou-se em Ribeirão Preto, junto de seu irmão e seu pai. Depois de jovem, voltou para Itália e casou-se com Carlota Simonetti. Voltou para o Brasil e teve 8 filhos. Com seu irmão, fundou a Fábrica Delloiagono, na rua São Sebastião, fábrica que está há mais de um século na cidade e, hoje, encontra-se na rua São Paulo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.
Salvador Di Fazio Filho; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 19/5/1927. Filho de Salvador Di Fazio e Catharina Scarpina, trabalhou por 41 anos na Selaria São José, na rua Amador Bueno. Pertenceu ao Grupo Cravo Vermelho, ao Centro Espírita 25 de Dezembro e ao C. E. Mariano do Nascimento. Casou-se com Herta Ana E. K. Di Fazio e teve 2 filhos: Regina Helena e Reginaldo. Faleceu em Ribeirão Preto em 19/9/1989.
Salvador Lovetro; rua
Nasceu na Catânia, Itália, dia 28/12/1877, filho de Eleutério Lovetro e Ana Muscimisi. Chegou ao Brasil em 19/11/1901 e trabalhou como barbeiro. Casou-se com Anun-ciata Castiglione e teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/3/1943.
Salvador Mosca; rua
Nasceu na Itália dia 29/6/1884. Filho de Felício Mosca e Calsanha Rosária Mosca, chegou a Ribeirão Preto aos 10 anos de idade. Casou-se com Dormélia Souza Mosca, natural de Santa Rita do Passo Quatro e teve 13 filhos: Aurélio, Adylio, Ondina, Hilda, Odila, Odete, Felício, Ophélia, Aurora, Elydio, Alzira, Jandira e Carlos.
Salvador Neves; rua
Nasceu dia 3/8/1900. Filho de João Antonio de Souza Neves e Felicidade C. T. Neves, chegou a Ribeirão Preto no ano de 1918. Foi proprietário do estabelecimento “A Esmeralda Jóias”, membro do Diretório Municipal do Partido Social Democrático e tesoureiro do Clube de Regatas.
Salvador Pagliaro; travessa
Nasceu em Cosenza, Itália, dia 24/5/1894. Chegou ao Brasil em 1913 e, em 1924, a Ribeirão Preto. Foi comerciante e trabalhou no ramo de salsicharia. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 25/8/1968.
Salvador Parducci; rua
Nasceu na província de Lucca, Itália, em 27/8/1886. Filho de Salvador Parducci e Maria Parducci, chegou ao Brasil com 5 anos de idade. Trabalhou no ramo de couro, ferragens para sapateiros e seleiros. Possuiu um depósito de bebidas, especializando-se em vinhos nacionais e importados. Casou-se com Pedrina Cerri Parducci e teve 5 filhos: Ambrósio, Gilda, Brasilina, Armando e Elza. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 25/8/1939.
Salvador Poterio; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 22/5/1913, filho de Januário Poterio e Catarina Mauro Poterio. Um dos fundadores da firma “Salvador Poterio Comércio de Bombas D’Água Ltda.” na rua Duque de Caxias. Casou-se com Légia Montolli Poterio e teve 5 filhos: Leda, Ana Maria, Maria Cristina, Salvador e Cláudia. Faleceu em Ribeirão Preto em 16/9/1988.
Salvador Scaglioni; rua
Nasceu na Itália em novembro de 1893. Filho de Rosário Scaglioni e Serafina Scaglioni, chegou a Ribeirão Preto com 3 anos de idade. Foi funcionário da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e casou-se com Amábile Scavoni Scaglioni com quem teve 9 filhos: Rosário, Maria, João, Vicente, Angelina, Felipe, José, Francisca e Sebastião. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 16/7/1990.
Salvador Spadoni; praça
Nasceu em San Giovanni, Marignani, Itália, dia 26/1/1882, filho de Luiz Spadoni e Cristina Spadoni. Comerciante, casou-se com Joana Spadoni e teve 6 filhos: Wanda, Elsa, Hilson, Luiz Aldo, Rubens e Otto.
Salvador Trovato; rua
Nasceu em Batatais, SP, dia 10/1/1910, filho de João Trovato e Francisca Côco. Vereador municipal naquela cidade, chegou a Ribeirão Preto em 1928. Em 1939, fundou e foi presidente do Centro Espírita Apóstolo Paulo, no bairro Campos Elíseos. Tempos depois, comprou o terreno ao lado do Centro e construiu um albergue noturno feminino, denominado “As Legionárias”. Posteriormente, construiu o Jardim de Infância e o Curso Primário “Doutor Camilo de Mattos”. Também presidente do Centro Espírita União e Caridade, colaborou na fundação do Centro Espírita Milton Mattos, foi membro do Centro Joana D’Arc e participou da fundação da U.M.E. (União Municipal Espírita de Ribeirão Preto, atual U.S.E.). Foi comerciante e colaborou na construção da sede do Botafogo F.C. Foi, ainda, suplente de vereador e assumiu o cargo na Legislatura de 1952 a 1955. Casou-se com Maria S. Trovato e teve 2 filhos: Dalva e João Darcy. Faleceu em 29/5/1970.
Samuel Martinelli; rua
Nasceu na Itália e chegou a Ribeirão Preto aos 15 anos. Montou a primeira oficina de fabricação e conserto de carroças à tração animal. Casou-se e teve 3 filhos.
Samuel Weiner; rua
Nasceu em São Paulo, SP, dia 12/1/1912. Estudava Farmácia quando conheceu Batista Pereira, genro de Rui Barbosa e dono de uma revista ilustrada. A partir de en-tão, passou a se interessar pelo jornalismo. Trabalhou como jornalista e escreveu di-versos artigos para o jornal “Folha de S. Paulo”. Faleceu em São Paulo em 1º/9/1980.
San Leandro; praça
Cidade dos Estados Unidos considerada “irmã” de Ribeirão Preto.
Santana; travessa
Município do Estado da Bahia. Antônio da Costa Xavier tinha uma fazenda, onde nasceu um arraial. O arraial pertenceu ao distrito de São Gonçalo, do município de Rio das Éguas, tomando o nome de Santana dos Brejos. Foi a capela existente elevada à categoria de Freguesia. A Lei Estadual de 1901 concedeu foros de cidade à Vila de Santana dos Brejos. Pelos Decretos Estaduais de 1931, o nome foi alterado
Santarém; travessa
Município do Estado do Paraná. Em 1661, foi fundada a Companhia de Jesus na foz do rio Tapajós, onde se localizava a aldeia dos Tapajós, e hoje se situa o município de Santarém. Em 1775, a aldeia dos Tapajós passou a ser Vila de Santarém, mas a elevação se deu, em 1758. Foi elevada à Cidade em 1848.
Santo Bortolim; rua
Nasceu no distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, SP. Foi, por mais de 30 anos, funcionário da prefeitura. Faleceu na mesma cidade.
Santo Lania Sobrinho; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 21/10/1925. Filho de Antonino Lania e Angelina Geraci Lania, trabalhou com radiologia hospitalar. Administrador dos negócios da família, que exportava essência de frutas cítricas para os EUA, foi um dos pioneiros na construção de prédios com 3 andares e na fabricação de tubos e ladrilhos. Faleceu em um acidente automobilístico, na estrada de Araraquara, próximo a Guatapará.
Santo, Frei; rua
Nasceu em Ricón de Olivedo, Espanha, em 1º/11/1863 e chegou a Ribeirão Preto no dia 19/5/1899. Superior da Ordem dos Agostinianos Recoletos, foi o construtor da Igreja São José. Substituiu o Vigário da Paróquia de Ribeirão que, na época, se encontrava muito doente. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 24/7/1934.
Santos; rua
Município do Estado de São Paulo. Dr. Joaquim Pereira Lima e Brás Cubas, em 1543, companheiros de Martin Afonso de Souza, criaram um hospital no povoado e o chamaram de Todos os Santos. Este hospital foi construído para atender os marinheiros que adoeciam no nordeste da ilha de São Vicente, onde hoje se localiza o centro comercial de Santos. A criação deste hospital foi o marco da fundação de Santos.
Santos Dumont; rua
Nasceu dia 20/7/1873, filho de Henrique Dumont e Francisca Santos. Passou parte de sua infância na Fazenda Dumont, então pertencente ao município de Ribeirão Preto. A propriedade, adquirida por seu pai, em 1879, foi uma das maiores produtoras de café, razão pela qual seu pai recebeu o título de 1º Rei do Café. Em 1892, mudou-se para Paris, onde estudou física, mecânica e eletricidade. Após várias experiências, em 1904, realizou o primeiro vôo com um aparelho mais pesado que o ar. Em 1906, depois de várias tentativas e acidentes, construiu o 14-Bis e realizou o célebre vôo em torno da Torre Eiffel, obra pela qual foi imortalizado. Suas experiên-cias conduziram-no para a criação e aperfeiçoamento de várias invenções, entre as quais o primeiro relógio de pulso, desenvolvido a pedido da empresa Cartier, de Paris. Em 1916, visitou o Brasil e realizou a primeira viagem de carro São Paulo-Ribeirão Preto. Saiu de São Paulo dia 30/5/1916, a bordo de um Fiat, em companhia de Antonio Prado Júnior, os Condes Armando Álvares Penteado e Silvio Penteado e o Major Luiz Fonseca. Chegaram a Ribeirão Preto, dia 7/6/1916, às 16 horas. Faleceu no Guarujá, SP, dia 23/7/1932
Sapucaia; travessa
Refere-se à árvore da família das lecitidáceas da floresta atlântica. Possui flores grandes, carnosas, pálidas e com estames fundidos. Seus frutos são comestíveis e sua madeira, ótima para obras externas.
Saraiva, Conselheiro; rua
Nasceu em Engenho Quitangá, Santo Amaro, BA, dia 1º/3/1823. Formou-se em direito em São Paulo. Foi eleito, em 1849, para a Assembléia da Província e, no ano seguinte, nomeado presidente da Província de Piauí. Foi também governador de Alagoas e, depois de vários cargos, passou a Conselheiro da Coroa. É conhecido pela lei que leva seu nome, Lei Saraiva, que reformou a Legislação Eleitoral, subs-tituindo o antigo sistema pelo de eleição direta. Era a favor da abolição dos escravos. Faleceu em Salvador, BA, dia 23/7/1895.
Sassafraz; rua
Palavra de origem tupi, que se refere a “canela”, “casca preciosa”. É uma variedade de canela, canela-sassafraz.
Saudade, da; avenida
Em 1897, foi denominada como avenida Saldanha Marinho, antigo “Caminho para Batataes”, que abrangia até poucas quadras após o córrego do Retiro. Em 1º/9/1892, foi aberto o cemitério da Saudade, por Arthur de Aguiar Diederichsen, intendente (prefeito) de Ribeirão Preto. Este cemitério foi o quarto do município, e o primeiro a ser instalado fora dos limites do Patrimônio da Matriz (quadrilátero central), no Núcleo Colonial Antônio Prado. A avenida da Saudade funcionava como eixo de circulação e, nela, foram erigidos a Igreja Santo Antônio e sua praça, a Igreja de Santo Antônio dos Pobres, o Asilo Padre Euclides e o Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Até a década de 1940, a avenida e seu entorno mantiveram suas características originais. Com a urbanização, o Núcleo Antônio Prado acabou desmembrado, dando origem ao bairro Campos Elíseos.
Schibuola; travessa
Nasceu em Rovigo, Itália, dia 17/1/1887. Filho de Fernando Schibuola e Elizabete Tinti, chegou ao Brasil ainda criança, residindo primeiro em Serra Azul e, mais tarde, em Ribeirão Preto. Trabalhou com carro de praça, puxado a cavalo, e como leiteiro. Depois comprou 5 alqueires de terra, onde plantou e vendeu seus produtos. Casou-se com Ermenegilda Ardengue e teve 13 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 25/9/1959
Schmidt; praça
O local ocupado hoje pela Praça Schmidt, entre os anos de 1884 e 1900, fez parte do complexo ferroviário da Companhia Mogiana, e era conhecido como Largo da Estação ou Praça da Estação. No centro da praça, havia um busto em bronze de Francisco Schmidt, roubado em 2007. O “Rei do Café”, como ficou conhecido Francisco Schmidt, nasceu em Bremem, Alemanha, em 3/10/1850, filho de Jacob Schmidt e Gertrudes Rauskold Schmidt. Em 1858, a família Schmidt chegou ao Brasil, para trabalhar na Colônia São Lourenço, na Fazenda Felicíssima, de propriedade do Comendador Luiz Antônio de Souza Barros, em São Carlos do Pinhal (atual São Carlos). Foi nesta fazenda que Francisco Schmidt entrou em contato com a cultura do café. Posteriormente, transferiu-se para a cidade de Belém do Descalvado (atual Descalvado), onde trabalhou na fazenda de Rafael Tobias Aguiar. Em 1873, casou-se com Albertina Kolh com quem teve 8 filhos: Gertrudes, Anna, Guilherme, Jacob, Albina, Arthur, Magdalena e Ernesto. A esposa, filha de imigrantes alemães, nasceu em Cubatão, SP. No ano de 1878, adquiriu um armazém de secos e molhados e, neste período, começou a trabalhar como corretor de café para a firma Theodor Wille e Co. Em 1889, vendeu o seu estabelecimento em Descalvado e comprou sua primeira fazenda, denominada “Bela Paisagem”, no município de Santa Rita do Passa Quatro. Passou a investir na compra e venda de fazendas e conseguiu, com isso, aumentar o seu capital. Em 1890, comprou, em sociedade com o Coronel Arthur de Aguiar Diederichsen, a Fazenda Monte Alegre (atual Museu do Café), até então de propriedade de João Franco de Moraes Octávio. Arthur Diederichsen vendeu sua parte na fazenda, e Schmidt tornou-se o único proprietário. Com o financiamento da firma Theodor Wille e Co., comprou inúmeras fazendas nos municípios de Ribeirão Preto, Franca, Brodowski, Orlândia, Arara-quara, Sertãozinho, Serrana, entre outros. Possuiu 62 fazendas, onde existiram, aproximadamente, 16 milhões de pés de café. Em 1913, era o maior produtor de café do Brasil e recebeu o título de “Rei do Café”. Além do café, implantou o primeiro engenho de açúcar da região, em Sertãozinho, em 1906 (Engenho Central, no atual município de Pontal), e dedicou-se também à pecuária e ao cultivo de algodão. Em 1901, foi nomeado, pelo então presidente da República, Campos Sales, coronel-comandante da 72ª Brigada de Infantaria da Guarda Nacional. Foi vereador em Ribeirão Preto por 6 legislaturas, sendo nomeado presidente da Câmara Municipal em 2 mandatos. Em 1899, apresentou uma indicação à Câmara Municipal para aquisição da mata existente no Morro do Cipó. Em 1895, junto com o Coronel Vir-gílio da Fonseca Nogueira, Doutor Luiz Pereira Barreto, Augusto Ribeiro de Loiola, Flávio de Mendonça Uchoa, e outros, idealizou a construção do Theatro Carlos Gomes, inaugurado em 1897. Com a morte de sua esposa, em 1917, organizou com seus filhos, a Cia. Agrícola Francisco Schmidt, mudando-se, logo depois, para São Paulo, SP, onde faleceu no dia 18/5/1924.
Seabra; travessa
Município do Estado da Bahia. A primeira denominação da cidade foi Campestre e pertenceu ao município de Nossa Senhora do Livramento do Rio das Contas. Foi construída uma capela, a Nossa Senhora da Conceição de Campestre, e, a partir daí, foi criado o Distrito de Paz. O arraial foi elevado à categoria de Vila, com a deno-minação de Vila Agrícola de Campestre, em 1889. A mudança do nome foi em ho-menagem ao então governador do Estado, Doutor Seabra.
Sebastiana Cândida Branquinho; rua
Nasceu em Pedregulho, SP, em 26/10/1913. Filha de João Damasceno Branquinho e Dorcelina Ricardina Branquinho, morou na Fazenda Olhos D’Água. Em 1960, chegou a Ribeirão Preto e colaborou com atividades sociais da Igreja Coração de Maria. Ca-sou-se com José Metidieri e teve 6 filhos: Eracles, Maria Cândida, Zilma, Antonio, Maria José e João Dozinetti. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 19/12/1990.
Sebastiana Garcia, Professora; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 5/6/1898. Filha de Francisco Garcia e Amélia Garcia, formou-se, em 1918, na Faculdade de Ciências e Letras. Em 1922, iniciou o magistério, profissão na qual se aposentou, 33 anos depois. Faleceu na sua cidade natal no dia 22/1/1964.
Sebastiana Monteiro Faccioli; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 6/4/1916. Filha de Bernardo Monteiro e Amélia Maria Monteiro, trabalhou no antigo “Colégio Progresso” e na Faculdade de Direito “Laudo de Camargo”, onde se aposentou. Teve um filho: Pedro. Faleceu em Ribeirão Preto no dia 20/6/1989.
Sebastião, São; rua
Nasceu na França, em 256. Prestou serviço militar em Milão, Itália, onde foi nomeado capitão da primeira corte da Guarda Pretoriana, isto é, do próprio Imperador. Identifi-cado como cristão e denunciado ao Imperador Diocleciano, foi detido e forçado a abjurar sua fé. Foi destituído do cargo e entregue a um pelotão de soldados, que o despiram e o amarraram a uma árvore. Alvejaram-no com flechas e o abandonaram, julgando-o morto. Irene, mulher do mártir Cástulo, encontrou-o ainda com vida e o levou para casa, onde cuidou dele. Quando se sentiu restabelecido, voltou ao Impe-rador para reprovar sua atitude quanto aos cristãos e, novamente, foi condenado à morte. Faleceu a golpes de pauladas e bolas de chumbo, no ano de 303 d.C.
Sebastião Agenor Saheb; rua
Nasceu em Mogi Mirim, SP, dia 18/4/1919. Chegou a Ribeirão Preto, em 1945, e trabalhou na Cia. de Cigarros Flórida. Em 1951, fundou a CIRP (Companhia Imo-biliária de Ribeirão Preto). Participou da diretoria do Botafogo F.C., foi presidente do Clube Tabajara, do Conselho Deliberativo do Comercial F.C. e diretor-fundador da Revista “O Roteiro” 1952-1953. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no ano de 1974.
Sebastião Bruno Lacerda; rua
Nasceu em Igarapava, SP, dia 27/1/1943. Filho de Afonso Bruno de Lacerda e Abadia da Silva Bruno, chegou a Ribeirão Preto em 1962. Trabalhou como jornaleiro, cronista social, comerciante e cabeleireiro, por mais de 30 anos. Ganhou concurso de corte e penteado de cabelos no exterior. Foi proprietário de restaurantes e casas noturnas na cidade. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 7/8/1994.
Sebastião Corrêa; rua
Nasceu em 1915. Possuiu um estabelecimento comercial em Ribeirão Preto, onde faleceu no ano de 1959.
Sebastião de Souza Castro; rua
Nasceu em Pedregulho, SP, dia 16/9/1916. Filho de Constantino de Souza Prado e Joana Maria de Jesus, foi funcionário da Prefeitura Municipal. Casou-se com Floripes Gabriel de Castro e teve 2 filhos: Aparecida Maria e João Donizete. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 10/3/1956.
Sebastião Dutra de Oliveira; rua
Nasceu em Bicas, MG, dia 19/3/1898, filho de Francisco de Oliveira e Ernestina F. de Oliveira. Foi lavrador e co-proprietário das Fa-zendas “Sant’anna”, “São José” e “Bela Vista”. Casou-se com Geny Dutra de Oliveira e teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/12/1972
Sebastião Dutra de Oliveira; rua
Nasceu em Bicas, MG, dia 19/3/1898, filho de Francisco de Oliveira e Ernestina F. de Oliveira. Foi lavrador e co-proprietário das Fa-zendas “Sant’anna”, “São José” e “Bela Vista”. Casou-se com Geny Dutra de Oliveira e teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/12/1972
Sebastião Fernandes; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/4/1904. Filho de Antônio Fernandes e Maria Magdalena Seixas Fernandes, trabalhou como contador. Casou-se com Idalina Fernandes e teve uma filha: Shirley. Faleceu em Ribeirão Preto no dia 5/8/1970.
Sebastião Ferreira Souto; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 10/9/1891, filho de Candido Ferreira Souto e Maria Cândida M. Souto. Funcionário da Delegacia da Saúde, casou-se com Maria Aparecida Custódio Souto e teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 26/6/1990.
Sebastião Leite; rua
Nasceu em Batatais, SP, dia 3/11/1915. Foi servente de pedreiro do Grupo Escolar Sinhá Junqueira. Casou-se com Maria da Silva Costa e teve 6 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1969.
Sebastião Marques Alves; rua
Casou-se com Glauce Dias Alves e teve 3 filhos. Faleceu, em Ribeirão Preto, SP, vítima da violência urbana, quando quis proteger o bem público de marginais que queriam deteriorá-lo, em 31/12/1997.
Sebastião Martins Viana; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 21/12/1902, filho de Nilo Gonçalves da Silva Ferreira Vianna e Ana Osório Ferreira Vianna. Cartorário e, posteriormente, tabelião do 4º Tabelionato de Notas, fez uma doação muito generosa de um terreno para a construção de um salão ao lado da Igreja de São Paulo Apóstolo, que se chamou “Salão Ipê”. Casou-se com Maria Izabel Oliveira Vianna e teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 24/1/1976.
Sebastião Morais Júnior; rua
Nasceu em Jaboticabal, SP, dia 15/8/1947 e chegou a Ribeirão Preto em 1960. Casou-se com Ana Rita Teixeira Morais e teve 2 filhos: Luiz Augusto e Leonardo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.
Sebastião Ponton; rua
Nasceu na Áustria em 3/10/1883 e chegou a Ribeirão Preto em 4/2/1887. Funcionário da Companhia de Estrada de Ferro Mogiana, casou-se com Sofia Dering Pontom com quem teve 10 filhos.
Sebastião Venturi; avenida
Sebastiãozinho do Botafogo. Grande torcedor do Botafogo F.C. de Ribeirão Preto, morador da Vila Tibério, ficou conhecido como animador da torcida e torcedor-símbolo do seu time.
Segundino Gomes; rua
Nasceu na Espanha em 27/5/1875. Foi funcionário da Prefeitura Municipal durante 55 anos, trabalhando como feitor de limpeza pública e ali se aposentou. Recebeu o diploma do mais antigo residente da cidade. Naturalizou-se brasileiro em 1944, casou-se com Alice Rosa e teve um filho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 30/6/1965.
Senhorinha Bonfim; rua
Filha de Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim. Herdeira da Fazenda Santa Silveira, foi doadora de terras para a construção de igreja, cemitério e outras benfeitorias. Seu pai foi o fundador da Vila Bonfim, hoje Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto.
Serafim Henrique Mattos; rua
Nasceu em 14/3/1898, filho de Manoel Henrique de Mattos e Albina Mendonça de Mattos, imigrantes portugueses. Foi agricultor, produzindo cereais diversificados, político e administrador regional em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto. Suplente de vereador (1948-1951), pelo Partido Janista, foi juiz de paz e 2º suplente do subdelegado de polícia. Responsável pela doação do terreno para a construção do asilo de Bonfim Paulista, sendo um dos fundadores. Faleceu em 14/8/1983.
Serafim Tasqueti; rua
Nasceu em Cravinhos, SP, dia 18/7/1922. Filho de José Tasqueti e Carolina Fabri Tasqueti, chegou a Ribeirão Preto no ano de 1935. Trabalhou na construção com Hélio Foz Jordão. Casou-se com Nidia Rigobelo Tasqueti e teve 6 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 26/10/1988.
Serafim Teixeira da Cunha; rua
Nasceu em Borba, Portugal, dia 15/2/1891. Filho de José Teixeira e Maria Teixeira da Cunha, chegou ao Brasil em 1912. Trabalhou como Ferroviário da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Casou-se 2 vezes: com Maria da Glória Teixeira, com quem teve 3 filhos, e com Emília Gonçalves Teixeira da Cunha, com quem teve um filho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 12/1/1962.
Sérgio Achê; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 19/3/1928, filho de Martha Achê e Manoel Achê. Foi um dos pioneiros no transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto, através da Empresa de Ônibus Achê. Casou-se com Elza Ramos Achê e teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 6/12/1986
Sérgio Balduino; rua
Nasceu em 28/6/1945. Foi funcionário público municipal, trabalhando, durante 15 anos, no Pronto Socorro Municipal, e mais 15 anos, na Santa Casa de Misericórdia. Trabalhou também no Laboratório Americano de Farmacologia (Farmasa). Casou-se com Célia Conceição de Lima Balduino e teve 2 filhos. Faleceu em 23/12/1996.
Sergipe; rua
Estado brasileiro que se localiza na região Nordeste. Esta área pertenceu à capitania doada por Dom João III a Francisco Pereira Coutinho, em 1534, e que, compreen-dendo também a Bahia, foi reintegrada à Coroa em 1548. A colonização de Sergipe surgiu da necessidade da ligação de Salvador e Olinda. Em 1763, Sergipe foi novamente anexado à Bahia, recuperando sua autonomia em 1820. A capital foi transferida para Santo Antônio de Aracaju em 17/3/1855, hoje Aracaju.
Seringueiras; avenida
Referente à árvore da família das uforbiáceas, de folhas compostas e flores pe-quenas. Possui uma grande cápsula com sementes ricas em óleo; madeira branca e leve, de cujo látex se fabrica a borracha.
Serra Negra; rua
Município do Estado de São Paulo. A denominação de Serra Negra, a princípio atribuída a toda a região e depois ao município, é devida às ramificações da Serra da Mantiqueira, existentes na localidade. Data da fundação de 1821, terminando com a construção de uma capela, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, por volta de 1828.
Sertãozinho; rua
Município do Estado de São Paulo. A fundação da cidade data de meados de 1877, com a doação de 12 alqueires e meio de terras em nome de Nossa Senhora Apare-cida e a construção de uma capela. Este núcleo de povoação foi elevado a Distrito de Paz, em 1885, e a Município, em 1897. A cidade recebeu várias denominações: Capela, Engenho Nossa Senhora Aparecida de Sertãozinho e, finalmente, Sertãozinho.
Sete de Agosto; praça
Foi nessa data, 7/8/1680, que ocorreu o combate na colônia de Sacramento, RS, no rio da Prata, entre brasileiros e uruguaios. Foi uma luta sangrenta que resultou na morte de várias pessoas.
Sete de Setembro; rua
Homenagem à data da Independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I em 7/9/1822.
Sétimo Faraoni; rua
Nasceu em 1914. Ficou conhecido como Mário Faraoni e casou-se com Angélica Tonelli Faraoni. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 15/2/1973.
Severiano Joaquim Bruno; rua
Nome indicado no projeto de lei nº 97, em 1958, como um dos fundadores de Ribeirão Preto. Contudo, possivelmente trata-se de um equívoco, pois, os estudos apontam pa-ra duas situações: com o sobrenome “Bruno”, existe a referência a Ignácio Bruno da Costa que, com sua mulher Maria Izidoria de Jesus, fizeram uma doação, em 19/4/1853, para a constituição do Patrimônio. A outra situação remete-nos ao nome de Severiano Joaquim da Silva, casado com Gertrudes Maria Theodora, como doador de terras da fazenda Barra do Retiro Abaixo, em 16/4/1853, para a formação do patrimônio de São Sebastião de Ribeirão Preto, portanto, um dos fundadores de Ribeirão. Conclui-se que o nome Severiano Joaquim Bruno resulta de um erro de grafia.
Severino Amprino; rua
Nasceu em Turim, Itália. Chegou ao Brasil em 1º/1/1879 e estabeleceu residência em Ribeirão Preto. Foi comerciante e instalou uma das primeiras fábricas de calçados na cidade, sendo um dos pioneiros neste ramo. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 14/3/1970.
Severino Joaquim da Silva; rua
Nome indicado na Lei nº 2.198 de 6/2/1969, como um dos fundadores de Ribeirão Preto. Contudo, possivelmente trata-se de um equívoco na grafia, pois, os documen-tos, até o momento pesquisados, apontam para o nome de Severiano Joaquim da Silva, casado com Gertrudes Maria Theodora, como doador de terras da fazenda Barra do Retiro Abaixo, em 16/4/1853, para a formação do Patrimônio de São Se-bastião de Ribeirão Preto e edificação da Capela. Essa doação foi aceita pela Igreja Católica, portanto o mesmo é considerado um dos fundadores de Ribeirão Preto
Sibipirunas, das; avenida
Referente à árvore da família das leguminosas, da floresta atlântica. Possui flores amarelas vistosas dispostas em penículas. Apesar de escura e forte, a madeira é preferida como ornamental.
Sidnei Aparecido Noccioli; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 27/8/1957, filho de Orfeu Noccioli e Íris de Lima Noccioli. Funcionário da “Oficina de Bombas Injetoras Noccioli” e membro do Clube do Motocross. Faleceu em Ribeirão Preto em 4/5/1986.
Sidnei Montans Zucoloto; rua
Nasceu em Altinópolis, SP, dia 29/5/1940. Filho de Alfério Antônio Zucoloto e Maria Nadyr Montans Zucoloto, foi vereador em Ribeirão Preto (1983-1988). Casou-se com Magali de Oliveira Zucoloto e teve 4 filhos: Paulo, Eduardo, Renato e Roberta. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 24/9/1995.
Silva Gusmão; rua
Nasceu em Fortaleza, CE, em 1841. Filho de Joaquim Estanislau da Silva Gusmão e Anna da Silva Gusmão, formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Residiu na cidade de Resende, RJ, onde clinicou e também foi político (3º suplente de vereador). Transferiu-se para Ribeirão Preto, onde montou um dos pri-meiros consultórios médicos da cidade, após a apresentação da carta que o habilitou a exercer a medicina, em 7/7/1888. Foi eleito presidente da Câmara de 1881 a 1885, como suplente de vereador de 1885 a 1886. Presidente na Legis-latura de 1887 a 1890, resignou o cargo de ve-reador por ofício de 21/10/1889. Transferiu-se para Guaratinguetá, SP, de onde foi para a Guerra do Paraguai. Médico voluntário no batalhão de Du-que de Caxias, tornou-se tenente-coronel. Re-tornou para Ribeirão Preto e reassumiu o cargo de vereador em 5/8/1882. Médico Parteiro e Operador, Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Rosa, foi condecorado com a Medalha da Companhia do Paraguai. Cirurgião-honorário do Corpo Médico do Hospital da Misericórdia do Rio de Janeiro, casou-se com Edwirges Carolina Dias da Costa e teve 11 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 4/5/1899.
Silveira Martins; rua
Nasceu no Rio Grande do Sul em 5/8/1834. Formou-se em direito pela Faculdade de São Paulo. Foi advogado, orador, político, deputado provincial e geral, ministro da Fazenda, conselheiro e senador do Império do Brasil (1880 a 1889). Faleceu em Montevidéu, Uruguai, dia 23/7/1901.
Silvéria, Santa; travessa
Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim loteou e doou parte de sua fazenda, denomi-nada “Santa Silvéria”, padroeira da região, para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, e para a paróquia onde foi erguida uma capela, para os fiéis da vila e re-gião. Essas terras localizam-se no atual distrito de Bonfim Paulista.
Silvério Neto; rua
Nasceu em Rifaina, SP, em 12/2/1925, filho de Olívio Silvério Guimarães. Começou trabalhando como barbeiro e foi telegrafista da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Mudou-se para Uberaba, MG, onde iniciou sua carreira como jornalista e radialista. Voltou a Ribeirão Preto e trabalhou em diversas rádios, destacando-se na PRA-7. Ajudou a trazer a retransmissora da TV Tupi para a mesma cidade. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ.
Silvio Alves de Aguiar; rua
Nasceu em São Carlos, SP, dia 6/2/1909. Foi secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, membro da Loja Maçônica Estrela D’Oeste, em Ribeirão Preto, e atuou como diretor do Lar Anália Franco. Casou-se 2 vezes: com Maura L. Aguiar teve uma filha: Vera Lúcia e com Leonilda M. Aguiar teve um filho: Silvio. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 15/4/1980.
Silvio Aoyama, Doutor; rua
Nasceu em Lins, SP, dia 17/8/1917, filho de Mandiro Aoyama e Stao Aoyama. Formou-se em odontologia e tinha seu consultório no centro de Ribeirão Preto. Faleceu nesta cidade em 2/6/1981.
Silvio Augusto Faccio; rua
Nasceu em Vicenza, Itália, em 13/12/1886. Filho de Domenico di Pietro e Giusepina Faccio, chegou ao Brasil com cinco anos de idade. Comerciante no ramo de vendas de botas, possuía um estabelecimento denominado “O Rei da Bota”. Casou-se com Maria Flosi e teve 6 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 26/6/1972.
Silvio Júlio Cecchi; rua
Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 21/6/1908. Filho de Sílvio Cecchi e Adelina Grassi Cecchi, foi um dos fundadores da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, na qual tocou violino. Casou-se com Aurora de Lucca Cecchi e teve 2 filhos: Sylvio e Luís. Faleceu nesta cidade em 21/8/1966.
Silvio Maia Campos; rua
Nasceu em Cravinhos, SP, dia 15/3/1934. Filho de Maria Maia Campos e Amadeu de Souza Campos, foi cirurgião-dentista e professor. Recebeu o título de Doutor em Ciências junto à FFORP; livre-docente; professor adjunto e titular pela FFORP/USP. Foi membro da Comissão do Projeto de Fluoretação da água de abastecimento de Ribeirão Preto. Casou-se com Mariângela Nema Maia Campos e teve 3 filhas.
Simão, São; rua
Município do Estado de São Paulo. Simão da Silva Teixeira perdeu-se nas matas da região. Em grande perigo, prometeu que, se fosse salvo, ergueria uma capela com o nome do santo de seu nome. Conseguiu se salvar e doou mil alqueires de terra para a formação do patrimônio e construção de uma capela. O povoado foi elevado à categoria de Curato, em 14/5/1835, e a Distrito de Paz do município de Casa Branca. Tornou-se Município em 1865 e Comarca pela lei 63, de 12/5/1877, dando a sua instalação a 20/12/1878.
Sinhá JunqueiraSinhá Junqueira; rua
Nasceu em Franca, SP, filha de Martiniano Francisco da Costa e Maria Rita da Costa. Casou-se em 1891, com seu primo, Francisco Maximiano Junqueira (Coronel Quito Junqueira), e fixou residência na Fazenda da Serra. Em 1912, o casal adquiriu, de Carlo Barberi, um imóvel a rua Duque de Caxias. Construíram um palacete, cujas obras terminaram em 1932 (atual Biblioteca Altino Arantes). Com o falecimento de seu esposo, em posteriormente denominada Fundação Maternidade Sinhá Junqueira (esquina da rua Sete de Setembro com Bernardino de Campos). Contribuiu ainda na campanha promovida por Assis Chateaubriand para aquisição de obras para o MASP (Museu de Arte de São Paulo). Foi também a responsável pela instalação da Biblioteca Alti-no Arantes no prédio onde residiu com seu marido. Em 14/7/1952, converteu seus haveres em uma fundação social “Sinhá Junqueira”, com a finalidade de dar assistên-cia completa a seus empregados, bem como auxiliar organizações filantrópicas e culturais de diversas localidades. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 8/11/1954. 1938, Theolina tornou-se sua única herdeira, uma vez que o ca-sal não teve filhos. Em 1940, Sinhá Junqueira, como era popularmente conhecida, dando continuidade ao projeto de seu marido de construir uma entidade assistencial para crianças pobres, adquiriu a Fazenda Morro da Vitória, no bairro Tanquinho, para a construção do Educandário Quito Junqueira. As obras foram iniciadas em 1941 e a inauguração se deu em 19/11/1943. Neste mesmo ano, doou uma alta quantia em dinheiro para a construção de um Centro de Puericultura na cidade,
Sinimbu; travessa
Palavra de origem tupi, que se refere ao “camaleão” e à “iguana”.
Siqueira Campos; rua
Nasceu em Rio Claro, SP, dia 18/5/1898, filho de Raimundo Pessoa de Siqueira Campos e Luisa Freitas de Siqueira Campos. Em 1916, entrou para a Escola Militar do Rio de Janeiro. Foi nomeado juiz da auditoria de Guerra da 1ª Região Militar. Participou da Revolta Paulista de 1924, da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana e da “Coluna Prestes”. Faleceu, dia 10/5/1930, em um acidente aéreo, durante a Revolução de 1930.
Siqueira, Monsenhor; rua
Nasceu em Santa Branca, SP, dia 1º/11/1847, filho de Bibiano de Siqueira Martins e Ana Cândida Martins. Sucedeu ao Cônego Nunzio Grecco, por nomeação do Bispo de São Paulo, Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Depois, foi nomeado vigário de Santa Branca, mas retirou-se um ano e meio depois, por motivos de saúde. Foi secretário do Bispo Lino. Voltou à paróquia de Santa Branca e também foi vigário em São Bento do Sapucaí. Chegou a Ribeirão Preto em 1890. Depois de 1890, a Câmara Episcopal de São Paulo autorizou o padre a erigir pia batismal e a celebrar batizados nas capelas da região. Em 1894, foi vigário da nova Comarca Eclesiástica de São Sebastião do Ribeirão Preto. Em 1895, foi nomeado João Nepomuceno de Souza, vigário da paróquia em virtude do afastamento do padre Siqueira, para tratamento de saúde. Retornou em 1900 e participou ativamente da construção da nova Matriz. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 15/8/1929.
Síria; rua
País da Ásia Ocidental (Oriente Médio). A antiga Síria foi a terra dos ameritas, ara-meus, fenícios e hebreus. Depois de uma sucessão de invasões, o país foi unificado por Alexandre, o Grande, em 331 d.C. Caiu, mais tarde, sob o domínio romano, tor-nando-se parte do Império Bizantino. No século VII, o país foi conquistado pelos árabes e tornou-se centro de um vasto domínio muçulmano.
Sisal do; travessa
Fibra têxtil extraída do agave. É utilizado na fabricação de cordas, barbantes, tapetes e também no preparo da pasta celulótica, para fabricar papel e cortisona.
Soares Romeu, Doutor; rua
Nasceu em Lorena, SP, dia 3/3/1886. Formou-se pela Escola Politécnica de São Paulo. Dirigiu a repartição de obras municipais de Ribeirão Preto, exercendo os cargos de engenheiro municipal e diretor de obras. Projetou e construiu o Paço Mu-nicipal (1915-1917). O prédio destinou-se à sede da Câmara dos Vereadores, à Prefeitura, à Procuradoria e a outros órgãos de decisão política. A escolha do nome foi uma homenagem ao Barão do Rio Branco. Em 1910, foi professor substituto de física e química e, em 1934, professor interino de física na Escola Politécnica. Foi o encarregado dos cursos de geometria e física da USP-RP, além de escrever para algumas revistas como: “Revista Politécnica” e “Machinary”, de Londres.
Sobral; travessa
Município do Estado do Ceará. A região foi povoada pelas famílias que vieram por causa da guerra contra os holandeses. Construiu-se um casarão enorme com vários agregados. Desta construção, nasceu Sobral. Em 1740, já existia o Arraial em volta do casarão. Ergueu-se uma Igreja em 1746, passando então o nome do arraial para Nossa Senhora da Conceição de Caiçara. Elevou-se à categoria de Cidade em 1841 e, em 1915, foi sede do Bispado.
Sociedade Socorros Mútuos; rua
Referente à sociedade que visava à ajuda mútua entre imigrantes italianos e seus compatriotas na cidade de Ribeirão Preto. Os associados recebiam ajuda em assistência médica e remédios entre os membros da Sociedade. Em 1895, foram reunidos os representantes de duas instituições, a Sociedade Príncipe Amado e Sociedade Umberto I, com a finalidade de uni-las. Surgiu assim a “Societá Operária di Mutuo Socorro e Beneficienza Uniore Italiana”. Em 1941, com o advento da Segunda Guerra Mundial e devido ao fato de o Brasil estar contra a Itália, a Sociedade mudou de nome para “Sociedade Socorros Mútuos”.
Sofia de Moraes Rodrigues; rua
Nasceu na Bahia, filha de Antônio Moraes e Maria Batista Moraes. Trabalhou como costureira. Casou-se com Eráclito Rodrigues Rocha e teve 3 filhas.
Sorocaba; rua
Município do Estado de São Paulo. Em 1654, o bandeirante Baltazar Fernandes mudou-se para a região, onde hoje se situa a cidade, e ali construiu a primeira Igreja em honra de Nossa Senhora da Ponte. Em 1842, foi elevada à condição de Cidade e à criação de Comarca, em 1871. Palavra de origem tupi, que significa “terra fundida” ou “rasgada
Stefano Baruffi; rua
Nasceu em Gênova, Itália, em 1889. Chegou ao Brasil em 1899. Foi comerciante no ramo de bicicletas. Casou-se com Maria Baruffi e teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 5/1/1955.
Sumaré; avenida
Município do Estado de São Paulo. O nome original do município era até então, Rebouças, em homenagem a Antônio Pereira Rebouças Filho. A mudança deu-se pelo fato de que não poderia haver mais de um município no Brasil com o mesmo nome. Foi adotado então o nome Sumaré, que é o nome de uma espécie de orquídea, muito comum na região.
Suv; rua
Fundada em 3/10/1903, em Ribeirão Preto. Na época das fazendas de café, passavam pela área da cidade os “cametás” (viajantes), importantes para o comércio. Por isso, fundou-se a SUV, que tinha como objetivo ajudar esses comerciantes.
Sylvio Ribeiro, Doutor; praça
Nasceu em Batatais, SP, dia 22/1/1898, filho de Alfredo Ribeiro da Silva e Elisa Albertina da Costa Ribeiro. Formou-se engenheiro em São Paulo. Vereador, presidente da Câmara em Altinópolis, SP, e deputado, trabalhou como secretário do Doutor Adhemar de Barros. Responsável pela doação de terrenos para construção de igrejas e posto de saúde em Altinópolis. Em Ribeirão Preto, também fez doações para a construção de uma igreja, do Parque Infantil da Lapa, da cadeia pública, do Grupo Escolar e do Parque Infantil do bairro Vila Virgínia. Casou-se com Laudelina Palma Ribeiro.